Nilzo Antônio da Silva nasceu em 14 de março de 1940, no Rio de Janeiro (RJ).
Nilzo começou sua carreira nos juvenis do Botafogo, em 1960. Mas em setembro de 1960 o América denunciou o jogador ao TJD carioca, pois ele utilizava uma certidão de nascimento com data de 14 de março de 1942, que o deixava com 18 anos, mas que havia uma outra certidão com data de 14 de março de 1940 (a verdadeira), e com 20 anos ele não poderia jogar no juvenil.
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Inicialmente o TJD não tomou decisão sobre o caso Nilzo, repassando a situação para o presidente da FCF. Mas já prevendo problemas, o Botafogo resolveu negociá-lo com o Metropol, já não mais na condição de amador e sim como profissional. O presidente da FCF absolveu Nilzo e o América recorreu ao STJD. Em 30 de novembro de 1960 a CBD confirmou a transferência de Nilzo para o Metropol e em 12 de dezembro ele foi novamente absolvido.
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Ainda em dezembro de 1960, Floriano e Aimoré demonstraram interesse por Nilzo. O Aimoré chegou a propor dois jogadores em troca de Nilzo.
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Em 22 de janeiro de 1961 o Internacional enfrentou o Metropol em amistoso, em Criciúma, e o Colorado venceu por 3x1. Mas Nilzo agradou aos dirigentes colorados. No final de fevereiro de 1961 o Internacional tentou contratá-lo, mas o negócio não teve êxito.
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Em abril de 1961 Nilzo chegou a treinar no Internacional, mas o clube achou o valor pedido pelo Metropol muito alto.
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Em 16 de julho de 1961, jogando fora de casa, o Metropol venceu o Marcílio Dias por 2x0 e conquistou o título catarinense de 1960 (sim, o título de 1960 só foi decidido em julho de 1961). Nilzo deu a assistência para o primeiro gol e marcou o segundo gol.
Na Taça Brasil de 1961 o Metropol enfrentou o Grêmio. Na primeira partida, em 2 de agosto de 1961, em Criciúma, o Grêmio bateu o Metropol por 6x1, com Nilzo em campo. Mas seu bom futebol já chamava a atenção da dupla Gre-Nal, do Floriano (atual Novo Hamburgo) e do Aimoré, antes mesmo da partida de volta.
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No jogo de volta, no Olímpico, em 9 de agosto, o Grêmio precisava apenas de um empate para se classificar. Mas o Metropol surpreendeu e venceu por 3x2, com Nilzo marcando o gol da vitória aos 37 minutos do 2º tempo.
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O regulamento não previa desempate por saldo de gols, e foi realizada uma nova partida, em 16 de agosto, também no Olímpico. O Grêmio venceu por 3x1, mas Nilzo voltou a marcar. Em 18 de setembro Nilzo chegou a comparecer ao Olímpico, para acertar sua transferência, que não ocorreu.
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Em setembro de 1961 o Palmeiras demonstrou interesse em Nilzo, mas o jogador continuou no Metropol.
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Em janeiro de 1962, Metropol e Marcílio Dias foram decidir o campeonato catarinense. Na primeira partida, vitória do Metropol por 4x3, com Nilzo marcando um gol. No jogo seguinte, 3x3, com dois gols de Nilzo. Na terceira partida, vitória do Marcílio Dias por 4x3. Nilzo sofreu um pênalti que resultou em gol do Metropol. Havendo necessidade de uma quarta partida, ela ficou agendada para depois do Campeonato Sul-Brasileiro.
No início de 1962 o Metropol participou do Campeonato Sul-Brasileiro, com Internacional, Grêmio, Marcílio Dias, Operário e Coritiba. Em 3 de março de 1962 o Internacional bateu o Metropol por 5x1, em Criciúma, com Nilzo em campo. O Metropol, apesar de conseguir empatar com o campeão Grêmio (em grande atuação de Nilzo) acabou em último lugar.
Em 1º de abril de 1962 ocorreu a partida decisiva entre Metropol e Marcílio Dias, pelo título estadual de 1961. O Metropol venceu por 1x0, gol de Nilzo, e conquistou o bicampeonato.
Em agosto de 1962 Nilzo voltou a interessar ao Grêmio, mas novamente a negociação não avançou.
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Em 22 e 25 de setembro de 1962 o Metropol enfrentou o Internacional pela Taça Brasil. O Colorado venceu os dois jogos por 3x2, com Nilzo atuando nas duas partidas. Em novembro de 1962 Nilzo foi convocado para a Seleção Catarinense. Em dezembro, a Seleção Catarinense caiu na 1ª fase do campeonato brasileiro de seleções, após empatar com o Paraná em casa (2x2) e perder fora (0x3).
O futebol de Nilzo continuava chamando a atenção dos dirigentes gaúchos. Em 1º de janeiro de 1963 novamente era anunciada sua contratação pelo Grêmio, que outra vez não se concretizou.
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Em abril de 1963 o Grêmio continuava sonhando com Nilzo.
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Em junho de 1963 a dupla Gre-Nal disputava Nilzo. Mas o São Paulo entrava na briga, também.
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Nilzo acabou indo para o Santos, mas lá não teve oportunidades, pois disputava posição com Pelé. Em setembro de 1963 o Internacional tentava contratar Nilzo por empréstimo.
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A negociação evoluiu para uma venda em defintivo. Mas o Santos pediu 25 milhões de cruzeiros. O Internacional ofereceu 10 milhões à vista e ainda assumindo a dívida de 7 milhões que o Santos ainda tinha com o Metropol, pela contratação do mesmo Nilzo. O Santos ofereceu duas contrapropostas: 22 milhões ou a troca simples de Nilzo por Cláudio Danni, defendor colorado. A direção colorada desistiu do negócio, argumentando que o Santos queria trocar um terceiro reserva por um titular com convocação para a Seleção Brasileira. Na mesma época o Corinthians oferecia 25 milhões ao Internacional por Cláudio Danni.
Em outubro de 1963, o Grêmio novamente buscava a contratação de Nilzo, para jogar em 1964.
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Dias depois, Nilzo chegava a Porto Alegre, que teria rescindido o contrato com o Santos. Mas já se comentava que possivelmente seu destino não seria o Grêmio. No final, Nilzo ainda continuou no Santos, chegando a atuar em um clássico contra o São Paulo, em novembro.
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Em dezembro o Internacional voltou à carga para contratar Nilzo. Em 16 de janeiro de 1964, enquanto o Santos vencia o Grêmio por 3x1, em Porto Alegre, o Internacional contratava Nilzo, pagando 17 milhões de cruzeiros.
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Nilzo estreou no Internacional em 6 de fevereiro de 1964. Em um amistoso, nos Eucaliptos, o Colorado bateu o Floriano por 7x1. Nilzo deu a assistência para dois gols colorados e ainda participou da jogada de outro, antes de ser substituído por Vevé. No seu terceiro amistoso, em 25 de fevereiro, o Internacional derrotou o Corinthians, por 1x0, gol de Nilzo. Aos 28 minutos do 2º tempo, Flávio, deslocado pela esquerda, driblou Neco, avançou até a linha de fundo e cruzou para a área. Nilzo chegou na corrida e mandou a bola para o fundo das redes. No dia 7 de março, em pleno Centenário, o Internacional venceu o Peñarol por 3x2, com Nilzo no time. No dia 11 de março, nova vitória sobre o Peñarol, 2x1 nos Eucaliptos.
Mas após sete amistosos, em 19 de março surgiu a notícia de que Nilzo queria rescindir o contrato.
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Essa seria a primeira crise criada pelo jogador, que ameaçava rescidir o contrato como forma de tentar conseguir um aumento salarial.
No dia 5 de abril de 1964, primeiro jogo do Internacional após o golpe militar, o Internacional venceu o Rio Grande por 4x2, em Rio Grande. Nilzo marcou um gol. No dia 12 de abril, no estádio da Montanha, o Internacional venceu o Cruzeiro por 1x0, gol de Nilzo. Aos 35 minutos do 1º tempo Parobé tocou a bola de cabeça para Nilzo, que entrava pelo meio da área. Quando Eden, goleiro do Cruzeiro, saiu para abafar a jogada, Nilzo apenas desviou para o fundo das redes.
Após onze amistosos, em 3 de maio de 1964 ocorreu a estreia no campeonato gaúcho. Nos Eucaliptos o Internacional venceu o Pelotas por 2x1, com duas assistências de Nilzo. No campeonato municipal, em 30 de maio, o Colorado bateu o São José por 3x0, em jogo que Nilzo fez um gol e uma assistência. No dia 28 de junho, no estádio das Oliveiras, Nilzo marcou de cabeça, garantindo a vitória colorada por 1x0 sobre o Rio Grande. Titular absoluto, Nilzo era um jogador polêmico em campo. No dia 6 de setembro, em nova partida contra o Rio Grande, Nilzo foi expulso aos 45 minutos do 2º tempo. Por ser um jogador que frequentava o TJD com frequência, por atos indisciplinares, correu o risco de pegar uma punição pesada, mas acabou apenas pagando mais uma multa.
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Nilzo voltaria a marcar em 27 de setembro, na vitória por 3x1 sobre o Brasil. No dia 18 de outubro, Nilzo garantiu a vitória por 1x0 sobre o Pelotas, na Boca do Lobo. No jogo seguinte, um amistoso contra o Esportivo, em Bento Gonçalves, Nilzo voltou a marcar na vitória colorada por 3x1. No dia 1º de novembro o Internacional perdeu o Gre-Nal por 3x0 e o Grêmio sagrou-se campeão gaúcho. Em seguida, em um amistoso contra o Estrela, O Internacional venceu por 6x1 e Nilzo deixou o seu gol. Foi o último gol de Nilzo pelo Colorado.
No dia 15 de novembro começou o Torneio Quadrangular Porto Alegre-Pelotas, envolvendo as duplas Gre-Nal e Bra-Pel. Na estreia o Internacional venceu o Pelotas por 1x0. Nos jogos seguintes, o Colorado perdeu para o Brasil, em Pelotas (0x2) e venceu o Grêmio nos Eucaliptos (1x0). Tudo ia bem, mas três depois do Gre-Nal veio a crise definitiva. Sapiranga e Nilzo, por ordem do Departamento Médico, apenas tomavam banho de sol enquanto os outros atletas treinavam. O técnico Sérgio Moacir Torres, ao final do treinamento, pediu que os dois esperassem, pois receberiam treino específico. Sapiranga aceitou tranquilamente, mas Nilzo recusou-se a esperar, argumentando que tinha um compromisso. O técnico propôs voltar à tardinha ao estádio e dar o treino depois a Nilzo, mas o jogador argumentou que o compromisso duaria o resto do dia. Era mais um ato de indisciplina do jogador. Para piorar, Nilzo compareceu ao estádio à tardinha e reclamou com um dirigente que Sérgio não compareceu ao treino marcado. Sérgio Moacyr Torres ficou muito irritado e pediu sua punição.
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Mas em 1º de dezembro foi realizada uma reunião entre a direção colorada, o jogador e o técnico, e tudo parecia acertado. Nilzo jogou o 2º turno do Torneio Quadrangular Porto Alegre-Pelotas, contra Pelotas (3x1), Brasil (1x0) e Grêmio (2x1). O Colorado sagrou-se campeão do torneio.
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Mas quando Nilzo soube que a direção colorada decidiu manter Sérgio Moacyr Torres como técnico em 1965, veio nova crise. No dia 20 de dezembro, para encerrar o calendário esportivo, estava marcado um amistoso entre uma seleção de atletas do campeonato metropolitano e uma seleção de ex-atletas dos clubes locais, mas que estavam atuando em outros estados do Brasil ou no exterior. Nilzo estava convocado para a seleção do campeonato, e na véspera anunciou que não queria mais jogar no Internacional.
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Alguns torcedores gremistas se animaram e pensaram em fazer uma vaquinha para contratar Nilzo.
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Sem espaço no Internacional, em janeiro de 1965 Nilzo foi fazer testes no Fluminense.
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Os testes no Fluminense não deram certo, e no Vasco da Gama o técnico Zezé Moreira vetou sua contratação, devido aos problemas extra-campo.
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Em fevereiro o Juventude tentou contratar Nilzo por empréstimo e o Comerciário ofereceu 12 milhões de cruzeiros para contratá-lo em definitivo. Em 11 de fevereiro de 1965 foi anunciado que Nilzo seria reintegrado ao grupo colorado.
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Nilzo jogou os amistosos contra a Portuguesa de Desportos (2x2) e Riograndense SM (1x0). Mas no dia 26 de fevereiro Nilzo procurou a direção colorada, dizendo que havia recebido uma oferta do Grêmio e queria trocar de clube. Esse fato gerou uma crise e o Internacional realizou uma reunião com dirigentes gremistas, que negaram a oferta. Restou a possibilidade de que o jogador tivesse inventado a oferta para forçar um aumento salarial. mas como resultado foi afastado definitivamente do grupo colorado.
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Em 5 de março de 1965 a direção colorada decidiu punir o jogador em 60% do seu salário até o fim de seu contrato, em abril de 1966.
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Em março o Metropol demonstrou interesse em contratar Nilzo. O próprio Internacional tentou envolver Nilzo em uma troca por Silva, do Corinthians, mas os paulistas não aceitaram.
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Em abril de 1965 foi noticiado que Nilzo havia sido emprestado ao Internacional de Santa Maria. Mas logo a notícia foi desmentida, assim como seu empréstimo ao Pelotas. O Guarany de Bagé também demonstrou interesse no jogador. Em 5 de maio Nilso foi emprestado por 30 dias para testes no Cerro, de Montevidéu. No mesmo dia, seu desafeto, o técnico Sérgio Moacyr Torres, caiu do comando do Internacional. Ainda em maio o Flamengo de Caxias do Sul tentou trocar Nilzo por Nininho, jogador que interessava ao Colorado.
Embora tenha impressionado os uruguaios, Nilzo voltou de Montevidéu antes do fim dos trinta dias. No final de maio foi emprestado ao Comerciário, rival do Metropol, para um amistoso com o Vasco da Gama. Nos primeiros dias de junho o clube catarinense o contratou por 15 milhões de cruzeiros. Em janeiro de 1967 Nilzo fez testes no Botafogo, mas não foi aprovado e retornou ao Comerciário. Em março o Metropol tentou contratar Nilzo, mas em abril ele foi negociado com o Ferroviário de Curitiba. No 2º semestre de 1968 Nilzo foi emprestado ao Metropol. Em agosto, na disputa da Taça Brasil, o Metropol venceu a Zona Sul, eliminando Água Verde e Grêmio. Na fase seguinte, o Metropol caiu diante do Botafogo, levando 6x1 no Maracanã, mas Nilzo deixando sua marca nas redes.
Em março de 1969 novamente Nilzo foi fazer testes no Botafogo e teve sua contratação aprovada pelo técnico Zagallo. Mas o Botafogo pretendia pagar 40 mil cruzeiros parcelados, enquanto o Metropol queria 50 mil a vista. Assim, Nilzo acabou emprestado ao Água Verde, onde ficou até julho de 1969. Ainda em julho, Nilzo se transferiu para o Avaí. Mas logo depois da estreia, Nilzo acabou não se acertando em termos salariais com o clube e voltou para o Metropol, que o emprestou ao Coritiba, onde jogou em agosto e setembro, sendo dispensado. No início de 1970 Nilzo foi contratado pelo Avaí. Mas seu desempenho não foi convincente. Nilzo perdeu a titularidade e no final de novembro foi dispensado pelo Avaí.
Em 1971 Nilzo ainda procurava clube. Mas acabou desistindo da carreira e voltou ao Rio de Janeiro, onde trabalhou por muitos anos como motorista de táxi e tinha grande envolvimento com o carnaval da Mangueira.
Em 14 de janeiro de 2023 Nilzo faleceu, aos 82 anos de idade.
Seus números no Internacional:
47 partidas
34 vitórias
9 empates
4 derrotas
9 gols marcados
Campeão do Torneio Quadrangular Porto Alegre-Pelotas em 1964
Jornais pesquisados:
Diário de Notícias (Porto Alegre)
Jornal do Dia (Porto Alegre)
Jornal dos Sports (Rio de Janeiro)
O Estado (Florianópolis)
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