No final de 1915 o futebol da capital foi pacificado, com a dissolução
das duas entidades anteriores e a criação de uma nova liga, a Federação
Sportiva Riograndense.
A nova entidade organizou duas divisões, para 1916: a 1ª divisão, com Colombo, Cruzeiro, Fussball, Grêmio e Internacional, e a 2ª divisão, com Americano, Frisch Auf e São José. O campeonato prometia ser empolgante, pois depois de dois anos e meio de brigas, novamente a dupla Gre-nal estaria disputando a mesma competição.
Começado o campeonato, o Internacional foi esmagando todos os adversários. Nas três partidas iniciais do 1º turno, o Colorado marcou 28 gols e sofreu dois. Mas faltava ainda o Gre-Nal. O Grêmio alegava que o Internacional só ganhara os títulos de 1913, 1914 e 1915 porque os dois não se enfrentaram. Os colorados diziam que a história já havia mudado, e lembravam do último clássico, que marcou a unificação das ligas. O Internacional venceu o amistoso por 4x1, derrotando o rival pela primeira vez.
No dia 30 de julho de 1916, na Chácara dos Eucaliptos, as duas equipes enfrentaram-se. O Internacional jogou com Silva; Fidélis e Simão; Bitu, Mário Cunha e Ribas; Túlio, Oswaldo, Bendionda, Miller e Vares. Destacavam-se no time o médio Ribas, exímio apoiador que depois jogaria mais avançado, o centroavante matador Bendionda, e o habilidoso ponta-esquerda Vares, de quem se dizia que só não jogou na seleção, porque não jogava no centro do país, e só não jogava no centro do país porque não queria.
O Grêmio, buscando manter a invencibilidade em jogos oficiais, foi a campo com Schiel; Mohrdieck e Seibel; Py, Alencastro e Chiquinho; Assumpção, Sisson, Gertum, Scalco e Teichmann. Ainda atuava na equipe o veterano zagueiro alemão Mohrdieck, e destacava-se o excelente Sisson, que mais tarde iria para o Flamengo. Também estava na equipe gremista Teichmann, que mais tarde ingressaria no Internacional, onde chegaria a presidente do clube.
A nova entidade organizou duas divisões, para 1916: a 1ª divisão, com Colombo, Cruzeiro, Fussball, Grêmio e Internacional, e a 2ª divisão, com Americano, Frisch Auf e São José. O campeonato prometia ser empolgante, pois depois de dois anos e meio de brigas, novamente a dupla Gre-nal estaria disputando a mesma competição.
Começado o campeonato, o Internacional foi esmagando todos os adversários. Nas três partidas iniciais do 1º turno, o Colorado marcou 28 gols e sofreu dois. Mas faltava ainda o Gre-Nal. O Grêmio alegava que o Internacional só ganhara os títulos de 1913, 1914 e 1915 porque os dois não se enfrentaram. Os colorados diziam que a história já havia mudado, e lembravam do último clássico, que marcou a unificação das ligas. O Internacional venceu o amistoso por 4x1, derrotando o rival pela primeira vez.
No dia 30 de julho de 1916, na Chácara dos Eucaliptos, as duas equipes enfrentaram-se. O Internacional jogou com Silva; Fidélis e Simão; Bitu, Mário Cunha e Ribas; Túlio, Oswaldo, Bendionda, Miller e Vares. Destacavam-se no time o médio Ribas, exímio apoiador que depois jogaria mais avançado, o centroavante matador Bendionda, e o habilidoso ponta-esquerda Vares, de quem se dizia que só não jogou na seleção, porque não jogava no centro do país, e só não jogava no centro do país porque não queria.
O Grêmio, buscando manter a invencibilidade em jogos oficiais, foi a campo com Schiel; Mohrdieck e Seibel; Py, Alencastro e Chiquinho; Assumpção, Sisson, Gertum, Scalco e Teichmann. Ainda atuava na equipe o veterano zagueiro alemão Mohrdieck, e destacava-se o excelente Sisson, que mais tarde iria para o Flamengo. Também estava na equipe gremista Teichmann, que mais tarde ingressaria no Internacional, onde chegaria a presidente do clube.
Em campo, Vares mostrou toda sua qualidade, e marcou seis gols. Scalco
descontou para o Grêmio. Este 6x1 foi a primeira vitória colorada sobre o rival
em campeonatos, e estabeleceu um recorde que permanece até hoje: nunca um
jogador fez tantos gols em um único clássico.
No returno, a situação permanece inalterada nos primeiros jogos: 18 gols em duas partidas. O pequeno Colombo, em crise, fechou as portas antes de jogar a 2ª partida do campeonato com o Colorado. No Gre-Nal do returno, mais uma vitória colorada: 3x2. O Internacional conquistou o tetra-campeonato.
O time-base colorado foi Silva; Fidélis e Simão; Bitu, Mário Cunha e Lucídio; Túlio, Oswaldo, Bendionda, Miller e Vares.
Na 2ª divisão, o São José chegou ao título e garantiu o direito de substituir o extinto Colombo, no campeonato do ano seguinte.
No returno, a situação permanece inalterada nos primeiros jogos: 18 gols em duas partidas. O pequeno Colombo, em crise, fechou as portas antes de jogar a 2ª partida do campeonato com o Colorado. No Gre-Nal do returno, mais uma vitória colorada: 3x2. O Internacional conquistou o tetra-campeonato.
O time-base colorado foi Silva; Fidélis e Simão; Bitu, Mário Cunha e Lucídio; Túlio, Oswaldo, Bendionda, Miller e Vares.
Na 2ª divisão, o São José chegou ao título e garantiu o direito de substituir o extinto Colombo, no campeonato do ano seguinte.
Campanha colorada:
1º Turno
30.04 Internacional 8x0 Fussball
28.05 Internacional 6x2 Cruzeiro
25.06 Internacional 14x0 Colombo
30.07 Internacional 6x1 Grêmio
2º Turno
10.09 Internacional 13x1 Fussball
08.10 Internacional 5x0 Cruzeiro
29.10 Internacional 3x2 Grêmio
Artilheiro colorado: Vares – 14 gols
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