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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Pênaltis em Gre-Nais


Essa lista não pretende ser definitiva. Principalmente em clássicos mais antigos podem ter ocorrido pênaltis perdidos que não foram registrados pela imprensa.

Data

 

Competição

Convertidos

Perdidos

Convertidos

Perdidos

19.05.1918

5x3

C. Municipal

Mário Cunha (2) e Ribas

Ribas

 

 

04.08.1918

0x1

C. Municipal

 

 

Garibotti

 

02.05.1920

1x4

C. Municipal

 

Rosário e Bello

Gertum

 

27.04.1924

3x4

C. Municipal

Ribeiro (2)

 

 

 

27.06.1926

1x4

C. Municipal

 

 

Esperança

 

14.11.1926

3x4

C. Municipal

Ribeiro

 

 

 

08.05.1927

3x2

C. Municipal

Ribeiro

 

Telêmaco

 

10.06.1928

2x3

C. Municipal

 

Ribeiro

 

 

26.08.1928

2x2

C. Municipal

Ribeiro

 

 

 

26.05.1929

1x2

T. Reivindicação

Magno

 

 

 

04.05.1930

1x3

C. Municipal

 

 

Luiz Carvalho

Luiz Carvalho

18.10.1931

1x2

C. Municipal

 

 

Nenê

 

10.07.1932

0x2

C. Municipal

 

Honório

 

 

13.08.1933

2x3

C. Municipal

 

Risada

 

 

24.06.1934

4x3

C. Municipal

Risada

 

Sardinha II

 

21.11.1937

0x2

T. Martel

 

Sylvio Pirillo

Casaca

 

20.07.1939

3x3

T. D. de Notícias

Brandão

 

 

 

18.05.1941

2x2

T. Ir. Foernges

 

Brandão

Malaquias

 

30.04.1944

4x2

C. Municipal

Assis

 

Sanghinetti

 

30.09.1945

4x2

C. Municipal

Carlitos

 

Sanghinetti

 

15.09.1946

1x2

C. Municipal

Carlitos

 

 

 

05.10.1947

2x1

C. Municipal

Carlitos

 

 

 

17.10.1948

7x0

C. Municipal

Carlitos

 

 

 

29.05.1949

4x2

Amistoso

 

 

Geada

 

28.08.1949

1x1

C. Municipal

 

 

Teotônio

 

18.07.1954

3x1

Torneio Extra

 

 

Itamar

 

25.07.1954

4x0

Torneio Extra

Oreco e Larry

 

 

 

05.02.1959

2x2

C. Metrop.

Brito

 

 

 

26.04.1959

1x2

Amistoso

 

Bruno

 

 

29.11.1959

1x4

C. Metrop.

 

 

Elton

 

07.09.1962

1x2

Amistoso

 

 

Elton

 

07.02.1963

2x4

C. Gaúcho

Soligo

 

Ivo Diogo

 

10.12.1964

2x1

T. Poa/Pelotas

Edmílson

 

Áureo

 

02.06.1968

0x4

C. Gaúcho

 

 

Alcindo

 

04.08.1971

1x3

C. Gaúcho

 

 

Scotta

 

17.10.1971

1x0

C. Brasileiro

Sérgio Galocha

 

 

 

02.03.1972

1x1

Amistoso

 

 

Caio

 

21.05.1972

2x2

C. Gaúcho

Figueroa

 

 

 

07.09.1976

3x1

C. Brasileiro

Lula

 

 

 

25.09.1977

0x1

C. Gaúcho

 

 

 

Tarciso

06.11.1977

0x4

C. Brasileiro

 

 

Tadeu Ricci

 

26.11.1978

0x0

C. Gaúcho

 

 

 

Éder

13.12.1978

2x2

C. Gaúcho

 

 

Éder

 

22.07.1979

1x1

C. Gaúcho

 

 

Éder

 

24.08.1980

2x2

C. Gaúcho

Popéia

 

 

 

07.11.1982

3x1

C. Gaúcho

 

 

 

Bonamigo

30.07.1983

1x0

C. Gaúcho

Gerson

 

 

 

23.09.1984

2x0

C. Gaúcho

Ruben Paz

 

 

 

08.12.1985

1x2

C. Gaúcho

Tita

 

 

 

09.07.1986

2x2

C. Gaúcho

 

 

Valdo

 

14.06.1987

0x3

C. Gaúcho

 

 

 

Lima

19.07.1987

2x3

C. Gaúcho

Luís Carlos Winck

 

 

 

26.04.1988

1x3

C. Gaúcho

 

 

Valdo

 

28.05.1989

1x3

C. Gaúcho

 

Nórton

 

 

03.06.1990

1x0

C. Gaúcho

 

 

 

Nílson

22.09.1991

1x2

C. Gaúcho

Marquinhos

 

 

 

08.12.1991

0x2

C. Gaúcho

 

 

Lira

 

06.11.1992

1x1

C. Gaúcho

 

 

Alcindo

 

02.04.1995

2x1

C. Gaúcho

Leandro Machado

 

 

 

20.11.1999

1x1

T. Sel. Libert.

 

 

Ronald. Gaúcho

 

01.04.2001

2x4

C. Gaúcho

 

 

Zinho

 

22.09.2004

1x2

C. Sul-Amer.

 

 

Cláudio Pitbull

 

29.06.2008

1x1

C. Brasileiro

 

 

Roger

 

13.08.2008

1x1

C. Sul-Amer.

Daniel Carvalho

 

 

 

05.04.2009

2x1

C. Gaúcho

Andrezinho

 

Tcheco

 

24.10.2010

2x2

C. Brasileiro

Alecsandro

 

 

 

15.05.2011

3x2

C. Gaúcho

D'Alessandro

 

 

 

28.08.2011

1x2

C. Brasileiro

 

 

Douglas

 

04.12.2011

1x0

C. Brasileiro

D'Alessandro

 

 

 

05.02.2012

2x2

C. Gaúcho

 

 

Marcelo Moreno

 

24.02.2013

2x1

C. Gaúcho

Forlán

 

Willian José

 

04.08.2013

1x1

C. Brasileiro

 

 

Barcos

 

20.10.2013

2x2

C. Brasileiro

D'Alessandro

 

 

 

09.02.2014

1x1

C. Gaúcho

 

 

Barcos

 

13.04.2014

4x1

C. Gaúcho

Alan Patrick

 

 

 

09.08.2015

0x5

C. Brasileiro

 

 

 

Douglas

11.03.2018

1x2

C. Gaúcho

 

 

Luan

 

21.03.2018

2x0

C. Gaúcho

Nico López

 

 

 

17.04.2019

0x0

C. Gaúcho

 

 

 

André

22.07.2020

0x1

C. Gaúcho

 

 

 

Everton

03.10.2020

1x1

C. Brasileiro

Thiago Galhardo

 

 

 

24.01.2021

2x1

C. Brasileiro

Edenílson

 

 

 

19.03.2022

0x3

C. Brasileiro

 

 

Diego Souza

 



Pênaltis para o Internacional: 51
Convertidos: 42
Perdidos: 9
Maiores artilheiros: Ribeiro (5), Carlitos (4) e D'Alessandro (3)
Quem mais cobrou pênaltis: Ribeiro (6)

Pênaltis para o Grêmio: 49
Convertidos: 40
Perdidos: 9
Maiores artilheiros: Sanghinetti (2), Elton (2), Éder (2), Valdo (2) e Barcos (2)
Quem mais cobrou pênaltis: Éder (3)

Nenhum jogador da dupla Gre-Nal perdeu mais de um pênalti.
Nenhum jogador que atuou nos dois clubes cobrou pênaltis pelos dois.

Jogadores do passado: Tiago Freitas

Tiago Freitas com a bola em um Gre-Nal de juniores

Tiago Freitas Pedroso nasceu em 19 de setembro de 1980, em Dourados (MS).

O atacante Tiago Freitas começou a carreira nas categorias de base do Internacional. Jogador alto (1,85m), teve sua primeira oportunidade no time principal em 24 de abril de 1999. O Internacional enfrentava o Caxias, pelo campeonato gaúcho. Quatro dias depois o Colorado enfrentaria o Guarani, pela Copa do Brasil, e a comissão técnica decidiu poupar quase todos os titulares. Para completar o banco foram utilizados alguns juniores, entre eles Tiago Freitas. No 2º tempo Tiago Freitas entrou no time, substituindo Donizete, tendo boa participação na partida.

Tiago Freitas retornaria ao time de juniores no restante da temporada e também em 2000. Também atuou pelo Rolinho em amistosos. Em 2001 Tiago Freitas foi emprestado ao América RN e depois Mogi Mirim. No intervalo entre os dois empréstimos chegou a atuar pelo Rolinho. No 1º semestre de 2002 atuou emprestado no Hermann Haichinger de Santa Catarina. De retorno ao Internacional, recebeu uma chance em um amistoso contra o Guarani, no Beira-Rio. Aos 30' do 2º tempo ele entrou na equipe, substituindo Daniel Carvalho, e teve tempo para marcar o 2º gol colorado, aos 39', e ainda ser um dos destaques da partida.

Tiago Freitas voltaria a jogar no amistoso seguinte, contra o Universidad Católica, em Santiago do Chile. O amistoso marcava a colocação de faixas de campeão nacional no clube chileno e tinha em disputa o Troféu Boston Bank. Tiago Freitas mais uma vez substituiu Daniel Carvalho. A partida terminou 1x1 e o troféu foi decidido nos pênaltis. O Colorado venceu por 5x3 e Tiago Freitas cobrou e converteu um dos pênaltis.

Mas o desempenho nos dois amistosos não foi o suficiente para lhe garantir mais espaço. Tiago Freitas continuou atuando pelo Rolinho. Sua seguinte (e última) chance na equipe principal só aconteceria em 2 de novembro de 2002. Nesse Dia de Finados o Internacional, ameaçado pelo fantasma do rebaixamento, recebia o Coritiba. O adversário veio a Porto Alegre para não perder e no final da 1ª etapa ainda teve Alexandre Fávaro expulso. Mas mesmo com um jogador a mais o Internacional não conseguia levar perigo ao gol paranaense. Já no desespero, Celso Roth colocou Tiago Freitas no lugar do lateral-esquerdo Cássio, porém não mudou o quadro ofensivo do time. E nos acréscimos veio o castigo: Lima marcou o gol da vitória do Coritiba.

Na temporada de 2003 Tiago Freitas foi negociado com o Hermann Haichinger, atuando depois no Criciúma (2003), Hermann Haichinger (2004), Treze (2004), Mogi Mirim (2005), Brasil de Pelotas (2006), América RJ (2006) e CRB (2007). Em seguida foi jogar no Naval, de Portugal, retornando ao Brasil para atuar no Vila Nova, em 2010. Em 2012 Tiago Freitas retornou a Portugal, jogando em equipes que disputam competições regionais, como o Tocha (2012/2013), Febres (2013/2014), Touring (2014/2015), Calvão (2017/2018) e Ala-Arriba (2020/2022). No 1º semestre de 2022 atuou pelo Ala-Arriba, que ficou em último lugar na Série B da 1ª Divisão (2ª divisão) da liga regional de Coimbra. No início do 2º semestre Tiago Freitas estava sem clube.

Seus números no Internacional:
4 partidas
2 vitórias
1 empate
1 derrota
1 gol marcado



 

Jogadores do passado: Brandão

Imagem: Cards do Internacional

Oswaldo Augusto Brandão nasceu em 18 de setembro de 1916, em Taquara (RS).

Antes do futebol, Brandão trabalhava como carvoeiro da Viação Férrea, cumprindo jornada de trabalho das 18 horas até as 8 horas do dia seguinte.

Em 1935 Brandão ingressou no Grêmio, atuando em algumas partidas. Mas não ficou no Tricolor e na temporada seguinte jogou no Rio Guaíba, que disputava o campeonato da Liga Atlética Porto Alegrense, com clubes operários, como o Renner, Arrozeira Brasileira e Portuário. Brandão foi campeão municipal em 1936 e, mesmo sendo meia, foi um dos principais artilheiros do Rio Guaíba.

No início da temporada de 1937, após disputar um amistoso pelo Rio Guaíba, ingressou no Internacional. Mas sua chegada ao Internacional não foi simples. Em 7 de março de 1937 o Internacional abriu a temporada enfrentando o Força e Luz em um amistoso. A partida terminou 6x3 para o Colorado, que estreou vários jogadores. O goleiro Júlio vinha da base e ficaria várias temporadas no clube. O zagueiro Múcio, que já havia jogado no Porto Alegre e no Força e Luz, mas estava no Renner da mesma LAPA de Brandão, jogou apenas essa partida, em teste. O centromédio Oliveira, vindo de Bagé, também estreou. O ponteiro-esquerdo Pesce, campeão gaúcho pelo Rio Grande dois meses antes, estreou mas ficaria pouco tempo no clube. E Brandão, que apesar de centromédio de origem, atuou na lateral-direita. Mas logo depois da partida Brandão viajou para Pelotas e a imprensa dava como certa sua transferência para algum clube do Rio de Janeiro.

O futebol carioca já era oficialmente profissional desde 1933, e atraía jogadores de todos os cantos do país. Mas o futebol da capital gaúcha era amador apenas no papel. Há muito tempo os jogadores recebiam salários e em julho de 1937 os principais clubes da cidade adotariam o profissionalismo de forma oficial. Assim, Brandão ficou em Porto Alegre, e em 25 de abril ele reestreava no Colorado, novamente contra o Força e Luz. A partida era válida pelo campeonato municipal e terminou 2x0 para o Força e Luz.

A temporada de 1937 foi marcada pela adesão da dupla Gre-Nal ao profissionalismo, no final de junho. A AMGEA (Associação Metropolitana Gaúcha), que organizava o futebol da capital, dividiu-se. Internacional, Grêmio, Cruzeiro, São José e Força e Luz aderiram ao "futebol especializado" (profissional). Mas Porto Alegre e Americano, com o apoio da FRGD (Federação Rio Grandense de Desportos) mantiveram-se no amadorismo oficial. Assim surgiu a AMGEA "Especializada" (profissional) e a AMGEA "Cebedense" (amadora). A liga amadora, para completar o número de participantes, convidou o Renner, da LAPA, o Villa Nova, da ATEA (Associação Tristezense de Esportes Atléticos) e o Novo Hamburgo. O campeonato, iniciado em abril, foi cancelado, e cada entidade organizou um novo torneio. O Colorado não teve um bom desempenho no campeonato municipal. Brandão foi titular, mas o único jogo em que marcou gol foi contra o Porto Alegre (8x1), ainda no campeonato que seria cancelado. Mas a temporada também teve a visita de clubes cariocas à cidade, como parte do acordo de adesão ao profissionalismo. E o Internacional venceu o Fluminense (1x0) e empatou com o Flamengo (2x2). Assim o Colorado foi escolhido pela liga carioca para excursionar ao Rio de Janeiro, onde voltou a enfrentar a dupla Fla-Flu e jgou contra o América. Brandão jogou as três partidas e marcou mais um gol, no Flamengo (1x2). Uma outra característica de Brandão também apareceu nessa temporada: seu temperamento explosivo. Em maio ele discutiu com o técnico colorado Abrahão Bouças, que solicitou que ele fosse punido, mas voltou atrás após o jogador pedir desculpas.

Na temporada de 1938, novamente o título municipal não veio, mas Brandão conquistou taças disputadas em dois jogos contra os co-irmãos: Troféu Sociedade Engenho Riograndense (contra o São José) e Taça Oscar Fontoura (contra o Cruzeiro). Também teve ótimo desempenho na Taça Martel, contra o Grêmio, empatando um clássico (4x4) e vencendo outro (6x0). O clássico dos 6x0, disputado em 1º de novembro de 1938, ficou famoso pelos cinco gols colorados anulados. Em 1938 Brandão também marcou mais gols, mas apenas um, contra o São José, pelo campeonato. Os demais, contra Taquarense, Americano (2) e Esportivo foram em amistosos. Brandão também jogou em duas posições durante a temporada. Começou como centromédio, mas com a chegada do argentino Silenzi passou a jogar de lateral-direito.

Em 1939 ocorreu a unificação das ligas da capital, voltando a existir apenas uma AMGEA. Mas as duas ligas contavam com 11 filiados e o regulamento previa apenas cinco clubes na Série A. Assim foi realizado o Torneio Relâmpago, entre maio e agosto, disputado em turno único, para definir os cinco clubes da elite e os demais que formariam a Série B. O Novo Hamburgo, por ser de uma cidade vizinha, ficou impossibilitado de continuar filiado e o Villa Nova abandonou a AMGEA logo no início da competição, mas 9 clubes disputaram o torneio, vencido pelo Internacional. Brandão voltou a atuar de lateral-direito, pois o posto de centromédio ficou com o uruguaio Félix Magno. Durante o Torneio Relâmpago, Brandão marcou contra o Porto Alegre (2), Americano e Força e Luz. Nos amistosos marcou contra o Ferroviário. Brandão também conquistou a Taça Diário de Notícias, disputada contra o Grêmio. E no campeonato municipal, que começou a ser disputado em outubro, ele marcou contra o Cruzeiro, na estreia de Tesourinha. Em junho de 1939 Brandão foi suspenso por 15 dias sem remuneração, por desacato ao técnico Orlando Cavedini e por pronunciar "palavras obscenas" na sede do clube. Mas essa suspensão deve ter ficado sem efeito, pois ele jogou em todas as partidas do mês de junho.

O campeonato de 1939 continuou pelo início de 1940. No dia 4 de janeiro o Internacional venceu o Grêmio por 6x1. Mas o clima de festa durou pouco. No dia 12 de janeiro, nos Eucaliptos, o Internacional enfrentava o Cruzeiro. Acácio, de bicicleta, abriu o placar para o Colorado, mas o Cruzeiro virou o jogo para 2x1 ainda no 1º tempo. No intervalo, o técnico Benjamin Simões cobrou Brandão por ter abandonado um lance em que o clube era atacado para discutir com um companheiro. Ao retrucar que o técnico poderia substituí-lo, se quisesse, Benjamin Simões reagiu aos gritos, dizendo que o jogador feria a disciplina e desrespeitava os colegas. Brandão tirou o uniforme e foi embora, sendo substituído por Celso. Dessa vez sua indisciplina foi longe demais e ele foi emprestado para o Força e Luz, no restante da temporada.

Brandão retornou em 1941, para atuar no Rolo Compressor. No campeonato municipal, vencido pelo Internacional, Brandão marcou contra Porto Alegre (2), Cruzeiro (3) e São José. Foi sua temporada com mais gols. Em 13 de abril de 1941, em um amistoso contra o Atlântico de Erechim, o Internacional venceu por 11x3 e Brandão fez 4 gols. Dono de um chute potente, conta a lenda que ele nocauteou um jogador com uma bolada na barreira, ao cobrar uma falta. E na falta seguinte o goleiro teria abandonado o arco. Ao ser cobrado por seus companheiros, ele teria dito: "vocês estão loucoi? Viram a força do chute dele?" Mas Brandão também perdeu pênalti em Gre-Nal. No dia 18 de maio, em um clássico pela Taça Irmãos Foernges, o Internacional vencia por 2x1 quando Brandão desperdiçou uma penalidade. O Grêmio chegaria ao empate no final do jogo, também através de um pênalti.

A temporada de 1941 avançou pelo ano de 1942. O campeonato gaúcho foi disputado em janeiro. Brandão marcou um gol na vitória por 7x1 sobre o Riograndense de Passo Fundo. Após a conquista do título, Brandçao ainda disputaria mais um amistoso, em 4 de fevereiro de 1942, contra o Sport Recife. O jogo terminou 2x2 e foi a última partida de Brandão pelo Internacional. Logo depois ele foi contratado pelo Palmeiras.

Em 1945 Brandão sofreu uma grave lesão no joelho e abandonou a carreira de jogador, tornando-se técnico no próprio Palmeiras. Fez história nos clubes da capital paulista, sendo campeão estadual por Palmeiras (1947, 1959, 1972 e 1974), Corinthians (1954 e 1977) e São Paulo (1971), sendo o único técnico campeão pelos três grandes. Também é o técnico que mais dirigiu Corinthians e Palmeiras. Teve duas passagens pela Seleção Brasileira, nos anos 1950 e 1970. Fora do Brasil, treinou Independiente e Peñarol. Seu último clube foi o Vila Nova, em 1986.

Oswaldo Brandão faleceu em São Paulo, em 29 de agosto de 1989.

Seus números no Internacional:
81 partidas
49 vitórias
12 empates
20 derrotas
28 gols
Campeão gaúcho em 1941
Campeão municipal em 1941
Campeão do Torneio Relâmpago em 1939


domingo, 18 de setembro de 2022

Um jogo: Internacional 2x1 Vasco da Gama - 18/09/1968


No segundo semestre de 1968 o desempenho do Internacional em campo estava deixando a desejar. O time comandado por Osvaldo Rolla, o Foguinho, fazia uma campanha fraca no Robertão e também não havia rendido nos amistosos de preparação.

Na competição nacional, o time de Foguinho havia empatado as duas primeiras partidas, em Porto Alegre, com Palmeiras e Náutico, ambas por 1x1. Mas no dia 14 de setembro o Internacional bateu o São Paulo, na capital paulista, trazendo tranquilidade ao clube. Tranquilidade aparente...

No dia 17 de setembro, véspera da partida com o Vasco da Gama, no estádio Olímpico, local onde o Internacional mandava seus jogos no Robertão, Foguinho pediu demissão. A direção colorada agiu rápido e contratou Daltro Menezes, que havia treinado o Juventude no campeonato estadual.
Diário de Notícias, 18 de setembro de 1968

Entre os motivos especulados para a demissão de Foguinho, além da pressão da torcida, seria uma pressão da direção para que ele mudasse a equipe, especialmente em três posições. A direção, segundo essa versão, queria Gainete no gol, Laurício na lateral-direita e Canhoto na ponta-esquerda. Mas se a pressão existia, não se confirmou com a mudança de técnico. Schneider continuou como titular do gol até o início de novembro. Laurício já era titular de Foguinho, ficando de fora apenas do jogo contra o São Paulo. E Canhoto até recebeu algumas chances com Daltro, mas não emplacou como titular.
Jornal dos Sports, 18 de setembro de 1968

Horas depois da demissão de Foguinho, Daltro já era o novo técnico colorado e comandaria o Internacional contra o Vasco. Na época não havia a prática de colocar um interino e dar tempo ao novo contratado de treinar a equipe.

A mudança de técnico no Internacional também foi notícia nas páginas de política dos jornais de Porto Alegre. No dia seguinte ao pedido de demissão de Foguinho, o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, José Aloísio Filho, acusou o presidente colorado, José Alexandre Záchia, de pressionar pela titularidade de Gainete como forma de conquistar votos.
Diário de Notícias, 18 de setembro de 1968

O adversário colorado, Vasco da Gama, havia disputado apenas uma partida pelo Robertão, vencendo a Portuguesa de Desportos por 2x0, em São Paulo. O clube estava enfrentando um jejum de títulos no campeonato carioca. Seu último troféu havia sido conquistado em 1958 e o Vasco só voltaria a vencer o estadual em 1970. No estadual de 1968 havia sido vice-campeão. Mas contava com uma zaga de destaque, formada por Brito e Fontana. Mesmo assim, e com o Internacional tendo uma crise interna, o técnico vascaíno Paulinho de Almeida (ex-jogador do Internacional) não estava muito otimista quanto às possibilidades de seu time.
Jornal dos Sports, 18 de setembro de 1968

Na noite do dia 17 de setembro a polêmica da saída de Foguinho ainda renderia mais assunto. O ex-técnico colorado compareceu ao programa Conversa de Arquibancada, da TV Piratini. o programa começou as 23:30 horas e avançou até 1:30, pela audiência que estava conquistando. Foguinho criticou a falta de apoio da direção colorada e que até mesmo bom dia alguns dirigentes não lhe davam mais. Mas rebateu a informação de que a direção pressionava para que mudasse o time, embora reclamasse que nunca era consultado nas contratações. Também disse que a equipe titular colorada tinha seis craques (entre eles Dorinho, Sadi, Bráulio e Scala, únicos nomes que citou), três bons reservas e dois jogadores dispensáveis.

Diário de Notícias, 19 de setembro de 1968

Na quarta-feira, 18 de setembro, ocorreria a partida. Na preliminar a equipe de juniores do Internacional enfrentou o Vila Federal, equipe da várzea da capital gaúcha. Nas arquibancadas, a torcida colorada se manifestava com faixas de apoio a Daltro e crítica a Foguinho, tais como "Já Foi Tarde" (para o Foguinho) e "Vamos Lá, Daltro, Mostra o Teu Valor".

Com a bola rolando, o Internacional teve grande atuação no 1º tempo, quando perdeu três grandes chances de gol, com Claudiomiro, Bráulio e Valdomiro. Mas aos 30 minutos, Claudiomiro recebeu um passe de Dorinho, deu uma volta completa, livrou-se de dois marcadores e, ao perceber um espaço, chutou forte, no ângulo. Internacional 1x0!

No 2º tempo, Paulinho colocou Adílson no lugar de Nei, aumentando a força ofensiva vascaína. Já no Internacional, Bráulio, que vinha atuando pela esquerda, foi deslocado para a direita, dando espaço para Buglê avançar, tornando o Vasco mais perigoso ofensivamente. Nos primeiros minutos Valfrido perdeu duas chances de gol. Aos 12 minutos, Nado cobrou falta, Buglê, de cabeça, enviou para Valfrido, que também de cabeça mandou para as redes. Era o empate vascaíno.

Após o empate, os vascaínos passaram a jogar com violência, especialmente o zagueiro Fontana. Mas aos 18 minutos a defensiva vascaína falhou. O Vasco cobrou uma falta perto de sua grande áea, a bola bateu em Bráulio e sobrou para Carlitos, livre, na frente do goleiro. O atacante teve apenas o trabalho de desviar para as redes. Internacional 2x1!

O Vasco ainda teve uma grande chance aos 20 minutos do 2º tempo, quando Valfrido acertou um chute na trave. Mas depois o Internacional controlou a partida e não foi ameaçado. Daltro Menezes estreava no Internacional com vitória.

IN: Schneider; Laurício, Scala, Luiz Carlos e Sadi; Elton (Pontes) e Dorinho; Carlitos, Bráulio, Claudiomiro e Valdomiro (Canhoto)

VG: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Eberval; Benetti, Buglê e Nado; Nei (Adílson), Valfrido e Silvinho

sábado, 10 de setembro de 2022

Jogadores do passado: Jacquet


Justo Pastor Jacquet Muñoz nasceu em 9 de setembro de 1961, em Assunção (PAR).

O lateral-esquerdo começou a carreira no Cerro Porteño, em 1981. Alto (1,87m) e considerado bom marcador, seu futebol o levou à Seleção Paraguaia, disputando a Copa América de 1983, quando enfrentou o Brasil em Uberlândia, em partida que terminou 0x0. Na Taça Libertadores da América de 1985 foi capitão do Cerro Porteño, atuando ao lado dos futuros colorados Fernandez e Zabala. Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, enfrentou a Seleção Brasileira duas vezes, perdendo em casa (0x2) e empatando no Maracanã (1x1).

Apesar de suas boas atuações, os títulos não vinham. O Cerro Porteño atravessava um jejum e na temporada de 1986 Jacquet foi emprestado ao Nacional do Paraguai, que disputaria a Taça Libertadores, voltando ao Cerro Porteño no ano seguinte.

Em 1987, Jacquet novamente foi convocado para a Copa América. Em um amistoso de preparação, o Paraguai enfrentou o Brasil no estádio Olímpico, em 24 de junho. A seleção de Parreira, de fraca atuação, venceu por 1x0 e foi vaiada pela torcida gaúcha. Jacquet foi expulso em um lance considerado exagerado pela própria imprensa brasileira. No campeonato paraguaio, Jacquet foi importante na conquista do título que acabou com um jejum de 10 anos do Cerro Porteño.

Em 1989, novamente Jacquet estava na Seleção Paraguaia para disputar a Copa América. Em amistoso de preparação, em Teresina, perdeu para o Brasil por 2x0. Na Copa América, o Paraguai fez grande campanha na 1ª fase, ficando em 1º lugar em um grupo que contava com o Brasil. Mas no quadrangular final o país não resistiu aos seus rivais mais tradicionais. Empatou com a Argentina e perdeu para Brasil e Uruguai, ficando em 4º lugar. Na fase final, Jacquet estava em campo na derrota paraguaia por 3x0 para o Brasil.

As atuações de Jacquet no torneio disputado no Brasil, em início de julho, agradaram a direção colorada. Jacquet foi contratado em 27 de julho de 1989, por empréstimo. O valor do empréstimo foi de 25 mil dólares, com o passe fixado em 100 mil dólares.

O Internacional havia começado o segundo semestre de 1989 em situação difícil. A derrota para o Olimpia, na semifinal da Taça Libertadores, a perda do título gaúcho e a saída de Abel Braga haviam desorganizado clube e equipe. O novo técnico, Paulo César Carpegiani, não havia conseguido arrumar o time, que foi eliminado da Copa do Brasil pelo Goiás, em um humilhante 4x0. Jacquet estreou na partida seguinte,em 13 de agosto de 1989, em um amistoso contra a Seleção Uruguaia. Em Montevidéu, contra Ruben Sosa e Alzamendi, o Colorado perdeu por 3x0. Jacquet jogou os 90 minutos e teve boa atuiação, até cansar.

Logo depois, Jacquet partiu para a Europa, com o Internacional. Na Taça Joan Gamper, enfrentou o Mechelen (1x3) e Barcelona (0x1). O clube ficou em 4º lugar no torneio e Jacquet foi expulso na partida contra o Barça. No Torneio de Ceuta, o Colorado foi campeão ao vencer Múrcia (2x0) e Ceuta (1x0). Jacquet também foi titular contra o Sevilla. Na continuação da excursão, no México, Casemiro foi o titular contra o Toluca (2x2) e Puebla (1x0), mas nessa última Jacquet entrou no time durante o jogo.

Na volta ao Brasil, um problema. A direção não havia ainda regularizado a situação do jogador, que assim ficou de fora das três primeiras partidas do campeonato brasileiro. Pode jogar apenas em 24 de setembro, no empate em 0x0 com o Atlético Paranaense, no Beira-Rio, jogo que marcaria a saída do técnico Paulo César Carpegiani. Bráulio assumiu o comando técnico do time e Jacquet manteve-se como titular nas seis partidas com o novo técnico. Em 22 de outubro o Internacional perdeu em casa para o Náutico (0x1) e Bráulio caiu do comando da equipe.

O novo técnico, Carbone, manteve Jacquet como titular no jogo seguinte, contra o Palmeiras (0x1). Jacquet levou o terceiro cartão amarelo e ficou de fora da partida contra o Santos (1x2). Retornou contra o Cruzeiro, em nova derrota colorada (2x4). Com isso, Jacquet perdeu a titularidade, deixando o posto para Casemiro nas partidas contra Goiás (2x2), Fluminense (0x0) e Grêmio (2x0). Mas Casemiro foi suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Jacquet voltou ao time em 2 de dezembro, quando o Colorado perdeu em casa para a Portuguesa por 2x1. Jacquet foi substituído por João Carlos, na única partida em que começou jogando e não ficou os 90 minutos em campo. No jogo seguinte, o último do campeonato brasileiro, Casemiro voltou ao time.

O Internacional teria que pagar mais 75 mil dólares para ficar com o jogador em definitivo, mas suas atuações não convenceram a comissão técnica, que o devolveu ao Cerro Porteño. Pouco depois o Colorado contratava seu ex-companheiro de clube, Zabala.

De volta ao Paraguai, Jacquet atuou no Cerro Porteño em 1990 e 1991, disoutando a Copa América de 1991. Depois jogou no Belgrano ARG (1992), Sport Boys PER (1993), 3 de Febrero PAR (1994) e Presidente Hayes PAR (1994/1995), onde encerrou a carreira.

Seus números no Internacional:
17 partidas
4 vitórias
4 empates
9 derrotas
Campeão do Torneio de Ceuta em 1989

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Clubes: 8 de Setembro


O Sport Club 8 de Setembro foi um dos mais tradicionais clubes da chamada "Liga da Canela Preta". Na verdade nunca existiu uma liga com esse nome. Essa denominação preconceituosa denominava, genericamente, as quatro ligas de clubes da comunidade negra que existiram entre os anos 1920 e 1930.

É desconhecida a data de fundação do 8 de Setembro, mas em 1913 o clube já estava em atividade, sendo citado no Correio do Povo. Era o clube da "Colônia Africana", região que hoje corresponde ao bairro Rio Branco, em Porto Alegre.

Em 1914 surge a Liga Sul-Americana de Foot-Ball, reunindo os principais clubes da comunidade negra porto-alegrense: 8 de Setembro, União, Primavera e Riograndense. Na temporada de 1915 o 8 de Setembro sagrou-se campeão municipal pela liga. Nessa época o 8 de Setembro utilizava o "ground" da Montanha. A Liga Sul-Americana começou o ano de 1916 oficialmente ativa, mas os clubes filiados não estavam treinando. (1) O campeonato acabou não sendo disputado e a liga desapareceu no mesmo ano.

Os clubes da comunidade negra entram em um período de inatividade. Entre 1916 e 1918 a maioria dos clubes fica com suas atividades esportivas paradas, ocorrendo raros amistosos. Em 1919, porém, a situação muda. No meio do ano, Folha Verde, 1º de Novembro e 8 de Setembro estavam em plena atividade e o Riograndense buscava se reorganizar. (2) No ano seguinte foi fundada a Liga Nacional Porto-Alegrense de Foot-Ball, com 1º de Novembro, 8 de Setembro, Bento Gonçalves, Palmeira, Riograndense, União e Venezianos. Curiosamente o Folha Verde, um dos clubes mais ativos no ano anterior, ficou de fora e fechou as portas. Seus melhores jogadores haviam sido aliciados pelos clubes mais tradicionais. O 8 de Setembro foi vice-campeão de 1920, com dois pontos a menos que o campeão, União.

Após a temporada de 1920, os clubes da Federação Nacional racharam. Alguns, como o Riograndense e 1º de Novembro, abandonaram a entidade e fundaram a Associação Sportiva de Foot-Ball. O 8 de Setembro permaneceu na Federação Nacional, sagrando-se campeão de 1921.

Com o fim da Federação nacional, após o campeonato de 1921, na temporada seguinte o 8 de Setembro ingressou na Associação Sportiva. No final da temporada, novo racha. Dessa vez o 8 de Setembro segue os dissidentes (entre eles Primavera e Riograndense), fundando a Associação de Amadores de Foot-Ball. Na temporada de 1925 a Associação de Amadores se tornaria a única liga dos clubes da comunidade negra.

O final da década de 1920 e início da década de 1930 marcou o período mais vitorioso da história do 8 de Setembro. Em 1928 o clube venceu o Torneio Início e o Torneio 13 de Maio. Em 1929 veio o título municipal e o bicampeonato do Torneio 13 de Maio. E em 1931 o 8 de Setembro foi novamente campeão municipal.

Mas o período de vitórias do 8 de Setembro também marcou o fim da Associação de Amadores. A maioria dos clubes da liga oficial começaram a aceitar jogadores negros e os destaques da Associação eram imediatamente contratados. Sem forças, a Associação de Amadores não conseguiu organizar o campeonato de 1932, fechando as portas. Alguns clubes ainda tentaram sobreviver, jogando torneios com os demais clubes varzeanos da cidade. Um clube chamado 8 de Setembro disputou o Torneio Varzeano Farroupilha, em 1935. Provavelmente seja o mesmo clube. Mesmo assim, sua existência não foi muito mais longa, desaparecendo pouco depois.

Títulos do 8 de Setembro:

Campeão municipal em 1915, 1920, 1929 e 1931
Campeão do Torneio Início em 1928
Campeão do Torneio 13 de Maio em 1928 e 1929

(1)O Exemplo, 26 de março de 1916, p. 3.
(2)O Exemplo, 15 de junho de 1919, p. 2.

sábado, 3 de setembro de 2022

JUNIORES - Títulos estaduais colorados a partir de 2008

Título de 2011. Foto: Marcos Bertoncello

Campanhas coloradas nos títulos gaúchos na categoria de juniores (sub-20), desde 2008:

2008

1ª Fase
4x1 Cruzeiro (Porto Alegre) - F
14x0 Sulbrasileiro (Osório) - C
1x3 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - F
7x1 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - C
5x1 Sulbrasileiro (Osório) - F
4x0 Cruzeiro (Porto Alegre) - C

2ª Fase
6x0 Sulbrasileiro (Osório) - F
8x0 São Luiz (Ijuí) - C
1x2 Juventude (Caxias do Sul) - F
4x2 Juventude (Caxias do Sul) - C
3x0 São Luiz (Ijuí) - F
3x0 Sulbrasileiro (Osório) - C

Quartas de Final
2x2 Internacional (Santa Maria) - F
5x0 Internacional (Santa Maria) - C

Semifinal
2x1 Juventude (Caxias do Sul) - F
3x1 Juventude (Caxias do Sul) - C

Final
0x2 Cruzeiro (Porto Alegre) - F
3x0 Cruzeiro (Porto Alegre) - C

Jogo do título:
Agenor; Daniel, Pessanha (Tiago), Titi e Pedro; Sandro, Paulinho, Tales (Juliano) e Talles Cunha (Bruno); Walter e Guto (Jhon)
Técnico: Osmar Loss

2009

1ª Fase
4x2 Gepol (Osório) - F
1x0 São José (Porto Alegre) - F
4x0 Cerâmica (Gravataí) - F
3x1 Aimoré (São Leopoldo) - C
3x0 Aimoré (São Leopoldo) - F
1x0 Cerâmica (Gravataí) - C
3x1 São José (Porto Alegre) - F
9x0 Gepol (Osório) - C

2ª Fase
1x0 Estância Velha (Estância Velha) - F
8x1 Associação Rosário (Rosário do Sul) - C
1x0 São José (Porto Alegre) - F
5x0 São José (Porto Alegre) - C
4x0 Associação Rosário (Rosário do Sul) - F
1x0 Estância Velha (Estância Velha) - C

3ª Fase
0x0 Garibaldi (Garibaldi) - F
2x0 Cruzeiro (Porto Alegre) - C
2x1 Aimoré (São Leopoldo) - F
2x1 Aimoré (São Leopoldo) - C
1x1 Cruzeiro (Porto Alegre) - F
0x1 Garibaldi (Garibaldi) - C

Semifinal
1x1 Juventude (Caxias do Sul) - C
2x0 Juventude (Caxias do Sul) - F

Final
4x0 Cerâmica (Gravataí) - F
4x1 Cerâmica (Gravataí) - C

Jogo do título:
Agenor; Ronaldo (Leandro Cândido), Wagner Silva, Igor e Juan (Kaoê); Juliano, Natan (Elton), Wagner Libano e Marquinhos (Léo); Marinho e Leandro (Vitor)
Técnico: Osmar Loss

2011

1ª Fase
3x0 Lajeadense (Lajeado) - C
1x1 São José (Porto Alegre) - F
3x1 Cerâmica (Gravataí) - C
8x0 Gepol (Osório) - F
8x0 Gepol (Osório) - C
2x1 Cerâmica (Gravataí) - F
4x1 São José (Porto Alegre) - C
7x1 Lajeadense (Lajeado) - F

2ª Fase
6x1 Ivoti (Ivoti) - F
0x0 Juventude (Caxias do Sul) - C
8x0 Gaúcho (Passo Fundo) - F
10x0 Gaúcho (Passo Fundo) - C
0x0 Juventude (Caxias do Sul) - F
7x0 Ivoti (Ivoti) - C

Quartas de Final
1x2 Cerâmica (Gravataí) - F
3x0 Cerâmica (Gravataí) - C

Semifinal
1x1 Grêmio - F
1x1 Grêmio - C (5x3 nos pênaltis)

Final
3x0 Caxias - F
4x0 Caxias - C

Jogo do título:
Alisson Becker, Tinga (Diogo), Leonardo Piaia, Marcos e Zé Mário (Paulinho); Tarik, Nuno (Maurício), Marquinhos Vilela (Sasha) e João Paulo; Luca Roggia e Dellatorre (Murilo)
Técnico: André Jardine

2012

1ª Fase
4x1 Cruzeiro (Porto Alegre) - C
2x2 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - F
7x0 Gepol (Osório) - C
6x0 Guaíba (Guaíba) - F
4x0 Guaíba (Guaíba) - C
2x0 Gepol (Osório) - F
1x1 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - C
3x0 Cruzeiro (Porto Alegre) - F

2ª Fase
6x0 Sapiranga (Sapiranga) - F
4x0 GAO (Osório) - F
4x2 São José (Porto Alegre) - C
1x1 São José (Porto Alegre) - F
4x0 GAO (Osório) - C
8x0 Sapiranga (Sapiranga) - C

Quartas de Final
1x0 São José (Porto Alegre) - F
1x0 São José (Porto Alegre) - C

Semifinal
1x1 Juventude (Caxias do Sul) - F
2x0 Juventude (Caxias do Sul) - C

Final
5x2 Grêmio (Porto Alegre) - F
1x1 Grêmio (Porto Alegre) - C

Jogo do título:
Alisson Becker; Cláudio Winck, Thales Lira, André Fausto e Raphinha; Rodrigo Dourado, Marlon Bica (Tarik), Alex Nemetz (Rafael Gava) e Fred (Nathan Cachorrão); Maurides (Thiago Santana) e Rafael Pernão (Mike)
Técnico: André Jardine

2015

1ª Fase
5x0 Lajeadense (Lajeado) - F
2x0 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - C
1x0 Sapucaiense (Sapucaia do Sul) - F
1x1 Cruzeiro (Porto Alegre) - F
2x2 São Paulo (Rio Grande) - F
1x1 Grêmio (Porto Alegre) - C
1x0 Juventude (Caxias do Sul) - F
2x0 Aimoré (São Leopoldo) - C
8x0 Gramadense (Gramado) - F
3x0 Ypiranga (Erechim) - C
0x1 Veranópolis (Veranópolis) - F
5x1 GAO (Osório) - C
1x1 União Frederiquense (Frederico Westphalen) - F
3x0 Igrejinha (Igrejinha) - C

Quartas de Final
0x3 Cruzeiro (Porto Alegre) - F
6x0 Cruzeiro (Porto Alegre) - C

Semifinal
2x2 Aimoré (São Leopoldo) - F
4x0 Aimoré (São Leopoldo) - C

Final
1x1 Juventude (Caxias do Sul) - F
1x0 Juventude (Caxias do Sul) - C

Jogo do título:
Keiller; Junio Ricardo, Léo Ortiz, Eriks e Matheus Oliveira (Iago Amaral); Silva, Silas, Andrigo (Gustavo Ramos) e Leandro Ribeiro (João Pedro Vieira); Bruno Gomes (Pedro Lucas) e Gustavo Ferrareis (Ronald)
Técnico: Ricardo Colbachini

2017

1ª Fase
0x3 São José (Porto Alegre) - C
5x1 Novo Horizonte (Esteio) - C
5x1 Caxias (Caxias do Sul) - F
1x3 Grêmio (Porto Alegre) - F
8x0 Apafut (Flores da Cunha) - C
2x1 Cruzeiro (Porto Alegre) - F
3x0 Juventude (Caxias do Sul) - C
4x4 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - F
2x3 Ypiranga (Erechim) - F
4x0 Aimoré (São Leopoldo) - C
5x2 Lajeadense (Lajeado) - C
7x0 Guarani (Venâncio Aires) - F

Quartas de Final
2x0 Juventude (Caxias do Sul) - F
0x1 Juventude (Caxias do Sul) - C

Semifinal
4x0 São José (Porto Alegre) - C
0x2 São José (Porto Alegre) - F

Final
2x1 Aimoré (São Leopoldo) - F
2x0 Aimoré (São Leopoldo) - C

Jogo do título:
Luiz Felipe Feijão; Leandro Cordova, Gabriel Mentz, Roberto Rosa e Eduardo Kau; João Pedro Vieira, Ramon Carvalho (Juliano Fabro), Ramiro (Brenner Sabino) e Matheus Goiano (Victor Françoso); Pedro Lucas (Richard) e Felipe Gregório (Vinícius Bala)
Técnico: Ricardo Colbachini

2018

1ª Fase
4x1 São José (Porto Alegre) - F
3x5 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - C
1x1 Oriente (Canoas) - F
4x3 Soledade (Soledade) - C
4x2 Grêmio (Porto Alegre) - C
2x2 Ivoti (Ivoti) - F
1x2 Juventude (Caxias do Sul) - F
5x3 Cruzeiro (Porto Alegre) - C
2x1 Apafut (Flores da Cunha) - F
1x0 Brasil (Pelotas) - C
2x2 Lajeadense (Lajeado) - F

Quartas de Final
2x1 Apafut (Flores da Cunha) - F
3x0 Apafut (Flores da Cunha) - C

Semifinal
1x1 São José (Porto Alegre) - F
7x0 São José (Porto Alegre) - C

Final
2x2 Grêmio (Porto Alegre) - C
3x1 Grêmio (Porto Alegre) - F

Jogo do título:
Lucas Wingert; Leandro Cordova (Araújo), Bruno Fuchs, Volnei Feltes e Heitor; Edson Carvalho, Nonato (Riuler), José Aldo e Bruno José (Netto, depois Lucas Sebastian); Pedro Lucas (Jadson) e Richard (Cesinha)
Técnico: Ricardo Grosso da Fonseca

2019

1ª Fase
0x0 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - C
1x1 Brasil (Farroupilha) - F
3x1 Juventude (Caxias do Sul) - C
1x1 São José (Porto Alegre) - F
0x1 Soledade (Soledade) - C
2x3 Brasil (Pelotas) - F
5x1 União Harmonia (Canoas) - C
4x0 Novo Horizonte (Esteio) - C
3x0 Nova Prata (Nova Prata) - F
9x0 Nacional (São Leopoldo) - C
1x2 Grêmio (Porto Alegre) - F
4x3 Guarani (Venâncio Aires) - C
2x0 Lajeadense (Lajeado) - F

Quartas de Final
2x2 Juventude (Caxias do Sul) - C
2x0 Juventude (Caxias do Sul) - F

Semifinal
2x2 Grêmio (Porto Alegre) - C
3x3 Grêmio (Porto Alegre) - F

Final
2x1 São José (Porto Alegre) - C
2x0 São José (Porto Alegre) - F

Jogo do título:
Emerson Júnior; Carrijo (Leonardo Borges), Volnei Feltes, Pedro Henrique e Erik (Cazzetta); Johnny, Lucas Ramos (Fernando Gonçalves), Dudu Scheit (Gabriel Chaves) e Nicolas (Adriel Schultz); Caio Vidal e Guilherme Pato (Weslei Uptmoor)
Técnico: Fábio Henrique Matias

Em 2020 não teve campeonato devido à pandemia de COVID-19.

2021

1ª Fase
1x1 Apafut (Flores da Cunha) - F
4x1 Caxias (Caxias do Sul) - C
5x0 Garibaldi (Garibaldi) - F
6x1 Nova Prata (Nova Prata) - C
0x0 Apafut (Flores da Cunha) - C
1x0 Juventude (Caxias do Sul) - F
7x0 Marau (Marau) - C
4x0 Marau (Marau) - F
0x1 Garibaldi (Garibaldi) - C
1x1 Caxias (Caxias do Sul) - F
2x2 Juventude (Caxias do Sul) - C
5x0 Nova Prata (Nova Prata) - F

Oitavas de Final
5x0 Atlético (Carazinho) - C

Quartas de Final
5x2 Apafut (Flores da Cunha) - C

Semifinal
3x0 Ypiranga (Erechim) - C

Final
1x0 Brasil (Pelotas) - F
2x1 Brasil (Pelotas) - C

Jogo do título:
Lucas Flores; Ryan (Lucas Vital), Adriel Schultz, João Félix e Cazzetta; Igor Pereira (Bizescki), Matheus Dias (João Pedro), Cléberson (Estevão) e Jonathan Cruz (Thauan Lara); Vitinho Braga e Matteo Amoroso (Allison Patrick)
Técnico: João Miguel Pinto da Silva

2022

1ª Fase
4x1 Brasil (Pelotas) - C
2x1 Rio Grande (Rio Grande) - F
7x1 Tamoio (Viamão) - C
7x0 Novo Hamburgo (Novo Hamburgo) - F
3x0 Nacional (São Leopoldo) - C
3x0 Farroupilha (Pelotas) - F
2x0 Aimoré (São Leopoldo) - C
8x0 Guaíba (Guaíba) - F

Oitavas de Final
7x0 Caxias (Caxias do Sul) - F
5x0 Caxias (Caxias do Sul) - C

Quartas de Final
1x1 Apafut (Flores da Cunha) - F
3x1 Apafut (Flores da Cunha) - C

Semifinal
1x0 São José (Porto Alegre) - F
3x0 São José (Porto Alegre) - C

Final
1x1 Grêmio (Porto Alegre) - F
2x1 Grêmio (Porto Alegre) - C

Jogo do título:
Anthoni; Ryan (Guilherme Varjão), Samuel, Lucas Ryan e Rangel; Lukayan (Enzo); Gustavo (Kauan Bastian), Matheus Dias e Matteo (Felipe); Alisson e Lucca (Vitinho)
Técnico: João Miguel