O futebol praticado pelos clubes da comunidade negra porto-alegrense ganhou evidência nos últimos anos. Mas muito material que circula pela internet contém equívocos, e muitos desses equívocos são copiados e repetidos em diversos textos. Existem inclusive informações contraditórias: Riograndense e 8 de Setembro são apontados, em diferentes textos, como o clube fundado pelo pai de Lupicínio Rodrigues; também Riograndense e Bento Gonçalves são apontados como o clube que excursionou pelo interior do estado em 1923.
Longe de pensar em esgotar o tema, esse texto ter por objetivo divulgar informações sobre o mesmo, possibilitando futuras reflexões.
O mais antigo clube da comunidade negra em Porto Alegre foi o Riograndense Football Club, fundado em 12/12/1907. Em uma época onde a cobertura esportiva praticamente não existia, o futebol da capital ficou reduzido aos confrontos entre Grêmio e Fussball, entre 1903 e 1909. Mas outros clubes, como o Riograndense, 15 de Novembro e GFB Internacional existiram nesse período, porém nada se sabe sobre partidas que eventualmente tenham disputado.
O Riograndense, tricolor (vermelho, verde e amarelo), começa a aparecer na imprensa em 1911, época em que seu campo ficava na Redenção, próximo à Rua da República. No começo do ano, com o fim do Militar e a desfiliação do Frisch Auf, a imprensa cogita a possibilidade de Athlético e Riograndense os substituírem na Liga de Foot-Ball Porto Alegrense. Mas a liga opta por ficar com apenas cinco filiados, e sequer existe informação se existiu um pedido oficial de filiação por parte dos clubes.
No final de julho de 1911, o Raidman passou a procurar clubes não filiados à LFBPA para organizar outra entidade. Em agosto do mesmo ano, o Correio do Povo noticiava a fundação da Federação Sportiva de Football, que já contava com a participação do Raidman, Colombo, Parisiense, Riograndense, Rio Branco, Estrella do Mar e Cruzeiro do Sul. Desses clubes, o Riograndense com certeza, e o Rio Branco, possivelmente, eram clubes da comunidade negra. Mas não existem relatos de jogos dessa liga, sendo provável que não tenha organizado campeonato. O Primavera, outro clube da comunidade negra, também aparece citado na imprensa.
Se não houve campeonato, em 24/09/1911 o Riograndense enfrentou outro clube da comunidade negra, o União, rubro-negro (ou róseo-negro). O juiz da partida, disputada no campo da Redenção, foi o atleta colorado Otto Petersen. Em 21/07/1912, novamente campo da Redenção, o Riograndense enfrentou o União em um jogo onde estava em disputa a Taça Campeonato de 1912. O Riograndense venceu por 3x0, gols de Octacílio Ferreira, Palácios e Dorval.
Em 1913 a imprensa relata dois confrontos de equipes da comunidade negra. Em 12/10/1913 o Riograndense perdeu por 2x1 para o Júlio de Castilhos, formado por alunos do ginásio de mesmo nome. E em 14/12/1913 o auri-verde 8 de Setembro, clube da Colônia Africana, perdeu por 3x0 para o Flor da Mocidade. Uma outra partida, sem resultado conhecido, ocorreu em 23/11/1913, entre o Flor da Mocidade e o Rio Branco.
Em 1914 surgiu a Liga Sul-Americana de Football, que reunia clubes da comunidade negra, mas talvez também contasse com a participação de outros clubes. Em abril a Liga já aparecia na imprensa. (1) Dessa liga, na edição de 1914, 8 de Setembro, União e Amanuense tem sua participação confirmada. Na temporada seguinte, Riograndense e Primavera estavam na liga. Em 1914 o União é apontado como o campeão da Liga Sul-Americana, tendo como goleiro Gregório Franckenreiter, que jogou pelo 7 de Setembro, na liga "oficial", em 1911 e 1912. Porém, no início de 1916, o jornal O Exemplo, um dos principais órgãos de imprensa da comunidade negra de Porto Alegre, apontava o 8 de Setembro como campeão em 1914 e 1915. (2)
Na temporada de 1916, a Liga Sul-Americana continua existindo, mas a imprensa relata que os clubes filiados não estavam treinando. (3) É muito provável que o campeonato não tenha sido realizado e a liga tenha sido extinta ao longo do ano. O jornal O Exemplo passou a cobrir o campeonato da Liga Sportiva Porto Alegrense, dando uma atenção especial ao Ruy Barbosa, clube que já contava com atletas negros. Em 24/09/1916, em partida da Liga, o Fixum tentou impedir que o Ruy utilizasse atletas "trigueiros" (morenos), sem sucesso. (4) Entre os clubes da comunidade negra que mantiveram-se ativos, o Rio Branco tinha seu campo na Rua Marcílio Dias, e o União inaugurou um novo campo na Rua Comendador Rodolpho Gomes.
O ano de 1917 começou com o Primavera elegendo sua nova direção. Em abril, O Exemplo fala de uma Assembleia Geral do Riograndense e dos treinos do Avenida Football Club (seria mais um clube da comunidade negra?). Em junho, noticia-se um amistoso entre Rio Branco e Paulistano, na Rua Arlindo. E em julho foi fundado o Sport Club 8 de Julho, que teve como seu paraninfo o Sport Club 15 de Novembro. Os dois clubes tiveram curta existência.
Em 1918, as notícias de clubes da comunidade negra tornam-se mais escassas. Mesmo assim, sabe-se que Bento Gonçalves, Folha Verde, Primavera, 8 de Setembro e 1º de Novembro estavam ativos. Nacional, 15 de Novembro e 20 de Setembro, que provavelmente eram clubes da comunidade negra, também estavam ativos.
No segundo semestre de 1919, a situação se modifica. Folha Verde, 8 de Setembro e 1º de Novembro estavam em atividade, jogando amistosos entre si, e sócios do Riograndense, inativo há mais de um ano, tentavam reorganizar o clube. (5) Em seguida, o Nacional junta-se a eles. O futebol suburbano se agita, com partidas realizadas nos "grounds" do Folha Verde, na Redenção, e 1º de Novembro, na rua Marcílio Dias. (6) Em agosto, aparecem no noticiário o Venezianos, o Parthenoense e o Uruguay. No mesmo mês, novamente são noticiadas reuniões para o reerguimento do Riograndense, que logo começa a treinar.
Transferências de atletas também não eram incomuns. Mário Dorval, que por vários anos jogou no Primavera, em agosto de 1919 ingressou no Folha Verde. Mas é necessário destacar que provavelmente o Primavera estivesse inativo na época. Outros atletas, por sua vez, trocaram seus clubes originais pelo reerguido Riograndense, gerando protestos entre os torcedores. O jornal O Exemplo publicou o seguinte diálogo entre torcedoras do Folha Verde:
"Dialogo entre torcedoras do alvi-verdes:
Porque será que... os players N. L., A. M., G e J. F., passaram para o Rio-Grandense?
Resposta a tempo:
Porque elles não têm caracter, pois é como diz o velho proloquio: não ha como um dia depois do outro... (7)
No mês de setembro, aparece na imprensa um novo clube, o Folhagem. E se o Folha Verde havia perdido vários jogadores para o Riograndense, Mário França Gomes, antigo jogador do clube tricolor, ingressou no quadro alvi-verde. Em novembro, João Machado, atleta que havia abandonado o Folha Verde, reaparece jogando pelo Rio Branco de Santana do Livramento.
A empolgação que tomou conta dos clubes da comunidade negra, nos meses finais de 1919, levou à fundação da Liga Nacional de Football Porto Alegrense, em 1920, com sete filiados: 8 de Setembro, 1º de Novembro, Bento Gonçalves, Palmeira, Riograndense, União e Veneziano. O Folha Verde, clube bastante ativo no ano anterior, fechou as portas.
A rodada inaugural do campeonato da Liga Nacional ocorreu no feriado de 13/05/1920, uma quinta-feira. O campo da Rua Arlindo, que pertencia à Prefeitura, foram emprestado ao Riograndense, e sediou os jogos da Liga. Na partida inaugural, com grande público, o Palmeira venceu o Bento Gonçalves por 3x0. (8)
O campeonato da Liga Nacional foi um sucesso, tendo a seguinte classificação final:
1º União - 10 pontos
2º 8 de Setembro - 8 pontos
3º Palmeira e Bento Gonçalves - 7 pontos
5º 1º de Novembro - 5 pontos
6º Riograndense - 4 pontos
7º Venezianos - 1 ponto
O bom resultado da temporada levou a Liga Nacional a convidar o Sport Club Juvenil, clube da Liga de Football José do Patrocínio, que reunia os clubes da comunidade negra de Pelotas, a jogar amistosos na capital. Em novembro de 1920 o Juvenil enfrentou o Riograndense e o 1º de Novembro, na Chácara dos Eucaliptos, vencendo as duas partidas, respectivamente por 3x1 e 2x0. (9)
Apesar do fraco desempenho no campeonato, o Riograndense era um dos clubes com melhor estrutura na Liga Nacional. E tinha uma posição polêmica dentro da entidade. O clube dirigido por Francisco Rodrigues (pai de Lupicínio Rodrigues) se definia como "mulato", e só aceitava sócios e jogadores que se enquadrassem nessa definição. (10) Como Fernando Henrique Cardoso aponta, em sua obra "Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional", a ideologia do "branqueamento social" atingia parte da comunidade negra, que via na negação da negritude (e adoção da identidade "mulata") uma possibilidade de ascensão social. (11)
No final de 1920, o futebol "oficial" da capital dividiu-se. O Grêmio abandonou a Associação Porto Alegrense de Desportos (APAD) e ingressou na recém-fundada Associação Porto Alegrense de Football (APAF). No início de 1921 a APAF abriu um período de inscrições de novos clubes filiados. O Riograndense viu aí a possibilidade de ingressar em uma liga "oficial", e pediu filiação à liga gremista, mas teve seu pedido rejeitado. (12) O clima, dentro da Liga Nacional, porém, ficou insustentável. O Bento Gonçalves e o 1º de Novembro abandonaram a entidade e, em 05/05/1921, junto com o Aquidaban e o Rio Branco, fundaram a Associação Sportiva de Football (ASF). (13) O Riograndense logo seguiu os dissidentes e filiou-se à ASF. Em 1921, o 8 de Setembro venceu o campeonato da Liga Nacional, e o Riograndense, o campeonato da ASF.
Em janeiro de 1922, a Associação Sportiva de Football trouxe a Porto Alegre o Rio Negro, de Rio Grande. Novamente o Internacional cedeu a Chácara dos Eucaliptos para dois amistosos:
22/01/1922 Bento Gonçalves 1x4 Rio Negro
24/01/1922 Riograndense 2x3 Rio Negro
Na temporada de 1922, apenas a ASF organizou campeonato, vencido pelo Bento Gonçalves. No ano seguinte, nova cisão atingiu o futebol da comunidade negra porto alegrense. Riograndense e Primavera, entre outros, abandonaram a Associação Sportiva e fundaram a Associação de Amadores de Football (AAF). As duas entidades procuraram promover eventos além das partidas do campeonato. Em 03/06/1923, uma seleção da AAF empatou em 1x1 com a equipe do destroyer Amazonas, na Rua Arlindo. Em 01/07/1923, o Bento Gonçalves, da ASF, excursionou a Novo Hamburgo, batendo o Cruzeiro do Sul por 5x1. No final do ano, o Primavera sagrou-se campeão da AAF e o Bento Gonçalves, da ASF.
A ASF vinha enfrentando problemas durante a temporada. Para arrecadar fundos promoveu, em 03/10/1923, um festival no Cine-Teatro Garibaldi. Além da projeção do filme "No país do sonho", crianças cantaram e declamaram em várias apresentações, culminando em um hino dedicado "às torcedoras e torcedores dos clubs filiados", cantado por Joanninha Lima. A entidade iniciou a temporada de 1924, com o 1º de Novembro vencendo o Torneio Início. Em 27/08/1924, a ASF organizou um novo festival com filme e apresentações artísticas, no Cine-Teatro Garibaldi. Mas provavelmente o campeonato não tenha chegado ao fim. A ASF fecharia as portas nesse ano. Na AAF, o novato Operário, formado por empregados do estaleiro Mabilde, chegou ao título.
A partir de 1925, os clubes da comunidade negra voltaram a ficar unificados em uma única entidade. A Associação de Amadores de Football sobreviveria até o início dos anos 1930. Além dos clubes mais tradicionais, outros foram agregando-se. O Sport Club Arvoredo, fundado em 1922, disputou o campeonato da ASF em 1923 e ingressou na AAF na temporada seguinte. O alvi-rubro Ford, fundado em 1922, também ingressou na AAF em 1924. O Viação Férrea Football Club, fundado em 1924, filiou-se à AAF no mesmo ano. O Sport Club Pelotas filiou-se à AAF em 1931.
Os campeões da AAF foram:
1923 Primavera
1924 Operário
1925 Riograndense
1926 Operário
1927 Riograndense
1928 ?
1929 8 de Setembro
1930 ?
1931 8 de Setembro
1932 ?
Existem dúvidas sobre o campeonato de 1932 ter chegado ao seu final. Em fevereiro de 1932 a imprensa anunciava que o Força e Luz passaria a usar o "antigo campo official da Associação de Amadores". (14) A entidade não parece ter sobrevivido ao final do ano. Alguns clubes ainda mantiveram-se ativos por algum tempo. O Pelotas, em 1933, participou do Torneio do 7º Aniversário do Sport Club Paladino, uma competição de partidas de 20 minutos, disputadas todas no mesmo dia. O União provavelmente seja o mesmo clube que disputou os Torneios Varzeanos de 1933 e 1935, com esse nome.
Uma provável causa para a decadência das ligas da comunidade negra: Gilmar Mascarenhas aponta a abertura de uma 2ª divisão na liga "branca", em 1922, que teria aberto possibilidades para jogadores e clubes negros, como o início de uma lenta decadência das ligas negras, embora o próprio autor relativize o poder de atração dessa "abertura". (15) Em 1921 a APAF organizou seu primeiro campeonato, com três divisões, e mesmo assim o Riograndense não foi aceito. Em 1922 a APAD organizou sua 2ª divisão. Mas também não ocorreu o ingresso de nenhum clube da comunidade negra. E a Associação de Amadores, o apogeu dos clubes da comunidade negra, só seria fundada em 1923. A cooptação individual de atletas ocorreu desde cedo, mas de forma gradual. Em 1921 o goleiro Truta, revelado nos clubes da comunidade negra, transferiu-se para o Riograndense de Rio Grande, onde tornaria-se um dos maiores goleiros da história do clube. O meia Tupan, revelado pelo 1º de Novembro, ingressou no Liége, da 2ª divisão, em 1927, passando depois por Concórdia e Porto Alegre, da 1ª divisão, até chegar ao Internacional, onde jogou de 1932 a 1935. Dirceu Alves, que surgiu na AAF, chegou ao Internacional em 1928. Agostinho, meia do União, jogaria no Concórdia e no Porto Alegre, junto com Tupan. E o atacante Jaguarão, em 1929 deixou o Palmeira por uma promessa de jogar no Botafogo. No Rio, acabou não sendo aceito pelo alvi-negro carioca e acertou-se com o Bangu, onde jogou até 1931.
Segundo o ex-jogador Agostinho, o fim da "Liga dos Canelas Pretas" (como o próprio ex-jogador se refere à AAF) teria ocorrido após um amistoso entre uma seleção de brancos e uma seleção de negros, ocorrida em 1929. Na seleção de brancos atuou um atleta negro, Mocinho, por ser do Internacional. A seleção de negros seria toda formada por jogadores da AAF. A seleção da AAF teria vencido por 3x2 e todos os seus atletas foram contratados por clubes da liga oficial, logo após a partida. O relato de Agostinho, porém, ocorreu em 1954 (16), e apresenta algumas incoerências, causadas pelo tempo. De qualquer forma, ocorreram pelo menos quatro amistosos entre selecionados negros e brancos, em Porto Alegre, em 1930, 1931, 1933 e 1942. Os três primeiros certamente tiveram um papel importante na desagregação da AAF e na cooptação dos atletas negros pela liga "oficial." (17)
A documentação da AAF se perdeu na grande enchente de 1941. Talvez algum documento ainda exista perdido nos arquivos de Porto Alegre, e um dia seja descoberto por um pesquisador. Sem dúvida uma pesquisa nos acervos do Correio do Povo (não disponíveis online) e principalmente do jornal O Exemplo (que tem apenas alguns anos disponíveis online, e que não alcançam o período da Associação Sportiva e da Associação de Amadores) poderá trazer maiores detalhes para a história dos clubes da comunidade negra porto-alegrense. Fica aí uma sugestão para trabalhos de pesquisa de futuros historiadores, ou mesmo para historiadores já formados que buscam uma especialização.
Por fim, dedico esse texto ao professor Gilmar Mascarenhas de Jesus, um carioca que estudou como poucos o futebol da comunidade negra porto alegrense, e que precocemente nos deixou, no ano passado. Nos longínquos anos 1990 tive o prazer de conhecê-lo, por intermédio do professor César Guazelli, que dirigia o Museu Universitário da UFRGS, onde eu era bolsista. Li o rascunho de um de seus textos e fiz "correções" que só a petulância acadêmica de um graduando explicaria. Anos depois, já formado, li um de seus artigos e descobri que ele citou algumas das observações que fiz, me apontando como "historiador". Um grande profissional, com a capacidade de valorizar pequenas contribuições de um iniciante, como forma de estimular novos pesquisadores. Uma lição que jamais esquecerei.
(1) Correio do Povo, 25 de abril de 1914, p. 18.
(2) O Exemplo, 20 de fevereiro de 1916, p. 3.
(3) O Exemplo, 26 de março de 1916, p. 3.
(4) Essa história está contada aqui: https://futeboloutrahistoria.blogspot.com/2020/07/um-caso-de-racismo-no-futebol-1916.html
(5) O Exemplo, 15 de junho de 1919, p. 2.
(6) O jornal O Exemplo se refere ao "meio sportivo suburbano" e aos "grounds suburbanos".
(7) O Exemplo, 14 de setembro de 1919, p. 2.
(8) A Federação, 14 de maio de 1920, p. 2.
(9) A história dessa excursão está contada aqui: https://futeboloutrahistoria.blogspot.com/2019/11/a-excursao-do-juvenil-porto-alegre-1920.html
(10) MASCARENHAS, Gilmar. Futebol e territorialidade da segregação racial em Porto Alegre. Motus Corporis, Rio de Janeiro, v. 5, n.2, p. 58-59, 1998.
(11) CARDOSO, Fernando Henrique. Capitalismo e escravidão no Brasil Meridional. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003, 5ª ed., p. 330-332.
(12) A Federação, 24 de março de 1921, p. 4.
(13) A Federação, 6 de maio de 1921, p. 3.
(14) A Federação, 26 de fevereiro de 1932, p. 8.
(15) MASCARENHAS, Gilmar. Futebol e territorialidade da segregação racial em Porto Alegre. Motus Corporis, Rio de Janeiro, v. 5, n.2, p. 58, 1998.
(16) Diário de Notícias, 7 de fevereiro de 1954, p. 10.
(17) Mais detalhes sobre esses confrontos podem ser vistos aqui: https://futeboloutrahistoria.blogspot.com/2020/05/os-confrontos-entre-os-selecionados.html
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