Lúcio Idair Frasson nasceu em 12 de fevereiro de 1953, em Criciúma.
O lateral-direito Lúcio começou a jogar futebol nas categorias de base do Próspera, clube de sua cidade natal, onde se profissionalizou em 1971. Nesse mesmo ano o Próspera seria vice-campeão catarinense, mas Lúcio não terminou a temporada no clube, pois foi emprestado ao Guarani de Campinas. Voltando ao Próspera em 1972, atuou no clube até 1974.
Em 1974 Lúcio se transferiu para o Vila Nova de Goiânia, onde foi apelidado pelos torcedores de "O Canhão da Vila", por causa dos seus fortes chutes. O Internacional conheceu a força desse chute em 1º de maio de 1975, quando disputou um amistoso com o Vila Nova, em Goiânia. Os donos da casa venceram por 2x1, de virada, e Lúcio fez o primeiro, cobrando falta.
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Em 1976 Lúcio voltou a Santa Catarina, para jogar no Avaí. Em 1977 voltou para sua cidade natal, defendendo o Comerciário (que no ano seguinte mudaria o nome para Criciúma), onde ficou em 3º lugar no campeonato catarinense.
O futebol de Lúcio chamou a atenção do Internacional, que o contratou no 2º semestre de 1977. Sua estreia ocorreu em 11 de dezembro de 1977, no Beira-Rio. Pelo campeonato brasileiro, o Colorado perdeu por 4x1 para o São Paulo de Minelli, e Lúcio entrou no time durante a partida, substituindo Cláudio Duarte, que fazia sua última partida pelo clube.
Com a lesão de Cláudio Duarte, Lúcio assumiu a posição, e logo no início de 1978 conquistou o Torneio Triangular de Viña del Mar. Em alguns amistosos o jovem João Carlos chegou a ser o titular, mas no campeonato brasileiro Lúcio retomou o posto.
Em 25 de maio de 1978, em preparação para a Copa do Mundo da Argentina, a Seleção Brasileira fez um amistoso com a Seleção Gaúcha, no Beira-Rio. Os "canarinhos" abriram 2x0, mas Lúcio descontou, cobrando falta e abrindo caminho para o empate "gaúcho". As seleções estaduais sempre foram formadas tendo por base o clube onde jogavam os atletas, e não seu local de nascimento. Dos 13 atletas que jogaram contra a Seleção Brasileira, apenas Caçapava, Jorge Tabajara e Jair eram gaúchos.
Lúcio continuou como titular até o início de julho. Após a derrota para o Guarani (0x3) perdeu o posto, que passou a ser ocupado por Batista, improvisado. No Gauchão, nos primeiros jogos Bereta e João Carlos se revezaram na função, mas a partir do Gre-Nal do 1º turno Lúcio recuperou a titularidade. Na reta final do campeonato, entretanto, Hermes, contratado ao Coritiba, assumiu a lateral-direita colorada.
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Em 1979 Lúcio começou como reserva das duas laterais, e nessa condição foi para a excursão à Argentina, onde acabou ganhando a lateral-esquerda de Jorge Tabajara. Mas com o retorno de Dionísio, que havia sido emprestado ao Atlético PR, Lúcio voltou ao banco. Em 9 de maio de 1979 Lúcio fez sua última partida pelo time principal, na vitória por 2x1 sobre o São Borja, pelo campeonato gaúcho, no Vicente Goulart.
Lúcio continuaria no grupo colorado, mas atuando no Rolinho. No campeonato brasileiro de 1979 sequer foi relacionado para o banco de reservas em nenhuma partida. Em 1980 a situação se repetia. Em 30 de abril de 1980 o Rolinho bateu o Aimoré por 2x0, e Lúcio fez um dos gols.
Sem espaço no Colorado gaúcho, Lúcio foi emprestado ao Colorado paranaense, junto com o zagueiro Larry. Lá encontrariam o ex-lateral colorado Chico Fraga. Foi campeão paranaense em 1980, em um polêmico título dividido com o Cascavel.
Lúcio (1), Larry (2) e Chico Fraga (4), os "colorados" do Colorado PR
Em 1981 Lúcio foi para o Figueirense, clube no qual encerraria a carreira, com menos de 30 anos de idade.
Seus números no Internacional:
66 partidas
39 vitórias
16 empates
11 derrotas
3 gols marcados
campeão gaúcho em 1978
campeão do Torneio Triangular de Viña del Mar em 1978
Em 1979 fazia parte do grupo colorado no tricampeonato brasileiro, mas não foi relacionado para nenhuma partida.
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