Em 29 de setembro de 1940, há 73 anos, o Internacional enfrentava o Cruzeiro, no estádio da Timbaúva, pelo campeonato municipal. Era o início do Rolo Compressor, e o Colorado vencia com certa facilidade. Castillo, de pênalti, havia marcado aos 35' do 1º tempo, e o mesmo jogador ampliou aos 37'. A torcida colorada, que já era famosa por sua ativa participação nos jogos, aplaudia os atletas colorados e vaiava os cruzeiristas.
Na volta do intervalo, a torcida colorada recebeu o time do Cruzeiro com mais vaias. O lateral-esquerdo Vinícius, irritado, fez gestos ofensivos para os torcedores. O ato foi flagrado por um inspetor de polícia, que comunicou o ocorrido ao delegado Renato Souza. Imediatamente o delegado deu voz de prisão ao atleta, dando início a uma confusão que paralisou a partida por 30 minutos. O Cruzeiro até aceitava perder Vinícius, mas queria o direito de substituí-lo por outro atleta, já que ele estava sendo punido pela polícia, e não pelo juiz. Mas a partida afinal recomeçou com o Cruzeiro com dez em campo.
Na 2ª etapa, o Colorado ampliou a vantagem. Aos 7', Álvaro fez 3x0. Ordovás ainda descontou aos 16', mas Carlitos (25') e Tesourinha (28') fecharam o placar: Internacional 5x1.
Essa situação não chegava a ser novidade no futebol da capital. No início da temporada de 1936 a polícia gaúcha havia decidido considerar faltas violentas como agressão, e os atletas agressores seriam presos em flagrante. Em 1º de maio de 1936, em outro Internacional x Cruzeiro, antes do início da partida o delegado responsável pelo policiamento do jogo, Amantino Fagundes, ingressou no gramado e, em frente ao juiz, alertou os jogadores do risco de prisão em caso de faltas violentas. A AMGEA (Associação Metropolitana Gaúcha de Esportes Atléticos), que organizava o campeonato da cidade, reagiu, dias depois, alegando que a polícia não tinha o direito de estender sua jurisdição para dentro do campo. Somente após um acordo entre a AMGEA e o chefe de Polícia do estado, delegado Poty Medeiros, a situação normalizou-se e os juízes voltaram a ser a autoridade máxima dentro do jogo.
Mas retornando ao Internacional x Cruzeiro de 1940...
No final do jogo, mais confusão. O zagueiro colorado Alfeu denunciou que havia sofrido tentativa de suborno por parte de dirigentes gremistas, e que mais três atletas colorados (Marcelo, Magno e Assis) haviam sido procurados para "facilitarem o jogo" no clássico da rodada seguinte. No dia do Gre-Nal, apenas o goleiro Marcelo não jogou, pois o titular Júlio, fora das últimas três partidas, voltou ao time. E o Colorado venceu por 4x3.
domingo, 29 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
José Pinheiro Borda, o Coração do Gigante
Em 28 de setembro de 1897, nasceu em Portugal o menino José Pinheiro Borda. Em 1929 Pinheiro Borda mudou-se para o Brasil. Chegou a Porto Alegre como representante comercial de uma firma carioca, e acabou se estabelecendo na cidade, onde abriu uma casa de fazendas no antigo Caminho Novo (atual Rua Voluntários da Pátria). Logo tornou-se um apaixonado torcedor colorado, e ferrenho antigremista. Costumava declarar publicamente: "Jamais entrarei no estádio deles". Era daqueles torcedores que não perdia treino, e era amigo da maioria dos jogadores. Também costumava auxiliar famílias de torcedores pobres, no legítimo espírito do Clube do Povo.
Sócio do clube, acabou por ser eleito conselheiro. Na década de 1950 chegou à presidência do Conselho Deliberativo do clube. Várias vezes foi convidado para concorrer à presidência do clube, mas jamais aceitou. Para ele, bastava ser colorado. O próprio Borda definia esse sentimento: "Eu me sinto orgulhoso de ser colorado. Apenas isso. Para mim, ser colorado é a maior coisa do mundo. Maior ainda porque eu posso falar e falando eu posso dizer isso." Mesmo depois de tornar-se dirigente, continuou sem frequentar o estádio gremista. Em dia de Gre-Nal no Olímpico, ficava com os jogadores, na concentração, até a hora da partida para o estádio. Aí ele se dirigia para a colina dos cemitérios da cidade, e de dentro de um deles, conseguia vislumbrar, ao longe, alguns lances da partida.
Borda também era um conhecido turfista. Foi um dos responsáveis pela construção do Hipódromo do Cristal, inaugurado em 1959, e foi presidente do Jockey Club de Porto Alegre em 1960 e 1961. Era chamado pela imprensa o "incansável José Pinheiro Borda". Em seu mandato enfrentou tempos difíceis com o decreto antiturfe de Jânio Quadros, que quase levou a falência a maioria dos Jockeys Clubs do país. Também negociou com a prefeitura e Câmara Municipal a questão do terreno dos Moinhos de Vento, onde se localizou o antigo hipódromo. Mas em dezembro de 1961 perdeu as eleições onde buscava a reeleição para Indemburgo de Lima e Silva, por 468 a 433 votos.
Em 1962 o Internacional pretendia tirar o Beira-Rio dos sonhos e transformá-lo em realidade. José Pinheiro Borda foi o nome lembrado para ser presidente da Comissão de Obras, pela sua experiência na construção do Hipódromo do Cristal. Mesmo assim, foi necessário um grande esforço para convencê-lo de assumir esse cargo, pois se achava velho demais para a função. Somente após uma longa sessão do Conselho Deliberativo, com discursos emocionados de tradicionais colorados, Borda aceitou a missão, em junho de 1962.
Em pouco tempo, Pinheiro Borda organizou a Comissão do Estádio, e começou a lutar para conseguir fundos para a obra. Enfrentava com orgulho e confiança as provocações gremistas de que estava vendendo boias cativas, quando lançou a venda de cadeiras cativas e títulos patrimoniais do futuro estádio. Borda percorreu boa parte do interior do estado, conclamando todos os colorados a colaborarem com a construção do Gigante. Também era presença constante na imprensa, divulgando o estádio e pedindo colaborações. Após o lançamento da pedra fundamental do estádio, em julho de 1963, Borda costumava passar várias horas por dia junto ao gigante que nascia.
Origem da foto: http://memoriadointer.blogspot.com/
Nome respeitado por todos os colorados, em outubro de 1963 chegou a ser cogitado como candidato de consenso à presidência do clube, evitando a disputa entre Manoel Tavares e Salvador Lopumo, mas preferiu continuar chefiando as obras do estádio. Em 12 de dezembro de 1963 recebeu o título de "Cidadão de Porto Alegre" da Câmara Municipal. Dias depois, ficou em 2º lugar como desportista do ano na escolha do jornal Diário de Notícias, perdendo por um voto para Rudi Petry, diretor gremista.
Dedicado integralmente às obras do estádio, seguia os princípios que declarou em entrevista: "Esse estádio vai ficar pronto muito breve. Os colorados estão ajudando e o dinheiro entrando. E é dinheiro sagrado, no qual diretoria nenhuma colocará a mão".
Infelizmente, esse grande colorado não conseguiu realizar seu maior sonho: ver o estádio inaugurado. A sua última entrevista parecia antever o que aconteceria, quando Borda declarou: "Eu tenho três coisas que amo profundamente, a minha esposa, o Internacional e o Gigante da Beira-Rio. Nunca cometi pecados graves. Por isso, peço a Deus que me dê a graça de ver construído o Gigante". Mas uma doença surgida repentinamente derrubou rapidamente o grande colorado. Em 25 de abril de 1965 falecia José Pinheiro Borda. Internado desde o dia 10 no Hospital Moinhos de Vento, o coração do Gigante parou de bater as 8 horas da manhã. Velado nos Eucaliptos, seu enterro atraiu uma grande multidão. Após o corpo sair dos Eucaliptos, foi levado até às obras do Beira-Rio, para a triste despedida, antes de ser levado para o sepultamento no cemitério da Santa Casa. Em seu funeral discursaram Manoel Braga Gastal (presidente do Internacional), Fernando Jorge Schneider (presidente do Joquei Clube) e Renato Souza (prefeito em exercício da Capital). O Internacional declarou luto oficial de três dias, cancelando o amistoso com o Cerro de Montevidéu, marcado para 28 de abril.
Em 4 de maio de 1965, a diretoria do Internacional, presidida por Manoel Braga Gastal e tendo José Asmuz como vice-presidente de patrimônio – ad referendum do Conselho Deliberativo, conforme permitia o estatuto – nomeou ao novo estádio do clube como José Pinheiro Borda. Mas nunca houve a oficialização do nome, que segundo o próprio Braga Gastal, “não pegou”. Mas conhecendo a simplicidade e humildade de Pinheiro Borda, ele próprio certamente preferiria Gigante da Beira-Rio como nome do estádio.
Apesar de nunca ter sido oficializado, José Pinheiro Borda foi citado como nome do estádio no discurso do presidente José Alexandre Záchia, no jantar comemorativo ao 59º aniversário do clube.
Também em anúncios comerciais no dia da inauguração do estádio o nome de Pinheiro Borda foi citado.
Em homenagem a esse grande colorado, sem o qual dificilmente teríamos o Gigante, foi erguido um busto, na entrada do estádio, próximo ao Portão 1. O busto foi inaugurado em 24 de abril de 1966, antes mesmo da inauguração do estádio. O presidente do clube na época, Ephraim Pinheiro Cabral, assim se referiu a Pinheiro Borda: "Não resta a menor dúvida que Pinheiro Borda foi um dos maiores colorados de todos os tempos. Foi um dos artífices da grandeza do Internacional em todos os setores e em todos os sentidos".
As homenagens seguiram adiante. O Departamento de Excursões do Internacional, que organizava as excursões dos torcedores para os jogos fora de Porto Alegre, recebeu o nome de José Pinheiro Borda. O Jockey Club passou a realizar regularmente o Grande Prêmio José Pinheiro Borda. E em março de 1967 a Avenida Guaíba passou a se chamar rua José Pinheiro Borda.
No dia da inauguração do Beira-Rio, houve um evento oficial junto ao busto de Pinheiro Borda, pela manhã. Durante o dia, inúmeros foram os colorados que ajoelharam-se e rezaram junto ao busto, agradecendo ao abnegado colorado que deu a vida pelo estádio. Em 6 de abril de 2009, quando o estádio completou 40 anos, o busto de José Pinheiro Borda foi "reinaugurado". No local, além do busto do dirigente colorado, estavam placas de cimento com os nomes escritos à mão dos jogadores de Benfica, Peñarol e Seleções do Brasil, Hungria e Peru, que participaram do festival de inauguração do estádio (atualmente essas placas estão dentro do estádio, protegidas das oscilações do clima).
Em 2019, nas celebrações dos 110 anos do clube e dos 50 anos do Beira-Rio, o Internacional inaugurou a Praça José Pinheiro Borda, com a reinstalação do busto do ex-dirigente, entre o ginásio Gigantinho e o Centro de Eventos Arthur Dallegrave. Também foi enterrada no local a Cápsula do Tempo, uma urna acrílica com inúmeros documentos do Centenário colorado e da reforma do Beira-Rio (fotos, revistas, jornais, livros, etc), que ficarão lá até o bicentenário, em 4 de abril de 2109.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
A escalação clássica do Rolo Compressor
Em 27 de setembro de 1942, há 71 anos, o Internacional enfrentava o Força e Luz, nos Eucaliptos, pelo campeonato municipal. Com o empate em 2x2, o clube sagrou-se tricampeão municipal, invicto.
A temporada de 1942 foi a única onde a formação clássica do Rolo Compressor atuou: Ivo; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Russinho, Villalba, Rui e Carlitos. Nena, o zagueiro, foi descoberto na várzea no início do ano. E no final da temporada o meia Russinho abandonou o futebol. Essa equipe atuou em 12 partidas (9 pelo campeonato municipal, 2 pelo campeonato gaúcho, 1 amistoso), no ano de 1942, vencendo 10 e empatando 2. Marcou 55 gols. Também foi a primeira equipe a sagrar-se tricampeã gaúcha. A última vez que esse grupo atuou junto foi em um amistoso contra o Coritiba. perdemos por 7x4, mas a formação clássica não concluiu a partida. O goleiro Ivo lesionou-se e foi substituído por Ciscador. Com a formação clássica em campo do início ao fim, essa é a relação de partidas:
29.04 6x0 Nacional - Campeonato Municipal
10.05 7x1 Cruzeiro - Campeonato Municipal
07.06 4x2 Força e Luz - Campeonato Municipal
28.06 0x0 São José - Campeonato Municipal
09.08 8x2 Cruzeiro - Campeonato Municipal
16.08 4x0 Força e Luz - Campeonato Municipal
23.08 3x1 São José - Campeonato Municipal
30.08 4x2 Grêmio - Campeonato Municipal
27.09 2x2 Força e Luz - Campeonato Municipal
21.10 10x2 Floriano - Campeonato Gaúcho
25.10 4x1 Floriano - Campeonato Gaúcho
05.12 3x1 Atlético PR - Amistoso
O desempenho da equipe nos três turnos do campeonato municipal (com a escalação clássica e com outros atletas):
São José: 5x2, 0x0 e 3x1
Grêmio: 1x1, 4x2 e 4x2
Nacional: 6x0, 1x1 e 7x0
Cruzeiro: 7x1, 8x2 e 2x0
Força e Luz: 4x2, 4x0 e 2x2
A temporada de 1942 foi a única onde a formação clássica do Rolo Compressor atuou: Ivo; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Russinho, Villalba, Rui e Carlitos. Nena, o zagueiro, foi descoberto na várzea no início do ano. E no final da temporada o meia Russinho abandonou o futebol. Essa equipe atuou em 12 partidas (9 pelo campeonato municipal, 2 pelo campeonato gaúcho, 1 amistoso), no ano de 1942, vencendo 10 e empatando 2. Marcou 55 gols. Também foi a primeira equipe a sagrar-se tricampeã gaúcha. A última vez que esse grupo atuou junto foi em um amistoso contra o Coritiba. perdemos por 7x4, mas a formação clássica não concluiu a partida. O goleiro Ivo lesionou-se e foi substituído por Ciscador. Com a formação clássica em campo do início ao fim, essa é a relação de partidas:
29.04 6x0 Nacional - Campeonato Municipal
10.05 7x1 Cruzeiro - Campeonato Municipal
07.06 4x2 Força e Luz - Campeonato Municipal
28.06 0x0 São José - Campeonato Municipal
09.08 8x2 Cruzeiro - Campeonato Municipal
16.08 4x0 Força e Luz - Campeonato Municipal
23.08 3x1 São José - Campeonato Municipal
30.08 4x2 Grêmio - Campeonato Municipal
27.09 2x2 Força e Luz - Campeonato Municipal
21.10 10x2 Floriano - Campeonato Gaúcho
25.10 4x1 Floriano - Campeonato Gaúcho
05.12 3x1 Atlético PR - Amistoso
O desempenho da equipe nos três turnos do campeonato municipal (com a escalação clássica e com outros atletas):
São José: 5x2, 0x0 e 3x1
Grêmio: 1x1, 4x2 e 4x2
Nacional: 6x0, 1x1 e 7x0
Cruzeiro: 7x1, 8x2 e 2x0
Força e Luz: 4x2, 4x0 e 2x2
Artilheiros Colorados no Século XXI
Desde 01 de janeiro de 2001 até hoje o Internacional marcou 1461 gols. Foram 182 atletas que marcaram gols pelo Colorado, além de 18 adversários que acertaram as próprias redes. Eis a lista dos artilheiros:
1° | Leandro Damião | 87 | 2010-13 | |
2º | Fernandão | 77 | 2004-08 | |
3º | Nilmar | 65 | 2003-04 e 08-09 | |
4º | Alex | 58 | 2004-09 e 13 | |
5º | D'Alessandro | 56 | 2008-13 | |
6º | Alecsandro | 55 | 2009-10 | |
7º | Rafael Sobis | 48 | 2004-06 e 10-11 | |
8º | Taison | 36 | 2008-10 | |
9º | Índio | 33 | 2005-13 | |
10º | Iarley | 32 | 2005-08 | |
11º | Andrezinho | 32 | 2008-11 | |
12º | Fernando Baiano | 29 | 2002 | |
13º | Luiz Cláudio | 28 | 2001 | |
14º | Jorge Wagner | 24 | 2005-06 | |
15º | Forlán | 22 | 2012-13 | |
Giuliano | 22 | 2009-10 | ||
17º | Fabiano Costa | 21 | 2002 | |
18º | Tinga | 20 | 2005-06 e 10-12 | |
19º | Oscar | 19 | 2011-12 | |
20º | Daniel Carvalho | 18 | 2001-03 e 08 | |
21º | Adriano | 16 | 2007-08 | |
Diego | 16 | 2003-05 | ||
23º | Rentería | 14 | 2005-06 | |
Magrão | 14 | 2007-09 | ||
Fábio Pinto | 14 | 2001-02 | ||
26º | Flávio | 13 | 2003 | |
27º | Kléber | 12 | 2009-11 | |
Bolívar | 12 | 2006 e 09-12 | ||
Jefferson Feijão | 12 | 2003 | ||
Danilo | 12 | 2004 | ||
Élder Granja | 12 | 2003-07 | ||
Alexandre Pato | 12 | 2006-07 | ||
33º | Gavilán | 11 | 2003-04 | |
34º | Dátolo | 10 | 2012 | |
Dagoberto | 10 | 2012 | ||
Mahicon Librelato | 10 | 2002 | ||
Walter | 10 | 2009-10 | ||
Lê | 10 | 2001 | ||
39º | Gustavo | 9 | 2005-07 | |
Michel | 9 | 2006 | ||
Fred | 8 | 2012-13 | ||
Vinícius | 8 | 2003-05 | ||
Jackson | 8 | 2001 | ||
André | 8 | 2003 | ||
Adriano Gabirú | 8 | 2006-07 | ||
Léo | 8 | 2006-07 | ||
Fabiano Eller | 8 | 2006 e 09-10 | ||
48º | Juan | 7 | 2012-13 | |
Sorondo | 7 | 2007 e 09-10 | ||
Christian | 7 | 2007 | ||
Cleiton Xavier | 7 | 2002-04 | ||
Chiquinho | 7 | 2004 e 06 | ||
Wilson | 7 | 2003-05 | ||
54º | Fabrício | 6 | 2011-13 | |
Gilberto | 6 | 2011-12 | ||
Jô | 6 | 2011-12 | ||
Diogo Rincón | 6 | 2002 | ||
Ceará | 6 | 2006-07 | ||
Oséas | 6 | 2004 | ||
Márcio Mossoró | 6 | 2005-07 | ||
Edinho | 6 | 2004-05 e 08 | ||
Marcão | 6 | 2008 | ||
Leandrão | 6 | 2001-02 e 09 | ||
64º | Ricardo Goulart | 5 | 2011 | |
Bolatti | 5 | 2011 | ||
Zé Roberto | 5 | 2011 | ||
Rodrigo Moledo | 5 | 2011-13 | ||
Rafael Moura | 5 | 2012-13 | ||
Nei | 5 | 2010-12 | ||
Gil | 5 | 2007-08 | ||
Carlos Miguel | 5 | 2002 | ||
Cássio | 5 | 2002 | ||
Ronaldo | 5 | 2001-02 | ||
Souza | 5 | 2005 | ||
Edu | 5 | 2009-10 | ||
76º | Scocco | 4 | 2013 | |
Cassiano | 4 | 2012-13 | ||
Otávio | 4 | 2013 | ||
Jajá | 4 | 2012 | ||
Luiz Adriano | 4 | 2006 | ||
Fernando Cardozo | 4 | 2001 e 03 | ||
Marabá | 4 | 2004 | ||
Leandro Machado | 4 | 2001 | ||
Guiñazú | 4 | 2008-09 | ||
Sandro | 4 | 2008-10 | ||
Carlinhos | 4 | 2001 | ||
87º | Caio | 3 | 2013 | |
Josimar | 3 | 2012-13 | ||
Elton | 3 | 2012 | ||
Thiago Humberto | 3 | 2010-11 | ||
Glaydson | 3 | 2010-11 | ||
Danny Moraes | 3 | 2008-09 | ||
André Cruz | 3 | 2003 | ||
Edu Silva | 3 | 2003 | ||
Ricardinho | 3 | 2005 | ||
Wellington | 3 | 2004-05 | ||
Luiz Alberto | 3 | 2002 | ||
Wederson | 3 | 2001 | ||
Marco Aurélio | 3 | 2001 | ||
Silvinho | 3 | 2001 | ||
Juca | 3 | 2001 | ||
Mineiro | 3 | 2007 | ||
Pinga | 3 | 2007 | ||
Marcelo Cordeiro | 3 | 2009 | ||
Bolaños | 3 | 2009 | ||
Marquinhos | 3 | 2009 | ||
107º | Maurinho | 2 | 2013 | |
Willians | 2 | 2013 | ||
Gabriel | 2 | 2013 | ||
Cavenaghi | 2 | 2011 | ||
Guto | 2 | 2008 | ||
Talles Cunha | 2 | 2009 | ||
Danilo Silva | 2 | 2009 | ||
Sidnei | 2 | 2008 | ||
Wellington Monteiro | 2 | 2007-08 | ||
Wellington | 2 | 2007 | ||
Rubens Cardoso | 2 | 2006 | ||
Fabinho | 2 | 2006 | ||
Ediglê | 2 | 2005-06 | ||
Chris | 2 | 2002 | ||
Gil Baiano | 2 | 2001 | ||
Fabiano | 2 | 2001 | ||
Sangaletti | 2 | 2003 | ||
Cidimar | 2 | 2003 | ||
Diogo | 2 | 2004-05 | ||
Rodrigo Paulista | 2 | 2004 | ||
Ramon | 2 | 2008 | ||
Daniel | 2 | 2010 | ||
Espínola | 2 | 2001 | ||
Beto | 2 | 2001 | ||
Leandro Tavares | 2 | 2001 | ||
132º | Marcos Aurélio | 1 | 2012 | |
João Paulo | 1 | 2012 | ||
Sandro Silva | 1 | 2012 | ||
Lima | 1 | 2012 | ||
Ygor | 1 | 2012 | ||
Mike | 1 | 2012 | ||
Jackson | 1 | 2012 | ||
Mineiro | 1 | 2011 | ||
Guto | 1 | 2011 | ||
Vítor Júnior | 1 | 2013 | ||
Aírton | 1 | 2013 | ||
Maurides | 1 | 2013 | ||
Jorge Henrique | 1 | 2013 | ||
Marcelo | 1 | 2001 | ||
Fábio Rochemback | 1 | 2001 | ||
Ytalo | 1 | 2010 | ||
Bruno Silva | 1 | 2010 | ||
Eltinho | 1 | 2010 | ||
Wilson Matias | 1 | 2010 | ||
Rosinei | 1 | 2009 | ||
Álvaro | 1 | 2009 | ||
Bustos | 1 | 2008 | ||
Ângelo | 1 | 2008 | ||
Gustavo Nery | 1 | 2008 | ||
Talles Cunha | 1 | 2008 | ||
Clemer | 1 | 2008 | ||
Martin | 1 | 2007 | ||
João Guilherme | 1 | 2007 | ||
Hidalgo | 1 | 2007 | ||
Perdigão | 1 | 2007 | ||
Jean | 1 | 2007 | ||
Roger | 1 | 2007 | ||
Abu | 1 | 2007 | ||
Orozco | 1 | 2007 | ||
Galego | 1 | 2005 | ||
Tiago Saletti | 1 | 2004 | ||
Kauê | 1 | 2004 | ||
Rogério Gaúcho | 1 | 2004 | ||
Ismael | 1 | 2003 | ||
Clayton | 1 | 2002 | ||
Alexandre | 1 | 2002 | ||
Júnior Baiano | 1 | 2002 | ||
Tiago Freitas | 1 | 2002 | ||
Márcio Hahn | 1 | 2002 | ||
Cleitão | 1 | 2002 | ||
Duílio | 1 | 2002 | ||
Tim | 1 | 2001 | ||
Fábio Luciano | 1 | 2001 | ||
Rodrigo | 1 | 2001 | ||
Marcelo Santos | 1 | 2001 | ||
Fábio Nunes | 1 | 2001 | ||
Gols Contra | ||||
Sidraílson | 1 | Santa Cruz | 2013 | |
Juan Ignacio | 1 | J. Wilstermann | 2011 | |
Rodrigo | 1 | Palmeiras | 2011 | |
Bruno Aguiar | 1 | Sport | 2012 | |
Nei | 1 | Vasco | 2013 | |
Dudu Cearense | 1 | Goiás | 2013 | |
Edu Dracena | 1 | Guarani | 2001 | |
Vítor | 1 | América MG | 2002 | |
Vinícius | 1 | Vitória | 2004 | |
Duílio | 1 | Criciúma | 2004 | |
Émerson | 1 | Paraná | 2004 | |
André Leone | 1 | Goiás | 2005 | |
Radamés | 1 | Fluminense | 2006 | |
Daniel | 1 | Palmeiras | 2006 | |
Mosquera | 1 | Pachuca MEX | 2007 | |
Cadu | 1 | Ulbra | 2008 | |
Maurício | 1 | Coritiba | 2008 | |
Ibañez |
1 | Cerro URU | 2010 |
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Bem Mais Perto
Em 30 de julho de 1971, reta final do campeonato gaúcho, na sua coluna diária na Zero Hora, denominada Bola Branca, Mendes Ribeiro escreveu um texto sobre a diferença de rendimento de Internacional e Grêmio. O título da crônica era o mesmo desta postagem. E é muito interessante a conclusão a que ele chega:
"1. Não é a diferença de três pontos que, esta, matematicamente, não é decisiva. É a diferença entre um time e outro. Não. Não é a diferença do melhor para o que não é tão bom ou de um atleta superior em qualidade para outro que não seja tão perfeito. É a diferença da tranquilidade. O Internacional me dá a impressão de um quadro respaldado, sereno. O Grêmio, mesmo na vitória, parece acuado, exatamente o oposto de seu adversário. Mas respaldado em que se o comentarista nega que seja a diferença de três pontos e também nega a superioridade como base do respaldo? Na torcida, pura e simplesmente na torcida.
2. O Internacional é um time diferente. Está acostumado a ver sua torcida reclamar sempre, ganhando ou perdendo. Não é um pavilhão quieto, acomodado, de gravata, colarinho duro e medo de gritar. É um pavilhão de camisa esporte, sem camisa até, de gritaria aberta. Por isso, não é o bastante triunfar mas 'ganhar como a torcida quer e com quem a torcida quer'. O mérito de Dino e dos que estão mandando no Internacional foi exatamente este. Não contrariar os donos do time: os torcedores. Estão mortos, já a essa altura, os possíveis saudosistas dos mandarins. Este campeonato, no rumo que vai, será o mais facilmente conseguido dos três que ficarão acumulados. E conseguido sem brigas com o pavilhão, sem atrito de cúpula, sem grupos esbravejando contra grupos, sem pressões sobre a imprensa, sem entrevistas bombásticas, sem proibição de técnico falar, sem uma porção de coisas, as mesmas coisas que derrubaram os mandarins, mesmo os mandarins ganhando.
3. Foi tranquila a vitória do Colorado. Sem problemas maiores, natural com imensa superioridade. E cada dia que passa a diferença de pontos aumenta sem aumentar. Não há paradoxo. É que diminui a margem de pontos que podem ser perdidos e, consequentemente, o terreno para o Grêmio vai diminuindo. Nessa desesperança atual do Grêmio, a mesma, o Internacional ergueu o Beira-Rio. A torcida do Grêmio, eu sei, está reconstruindo o Olímpico, concluindo o ginásio e uma série de coisas. Porém é apática, quase que omissa. Quando as coisas preteiam, se omite. Quando vai bem demais o barco (lembram do hepta?) também esfria. Essa a diferença que vai para dentro de campo. Um time com o maior de todos os respaldos. Um pavilhão presente e atuante. Onde o dirigente sabe que está vigiado e o jogador sente que não está sozinho. Não estou insinuando que a direção do Grêmio necessite vigilância. Longe disso. Acho os dirigentes do Grêmio homens dignos, responsáveis, abnegados e, Flávio Obino, particularmente, entre outros, é uma das amizades que tenho em alta conta. É que o pavilhão do Internacional tem a malandragem que falta ao pavilhão do Grêmio. E malandragem, em futebol, é muito importante. Olhem bem os acontecimentos e acabarão por entender que cabe razão ao comentarista. Até amanhã."
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Internacional x Atlético PR
Na verdade, de certa forma os confrontos contra o Furacão começaram antes de 1937. Em dezembro de 1932 o Internacional excursionava pelo Paraná, e no dia 17.12.1932 enfrentou um combinado formado por atletas do Britânia e do Atlético. Com gols de Risada e Tupan, o Colorado bateu o Combinado Britânia/Atlético por 2x1.
A primeira partida oficial entre as duas equipes ocorreu em 21.03.1937, quando o Atlético excursionava pelo Rio Grande do Sul. Nova vitória colorada, por 4x1. Ainda na 1ª etapa o Internacional já vencia por 3x0, com gols de Sylvio Pirillo, Castillo e Salvador. No 2º tempo, Miguel ampliou e Mimi descontou.
A lista de confrontos entre Internacional e Atlético é a seguinte:
21.03.1937 Internacional 4x1 - Amistoso - C
05.12.1942 Internacional 3x1 - Amistoso - F
17.09.1950 Internacional 1x0 - Amistoso - F
19.05.1956 Atlético 2x0 - Amistoso - F
16.09.1959 empate 1x1 - Amistoso - C
29.02.1962 Internacional 3x2 - Amistoso - F
05.04.1962 Internacional 3x2 - Amistoso - C
31.01.1964 Internacional 3x0 - Amistoso - C
29.09.1968 Atlético 3x1 - Robertão - F
04.10.1970 Internacional 4x1 - Robertão - C
02.12.1973 empate 0x0 - Campeonato Brasileiro - F
10.03.1974 Atlético 1x0 - Campeonato Brasileiro - F
30.06.1974 empate 1x1 - Campeonato Brasileiro - C
16.04.1978 Internacional 3x0 - Campeonato Brasileiro - C
23.09.1979 empate 0x0 - Campeonato Brasileiro - F
22.11.1979 empate 0x0 - Campeonato Brasileiro - F
18.12.1988 Internacional 1x0 - Campeonato Brasileiro - F
24.09.1989 empate 0x0 - Campeonato Brasileiro - C
20.08.1990 Internacional 2x0 - Amistoso - C
24.02.1991 Internacional 2x0 - Campeonato Brasileiro - C
13.04.1992 empate 1x1 - Campeonato Brasileiro - C
03.11.1996 Atlético 2x0 - Campeonato Brasileiro - C
01.11.1997 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
03.10.1998 Atlético 1x0 - Campeonato Brasileiro - C
25.08.1999 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
01.12.1999 empate 1x1 - Torneio Seletivo Libertadores - C
04.12.1999 Atlético 2x1 - Torneio Seletivo Libertadores - F
29.01.2000 empate 1x1 - Copa Sul-Minas - C
05.02.2000 empate 1x1 - Copa Sul-Minas - F
16.11.2000 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
22.11.2000 empate 0x0 - Campeonato Brasileiro - C
25.11.2000 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
19.09.2001 empate 4x4 - Campeonato Brasileiro - C
23.03.2002 Atlético 3x2 - Copa Sul-Minas - C
20.10.2002 Internacional 3x2 - Campeonato Brasileiro - F
17.05.2003 empate 1x1 - Campeonato Brasileiro - C
24.09.2003 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
17.07.2004 Internacional 6x0 - Campeonato Brasileiro - C
30.10.2004 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - N (Goiânia)
22.05.2005 Internacional 3x1 - Campeonato Brasileiro - F
18.09.2005 Internacional 3x2 - Campeonato Brasileiro - C
07.05.2006 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
10.09.2006 Internacional 2x0 - Campeonato Brasileiro - C
19.05.2007 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
25.08.2007 Internacional 1x0 - Campeonato Brasileiro - C
13.07.2008 empate 1x1 - Campeonato Brasileiro - F
18.10.2008 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - C
12.07.2009 Atlético 3x2 - Campeonato Brasileiro - F
10.10.2009 empate 1x1 - Campeonato Brasileiro - C
30.05.2010 Internacional 4x1 - Campeonato Brasileiro - C
22.09.2010 Atlético 1x0 - Campeonato Brasileiro - F
06.07.2011 Internacional 1x0 - Campeonato Brasileiro - C
02.10.2011 Atlético 2x0 - Campeonato Brasileiro - F
11.08.2013 empate 2x2 - Campeonato Brasileiro - C (Novo Hamburgo)
26.09.2013 empate 1x1 - Copa do Brasil - C (Novo Hamburgo)
23.10.2013 empate 0x0 - Copa do Brasil - F
03.11.2013 Atlético 1x0 - Campeonato Brasileiro - F
10.05.2014 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - C
20.09.2014 Internacional 1x0 - Campeonato Brasileiro - F
10.05.2015 Atlético 3x0 - Campeonato Brasileiro - F
23.08.2015 Internacional 2x0 - Campeonato Brasileiro - C
01.06.2016 Internacional 1x0 - Campeonato Brasileiro - C
11.09.2016 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
19.07.2018 empate 2x2 - Campeonato Brasileiro - F
04.11.2018 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - C
14.07.2019 Atlético 1x0 - Campeonato Brasileiro - F
11.09.2019 Atlético 1x0 - Copa do Brasil - F
18.09.2019 Atlético 2x1 - Copa do Brasil - C
31.10.2019 empate 1x1 - Campeonato Brasileiro - C
11.10.2020 Internacional 2x1 - Campeonato Brasileiro - C
04.02.2021 empate 0x0 - Campeonato Brasileiro de 2020 - F
25.07.2021 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
Resumo
72 partidas
29 vitórias
21 empates
22 derrotas
103 gols a favor
81 gols contra
Em Porto Alegre
34 partidas
19 vitórias
11 empates
4 derrotas
64 gols a favor
31 gols contra
Em Curitiba
35 partidas
10 vitórias
8 empates
17 derrotas
35 gols a favor
45 gols contra
Em Novo Hamburgo
2 partidas
2 empates
3 gols a favor
3 gols contra
25.07.2021 Atlético 2x1 - Campeonato Brasileiro - F
Resumo
72 partidas
29 vitórias
21 empates
22 derrotas
103 gols a favor
81 gols contra
Em Porto Alegre
34 partidas
19 vitórias
11 empates
4 derrotas
64 gols a favor
31 gols contra
Em Curitiba
35 partidas
10 vitórias
8 empates
17 derrotas
35 gols a favor
45 gols contra
Em Novo Hamburgo
2 partidas
2 empates
3 gols a favor
3 gols contra
Em Goiânia
1 partida
1 derrota
1 gol a favor
2 gols contra
Santos de Pelé massacrado
Setembro de 1958
Pelé, com 17 anos, já era o grande nome do futebol mundial, incensado com a conquista da Copa do Mundo, três meses antes. E seu time, o Santos, era a grande sensação do futebol brasileiro.
Dando uma pausa no campeonato paulista, o Santos excursionou ao sul do Brasil, estreando no dia 25 de setembro de 1958, nos Eucaliptos, contra o Internacional.
O Colorado vinha de uma sequência de resultados ruins, tendo perdido para Grêmio (1x2) e Renner (2x5), no campeonato metropolitano. Todo mundo falava em goleada. E foi goleada que se viu: 5x1.
Mas 5x1 para o Internacional!
Ivo Diogo, duas vezes, Larry, Canhotinho e Cacaio marcaram para o Colorado. Zito descontou para o Santos. Pelé e companhia levaram uma surra em Porto Alegre.
Equipes:
IN: Sérgio (Paulinho); Florindo (Barradinhas) e Joel; Zangão, Verardi e Brito; Canhotinho, Ivo Diogo, Larry, Tati e Irajá (Cacaio)
SA: Manga; Getúlio e Dalmo (Pinduca); Fioti, Álvaro e Zito; Dorval (Hélio), Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe (Guerra)
Pelé, com 17 anos, já era o grande nome do futebol mundial, incensado com a conquista da Copa do Mundo, três meses antes. E seu time, o Santos, era a grande sensação do futebol brasileiro.
Dando uma pausa no campeonato paulista, o Santos excursionou ao sul do Brasil, estreando no dia 25 de setembro de 1958, nos Eucaliptos, contra o Internacional.
O Colorado vinha de uma sequência de resultados ruins, tendo perdido para Grêmio (1x2) e Renner (2x5), no campeonato metropolitano. Todo mundo falava em goleada. E foi goleada que se viu: 5x1.
Mas 5x1 para o Internacional!
Ivo Diogo, duas vezes, Larry, Canhotinho e Cacaio marcaram para o Colorado. Zito descontou para o Santos. Pelé e companhia levaram uma surra em Porto Alegre.
Equipes:
IN: Sérgio (Paulinho); Florindo (Barradinhas) e Joel; Zangão, Verardi e Brito; Canhotinho, Ivo Diogo, Larry, Tati e Irajá (Cacaio)
SA: Manga; Getúlio e Dalmo (Pinduca); Fioti, Álvaro e Zito; Dorval (Hélio), Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe (Guerra)