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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O jogo que ninguém (ou quase ninguém) viu

(Foto: Ricardo Duarte - site oficial do Sport Club Internacional)

Preocupados com a situação do Internacional, reuniram-se no Plano Espiritual várias personalidades, entre eles Frederico Arnaldo Ballvé, Arthur Dallegrave, Carlo Kluwe, Abelard Jacques Noronha e o próprio Henrique Poppe Leão.

Após muito discutirem, ganharam do Plano Astral a autorização de influenciar em uma única partida, a que ocorreria ontem. Imediatamente mobilizou-se uma legião rubra para assistir aos atletas colorados.

O Internacional, em campo, parecia atrapalhado, né? Pois seria muito pior! Oreco consertava as bobagens do Geferson (e foram muitas, bem mais que as que conseguimos ver). Aquele gol que o Ramon Ábila perdeu. Vocês acham que ele errou o gol, mesmo? Que nada! Mílton, o goleiro do Rolinho, deu uma ponte perfeita e espalmou para escanteio. Como o juiz não viu ele, foi só tiro de meta. E o chute do Robinho, por cima? Por cima, nada! Alfeu, repetindo a final de 1944, jogou-se, perna estendida, na frente da bola, desviando-a.

E o gol colorado? Ah, o gol! Quem pensava ver Valdívia, via Tesourinha, no seu típico lance de ir avançando e perto da área mandar uma bomba! A zaga do Cruzeiro parecia atrapalhada, não? Carlitos, o “Sujeira”, ficou o tempo todo passando a mão na bunda dos zagueiros. Lisca mexeu muito bem no time. E não podia ser diferente, Ênio Andrade e Teté estavam ao seu lado, assoprando sugestões.

O time colorado jogou com muita disposição, apesar de um tanto desorganizado. É que no ouvido de todos os jogadores ecoava o brado de Ávila, “Luta, castelhano covarde!” Fernandão teve um papel fundamental, em alguns momentos dando energia extra ao seu camarada Alex, outras vezes exortando seu amigo Rafael Sobis a não se empenhar muito.

Torcedores com mediunidade, presentes ao estádio, juram ter visto Gerson e Escurinho ajudando no ataque e Nena e Scala fechando a defesa. E nos minutos finais, em que a pressão azul ficou maior, Caçapava, Felix Magno, Lampinha, Elton, Salvador, Odorico e Odorico formavam uma verdadeira parede de escudos colorada em frente à área.


E mais de um torcedor reconheceu, em meio à torcida, Vicente Rao e Charuto comandando a festa e incentivando o time. Só assim mesmo, para vencermos. Espero que essa semana essa turma consiga nova autorização para estarem presentes no Rio de Janeiro.

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