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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Internacional x bolivianos


Partidas do Internacional contra equipes bolivianas.

16.03.2021 4x1 Jorge Wilstermann - Taça Libertadores da América - F
30.03.2021 3x0 Jorge Wilstermann - Taça Libertadores da América - C
13.03.2012 5x0 The Strongest - Taça Libertadores da América - C
21.03.2012 1x1 The Strongest - Taça Libertadores da América - F
17.02.2015 1x3 The Strongest - Taça Libertadores da América - F
22.04.2015 1x0 The Strongest - Taça Libertadores da América - C
20.04.2021 0x2 Always Ready - Taça Libertadores da América - F
26.05.2021 0x0 Always Ready - Taça Libertadores da América - C

Números:
8 partidas
4 vitórias
2 empates
2 derrotas
15 gols marcados
7 gols sofridos

No Brasil:
4 partidas
3 vitórias
1 empate
9 gols marcados
nenhum gol sofrido

Na Bolívia:
4 partidas
1 vitória
1 empate
2 derrotas
6 gols marcados
7 gols sofridos

Por adversário:
The Strongest 4J/2V/1E/1D/8GF/4GC/4SG
Jorge Wilstermann 2J/2V/7GF/1GC/6SG
Always Ready 2J/1E/1D/0GF/2GC/-2SG

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Internacional x paraguaios


Partidas do Internacional contra equipes paraguaias:

15.12.1942 4x0 Libertad - Amistoso - C
09.03.1947 5x0 Sol de América - Amistoso - C
12.02.1970 3x0 Nacional - Amistoso - C
14.03.1976 1x0 Olimpia - Taça Libertadores - C
21.03.1976 3x0 Sportivo Luqueño - Taça Libertadores - C
11.04.1976 1x0 Sportivo Luqueño - Taça Libertadores - F
13.04.1976 1x1 Olimpia - Taça Libertadores - F
22.03.1988 3x1 Cerro Porteño - Amistoso - C
10.05.1989 1x0 Olimpia - Taça Libertadores - F
17.05.1989 2x3 Olimpia - Taça Libertadores - C
27.06.1991 1x1 Seleção do Paraguai - Taça Malboro - F
09.02.1994 3x1 Cerro Porteño - Amistoso - C
25.01.1997 1x1 Olimpia - Amistoso - N (Cidreira)
14.02.1998 0x0 Cerro Porteño - Amistoso - N (Cidreira)
30.01.2003 1x0 Cerro Porteño - Amistoso - C
27.07.2006 0x0 Libertad - Taça Libertadores - F
03.08.2006 2x0 Libertad - Taça Libertadores - C
05.05.2021 6x1 Olimpia - Taça Libertadores - C
20.05.2021 1x0 Olimpia - Taça Libertadores - F

Números:
19 partidas
13 vitórias
5 empates
1 derrota
39 gols marcados
9 gols sofridos

No Brasil:
13 partidas
10 vitórias
2 empates
1 derrota
34 gols marcados
7 gols sofridos

No Paraguai:
6 partidas
3 vitórias
3 empates
5 gols marcados
2 gols sofridos

Por adversário:
Olimpia 7J/4V/2E/1D/13GF/6GC/7SG
Cerro Porteño 4J/3V/1E/7GF/2GC/5SG
Libertad 3J/2V/1E/6GF/6SG
Sportivo Luqueño 2J/2V/4GF/4SG
Sol de América 1J/1V/5GF/5SG
Nacional 1J/1V/3GF/3SG
Seleção do Paraguai 1J/1E/1GF/1GC/0SG

O Rolinho colorado ainda enfrentou o Olimpia no Torneio Internacional Rei Dadá, em Cascavel, em 15.07.1995. A partida terminou 0x0 e o Internacional venceu nos pênaltis por 4x3.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Um clássico - Internacional 2x2 Grêmio - 18/05/1941

Porto Alegre nasceu e cresceu às margens do Guaíba. Durante muitos anos sua vida dependeu do rio. E Porto Alegre também sofreu com as enchentes do mesmo rio. Entre 1873 e 1941 a cidade sofreu doze enchentes significativas.

Em outubro de 1873 a cidade foi assolada pelas chuvas entre o dia 3 e o dia 8. A linha de bondes do Menino Deus foi interrompida e o Caminho Novo (atual Voluntários da Pátria) e a Estrada da Azenha ficaram embaixo d'água.

Em junho de 1897 novamente chuvas fortes por dias seguidos inundaram a Azenha, o Menino Deus e a Rua Voluntários da Pátria. O Prado Navegantes foi inundado e suas corridas transferidas para o Prado Rio-Grandense, no Menino Deus, onde igualmente não puderam ser realizadas. A centenária ponte de pedra da Azenha não resistiu à cheia do Dilúvio e ruiu.

Na madrugada de 3 de agosto de 1905 começava nova chuvarada que levaria a uma enchente na capital. No mesmo dia as ruas da Margem, Venezianos, Demétrio Ribeiro e Lopo Gonçalves já estavam alagadas. Na noite seguinte a Polícia Municipal já recolhia flagelados nas ruas Vicente da Fontoura, Marcílio Dias e Getúlio Vargas. No dia 4 a estrada de ferro para Novo Hamburgo foi interrompida e as ruas Sertório e Frederico Mentz inundadas. No dia 5 as águas começaram a baixar, mas a enchente voltou entre os dias 11 e 15. Para piorar o quadro, a cidade enfrentava uma epidemia de varíola, com os doentes isolados no barco Horizonte, que estava no Guaíba.

Em 1912 ocorreram três enchentes, em maio, agosto e setembro. E essas enchentes influíram na história colorada. Em 1909, chuvas que não chegaram a constituir uma enchente levaram o clube a abandonar o campo da Rua Arlindo, que alagava com facilidade. Em 1912 a enchente convenceria a direção a mudar-se da Várzea da Redenção. No dia 4 de abril, aniversário de três anos do Internacional, o clube inaugurou um chalé e pavilhão para sóciosno Campo da Redenção, que nunca seriam usados em partidas. Em 18 de maio começaram as chuvas que levaram a uma enchente do chamado Riacho (arroio Dilúvio), que invadiu as ruas Livramento, Larga, Santana, São Francisco e São João. O Campo da Redenção também sofreu com as inundações. Mesmo depois de encerradas as chuvas, o local continuava impróprio para a prática de esportes. A partida contra o Fussball, marcada para 2 de junho, que deveria ser jogada na Redenção, foi transferida para o Turner Bund. Entre 10 e 14 de agosto as chuvas voltaram, inundando o Navegantes, Praia de Belas e a avenida Ceará. O Campo da Redenção, segundo o Correio do Povo, foi "transformado em vários e longos lençóis d'água". No início de setembro as chuvas voltaram, somadas ao vento sul. A Praia de Belas e o Areal da Baronesa foram inundados. As carroças que levavam as matérias fecais da cidade para o Cristal, sem conseguir deslocar-se para o sul, jogaram suas cargas na Praia de Belas, esquina com a rua Botafogo, e as mesmas foram levadas para dentro das casas pela cheia. No centro da cidade as águas ameaçaram a Praça da Alfândega e o prédio dos Correios e Telégrafos.

Em setembro de 1914 a cidade sofreu a maior enchente até então registrada. Velhos moradores relembravam a grande enchente de 1873. A inundação começou em 7 de setembro. A Praia de Bela e a rua Voluntário da Pátria logo ficaram abaixo d'água. No centro, as obras do prédio da Alfândega foram paralisadas e a rua 7 de Setembro também ficou alagada. No Menino Deus, as ruas Getúlio Vargas e Venâncio Aires também ficaram cobertas pelas águas do Dilúvio, enquanto as linhas de bondes para Navegantes e São João foram suspensas. Somente no dia 11 de setembro as águas começariam a baixar.

Depois de alguns anos de sossego, Porto Alegre voltou a sofrer com uma enchente em setembro de 1926. As chuvas torrenciais começaram em 24 de setembro. Em poucas horas o nível do Guaíba subiu 1,87m, inundando as ilhas, os bairros de São João e Navegantes, a Várzea do Gravataí, o Areal da Baronesa e toda a área banhada pelo arroio Dilúvio. Em 30 de setembro mais de 40 ruas estavam completamente alagadas. Somente na madrugada de 2 para 3 de outubro as águas começaram a baixar.

Em 1928 Porto Alegre voltou a ser assolada por enchentes. A primeira delas começou em 22 de julho. O bairro São João foi alagado. E o Dilúvio colocou sob suas águas as ruas Jacinto Gomes, São Luiz, São João, Arlindo e a Praça Garibaldi. No dia 25 apareceu o vento sul, que represava as águas, impedindo que elas baixassem. O Guaíba invadiu o bairro Navegantes, mas a chuva parou, o vento enfraqueceu e as águas baixaram. Em 15 de setembro, porém, as chuvas voltaram. As águas ultrapassaram em 20 centímetros a amurada do porto, alagando as novas avenidas Mauá e Júlio de Castilhos e alcançando a rua 7 de Setembro. No dia 18 de Setembro a cidade já 30 mil desalojados. A Usina da Energia Elétrica, na esquina das ruas João Manoel e 7 de Setembro, foi atingida pelas águas e o fornecimento de luz e energia passou a ser racionado: do escurecer até as 22:30 não havia iluminação das ruas, para atender à iluminação das casas, e depois das 22:30 as casas ficavam sem luz, para iluminação das ruas. As águas do Guaíba subiram 3,20m acima do nível normal, superando os 2,80 de 1873. A enchente chegou ao quarteirão bancário, atingindo a antiga agência do Sul-Brasileiro. O tráfego da Viação Férrea com o interior foi interrompido, só voltando a ser reestabelecido no dia 22.

Às 7:30 do dia 1º de outubro de 1936 as águas desabaram sobre a cidade. Em 24 horas os galpões da Limpeza Pública já recebiam 300 flagelados da Ilhota, da Rua Arlindo e do Areal da Baronesa. No dia 3 a chuva diminuiu, mas voltou com força no dia 5, atingindo seu ponto mais alto no dia 8, quando o Guáiba chegou a 3,12m acima do seu nível normal. Flagelados foram alojados em vagões ferroviários, repartições públicas e quartéis da Brigada Militar. A partir do dia 9 as águas começaram a baixar, mas só no dia 13 os flagelados começaram a voltar para casa.

A maior enchente, porém, aconteceu em 1941. As chuvas começaram a cair em 10 de abril e avançaram até 14 de maio. Porto Alegre recebeu nesse período 619,4 mm de chuva (na enchente de 1936 haviam sido 316mm). Boa parte do centro da cidade ficou embaixo da égua: a Rua dos Andradas até a Rua Uruguai, a Praça da Alfândega, a Avenida Otávio Rocha, entre outros pontos. Nos bairros a água chegou quase na Avenida Benjamin Constant e cobriu boa parte do Menino Deus, Azenha e Santana. 
Quando a chuva parou, o vento sul represou as águas ainda por mais alguns dias.

Com o fim das chuvas, o futebol voltou a ser assunto na cidade. O último jogo do Internacional na capital acontecera em 6 de abril. O campeonato municipal foi paralisado. O Grêmio, com seu “ground” localizado em uma área menos afetada, ainda chegou a disputar três amistosos durante o período das chuvas. Mas a cidade estava com mais de 40 mil flagelados e o futebol foi chamado a dar sua contribuição social.

A dupla Gre-Nal ia disputar a Taça Irmãos Foernges em dois clássicos, marcados para o estádio da Timbaúva. O primeiro deles foi marcado para 18 de maio e teve sua renda destinada aos flagelados da cidade.

O jogo foi marcado pelo equilíbrio. Carlitos abriu o marcador aos 41’ do 1º tempo, mas Ivo empatou para o Grêmio um minuto depois. Na 2ª etapa, Russinho colocou o Internacional na frente outra vez, aos 10’. Alguns minutos depois o Colorado teve um pênalti a seu favor, mas Brandão desperdiçou a cobrança. E aos 44’ Malaquias, cobrando pênalti, estabeleceu a igualdade no Gre-Nal da solidariedade.

INT: Rubens; Alpheu e Borges; Assis, Ávila e Nickelagem; Tesourinha, Russinho, Brandão, Rui e Carlitos
Técnico: Wolmy das Missões Bocorny

GRE: Edmundo; Dario e Walter; Juvêncio, Noronha e Poroto (André); Sório, Ivo, César (Malaquias), Foguinho e Ochotorena
Técnico: Telêmaco Frazão de Lima

No final de semana seguinte os dois clubes voltaram a se enfrentar. O Internacional venceu por 3x2 e ficou com a Taça Irmãos Foernges.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Um jogo - Internacional 3x3 Peñarol - 18/05/1955

 

Em 18 de maio de 1955 o Internacional enfrentou o Peñarol, em Montevidéu. Originalmente era para ter sido realizado um torneio quadrangular, com Internacional, Renner, Peñarol e Nacional, mas o Colorado não demonstrou interesse na competição, aceitando disputar apenas um amistoso, cuja renda seria utilizada no pagamento do passe de Salvador, centromédio colorado negociado com o Peñarol.

No dia do jogo, 27.300 torcedores compareceram ao estádio, fornecendo uma renda de mais de 43 mil pesos. Na preliminar, o Nacional venceu o Renner por 1x0.

Na partida principal, as equipes foram assim a campo:
INT: Lapaz (Mílton int, depois Oscar); Florindo e Ezequiel (Lindoberto); Mossoró, Oreco e Odorico; Luizinho (Ivo Diogo), Bodinho, Larry, Jerônimo e Chinesinho

Borghini; Dawoine e Bianchini; Rodriguez Andrade, Mourinho e Barrios; Cruz, Hobberg, Romay, Abbadie e Pelaez

O Peñarol começou arrasador a partida arrasador. Florindo, marcando Abbadie, saia da área, acompanhando o uruguaio, o que deixava um espaço vazio na defensiva colorada e obrigava Oreco a recuar demais, deixando de colaborar no trabalho de armação das jogadas. Logo aos 9', Abaddie lançou Cruz, que marcou. Peñarol 1x0.

Aos 15', Mossoró afastou mal e a bola caiu nos pés de Cruz, que chutou forte para marcar. Peñarol 2x0.

Aos 21', o técnico Teté tentou consertar o sistema defensivo, colocando Lindoberto no lugar de Ezequiel, mas aos 30' Romay desarmou Florindo no meio do campo e lançou Abbadie, que marcou mais um gol. Peñarol 3x0.

Tudo indicava uma goleada histórica do Peñarol, mas Teté corrigiu o posicionamento de Florindo e o Internacional reagiu. Em poucos minutos Larry e Bodinho já haviam acertado as traves do adversário.

Aos 42', Larry e Luizinho tabelam e a bola chega a Bodinho, que chuta para as redes, descontando o prejuízo.

Aos 45', Chinesinho executou um passe perfeito para Larry, que marcou o gol. Internacional 2x3 Peñarol.

No intervalo o Internacional trocou o goleiro La Paz, lesionado no final do 1º tempo, por Mílton e o Peñarol trocou o goleiro Borghini por Da Silva e o centromédio Mourinho por Salvador. O ex-atleta colorado estivera em Porto Alegre resolvendo questões pessoais e voltou ao Uruguai na véspera da partida, por isso começou no banco.

Na 2ª etapa o Internacional pressionou fortemente o adversário, dominando todo o período. O goleiro Mílton lesionou-se aos 28' do 2º tempo, sendo substituído por Oscar, o terceiro goleiro colorado na partida, e que teve a melhor atuação, fazendo duas defesas difíceis. Aos 40', Teté colocou Ivo Diogo no lugar de Luizinho, buscando dar sangue novo ao ataque. Aos 44' do 2º tempo, com os uruguaios já comemorando a vitória, Jerônimo avançou pela direita e cruzou para Larry, que chutou alto e forte, acertando o ângulo direito de Da Silva. Estava empatada a partida!

Ao final do jogo, Larry saiu de campo aplaudido pela torcida uruguaia.


segunda-feira, 17 de maio de 2021

A carreira de Miguel Ángel Ramírez


Miguel Ángel Ramírez tornou-se técnico de uma equipe profissional de futebol em maio de 2019, pouco depois do técnico Ismael Rescalvo, também espanhol como Ramírez, trocar o Independiente de Valle pelo Emelec.

Após a saída de Rescalvo, Yuri Solano, técnico do Independiente del Valle B, comandou a equipe por quatro partidas. Perdeu a liderança do campeonato para o Barcelona e o cargo de técnico para Ramírez, que comandava o sub-18 do Independiente del Valle.

O campeonato equatoriano de 2019 previa que após os dois turnos, os oito melhores colocados disputassem um mata-mata até o título. Ramírez assumiu o time na última rodada do 1º turno, empatado em pontos com o Barcelona, mas em 2º lugar devido aos critérios de desempate.

Nas dezesseis partidas que comandou a equipe na fase classificatória, Miguel Ramírez conquistou 6 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Sua equipe marcou 22 gols e sofreu 20. Terminou a fase classificatória em 5º lugar. Nas quartas de final enfrentou o Delfin, empatando em 0x0 em casa e por 2x2 fora. Como o adversário tinha melhor campanha, a equipe de Ramírez foi eliminada, terminando a competição em 7º lugar.

Na Copa Sul-Americana de 2019 Ramírez levaria o Independiente del Valle ao título. Ele assumiu o clube na 2ª fase preliminar, vencendo o Universidad Católica por 5x0 em casa e depois perdendo fora por 3x2. Nas oitavas de final enfrentou o Caracas, empatando em 0x0 na Venezuela e vencendo em casa por 2x0. Nas quartas de final o adversário foi o tradicional Independiente de Avellaneda. Na Argentina os donos da casa venceram por 2x1, mas no Equador a equipe de Ramírez venceu por 1x0 e se classificou pelo saldo qualificado. Na semifinal o time de Ramírez surpreendeu o Corinthians, vencendo por 2x0 no Itaquerão e depois segurando o 2x2 em casa. Finalmente, na final, em jogo único, bateu o Colón por 3x1, em Assunção.

No campeonato equatoriano de 2020 o regulamento mudou. Os vencedores de turno disputariam o título. No 1º turno a equipe de Ángel Ramírez brigou pelo título até a última rodada, mas ficou em 2º lugar, atrás da LDU. No 2º turno ficou apenas em 6º lugar. Somando os dois turnos, o Independiente del Valle teve a 3ª melhor campanha, com 30 partidas, 16 vitórias, 6 empates, 8 derrotas, 62 gols marcados e 43 gols sofridos.

Na Recopa Sul-Americana de 2020, O Independiente del Valle empatou em casa com o Flamengo por 2x2 e perdeu fora por 3x0.

Na Taça Libertadores de 2020, Ramírez estreou enfrentando o Barcelona, também do Equador, jogando em Guayaquil, e venceu por 3x0, sua única vitória fora de casa. Jogando a seguir duas partidas em casa, goleou o Junior Barranquilla por 3x0 e o Flamengo por 5x0. Os resultados deram tranquilidade para classificar-se, mesmo com as goleadas sofridas fora de casa, quando perdeu para o Junior (1x4) e Flamengo (0x4). Encerrou a fase de grupos vencendo o Barcelona em casa, por 2x0. Nas oitavas de final, após dois empates em 0x0 com o Nacional de Montevidéu, foi eliminado nos pênaltis, ao perder por 4x2.

Miguel Ángel Ramírez assumiu o comando do Internacional em março de 2021. Seus números, até agora, são:
Campeonato Gaúcho: 10 partidas, 6 vitórias, 1 empate, 3 derrotas, 21 gols marcados e 7 gols sofridos.
Taça Libertadores: 4 partidas, 2 vitórias, 2 derrotas, 11 gols marcados e 5 gols sofridos.

Números totais de sua carreira:
81 partidas
39 vitórias
18 empates
24 derrotas
152 gols marcados
98 gols sofridos
54 gols de saldo favorável
Aproveitamento de 55,55%
Disputou 5 competições (mais duas em andamento) e ganhou um título.

Em competições internacionais:
23 partidas
11 vitórias
5 empates
7 derrotas
45 gols marcados
26 gols sofridos
19 gols de saldo favorável
Aproveitamento de 55,07%
Disputou 3 competições (mais uma em andamento) e ganhou um título.

O desempenho fora de casa, em competições internacionais é de 2 vitórias, 2 empates e 7 derrotas em 11 jogos. Tem uma vitória em campo neutro.

domingo, 16 de maio de 2021

Um jogo - Internacional 4x1 São José - 16/05/1926

Em 16 de maio de 1926 Vicente Rao disputou sua única partida pelo time principal do Internacional.

O Internacional estava se preparando para disputar sua terceira partida pelo campeonato de 1926. Nos jogos anteriores havia empatado com o Cruzeiro (1x1) e vencido o Americano (3x0). Para o jogo contra o São José, na Chácara dos Eucaliptos contava com dois importantes desfalques na linha média: Ribeiro e Lampinha, que seriam substituídos pelo veterano Moreno e pelo jovem Rao.

No dia do jogo Ribeiro foi a campo, mas Lampinha não conseguiu se recuperar a tempo. Assim Rao teria a oportunidade de disputar sua primeira partida pelo time principal do Internacional. Ele já era o centromédio titular do 2º quadro colorado.

Aos 17', Ribeiro, que havia sido considerado dúvida para a partida, abriu o plcar, cobrando falta. Os jogadores do São José reclamaram que Barros teria invadido a área antes da cobrança da falta, ficando impedido. O juiz Paulo Pires se sentiu ofendido e desistiu de apitar a partida, mas a pedido dos dirigentes da APAD, decidiu voltar ao comando do jogo. Aos 29', o juiz marcou pênalti para o Internacional. Ribeiro cobrou e ampliou, 2x0. No intervalo, o juiz decidiu deixar de apitar a partida, sendo substituído por outro árbitro.

No 2º tempo, logo aos 9', Rao marcou o 3º gol colorado. O jornal A Federação aponta o gol para Barros, em "uma bela torneada". Mas o Correio do Povo aponta o gol para Rao, e o próprio Vicente Rao, em entrevista à Revista Grandes Clubes Brasileiros, em 1972, pouco antes de falecer, declarou ter marcado o gol. 

Aos 21', de cabeça, Vinhaes fez 4x0. Finalmente, aos 33', Berlina, cobrando pênalti, descontou para o São José. Nos minutos finais o juiz ainda anulou mais um gol colorado, alegando impedimento.

Ao se referir à atuação de Rao, o jornal A Federação diz: "O quadro alvi-rubro, ressentindo-se da falta de seu centro-medio, actuou com certa indecisão, pois Ráo, ainda é muito novo, para actuar em partidas de certa responsabilidade."

Essa foi a única partida de Vicente Rao pela equipe principal do Internacional. Para saber mais sobre a vida de Rao: https://futeboloutrahistoria.blogspot.com/2020/09/vicente-rao-o-torcedor-n-1.html

sábado, 15 de maio de 2021

A Crise de 1928


O Internacional tinha tudo para começar a temporada de 1928 em alta. O clube havia retomado a hegemonia do futebol da capital e conquistado seu primeiro título estadual no ano anterior.

Mas a situação foi bem diferente. A começar pela equipe, que passou por grandes mudanças. O goleiro Moeller trocou o Internacional pelo Grêmio, e em seu lugar o clube trouxe de volta o veterano Bard. Na zaga, Gilberto mudou-se para Rosário do Sul, onde passou a atuar no Guarany. Grant, funcionário do Banco Pelotense, foi transferido para Pelotas em setembro. O clube fez várias experiências na zaga, inclusive recuando o atacante Miro. França, Mabília, Bagé e Pontes foram alguns dos nomes testados na posição.

Na linha média, o lateral-direito Ribeiro e o centromédio Lampinha, dois dos mais experientes do time, continuaram na equipe, mas ficaram várias vezes de fora, substituídos por Jean Ryff, Egydio, Dias, Travi e Hermes. Na lateral-esquerda o titular Paulo foi embora e o veterano Moreno voltou para assumir a posição.

No ataque, Nenê e Ross continuaram como titulares durante a temporada. Veiga jogou vários meses, antes de sair do time. Barros, após ser suspenso injustamente por causa das confusões de um Gre-Nal em junho, encerrou a carreira. E Miro atuou várias vezes de zagueiro. Muitos nomes passaram pela linha de frente, que só se estabilizou com a chegada de Dirceu Alves, primeiro atleta reconhecidamente negro a atuar no Colorado. O ataque formado por Nenê, Ramão, Ross, Dirceu Alves e Miro jogou cinco partidas consecutivas, e foi a única formação que conseguiu jogar mais de uma partida seguida sem mudanças.

Na época vigorava o amadorismo, oficialmente nenhum jogador podia receber para jogar. Mas um "profissionalismo marrom" já existia há muito tempo, com jogadores recebendo salário de forma clandestina. Para barrar transferências de atletas motivadas por vantagens financeiras, desde 1917 existia a Lei do Estágio, que obrigava todo jogador que trocava de club dentro da liga a passar de 6 meses a um ano jogando apenas amistosos. Mas eram frequentes as tentativas de burlar a legislação. O Grêmio em 1917 e 1920 e o Cruzeiro em 1928 deram origem a crises no futebol da capital ao tentarem utilizar atletas sem repeitar a Lei do Estágio. Outras transferências eram aceitas sem reclamação do clube que perdia o atleta. Na própria temporada de 1928 os goleiros Moeller e Lara trocaram de clube. Moeller deixou o Internacional e ingressou no Grêmio, enquanto Lara deixou o Tricolor e assinou com o Porto Alegre.

Mas a transferência do atacante Fagundes do Americano para o Cruzeiro (mais a mudança de data do Gre-Nal do 1º turno do campeonato) levou a uma crise que paralisou o campeonato da cidade no mês de maio de 1928. Os clubes dividiram-se entre facção esquerdista (Internacional, Americano, São José e Ruy Barbosa) e facção direitista (Grêmio, Cruzeiro, Concórdia, Ypiranga e Porto Alegre).

Resolvida a crise entre os clubes, acirrou-se a disputa interna colorada. De um lado, os defensores de um amadorismo puro, comandados por Antenor Lemos, de outro os que já vislumbravam a adoção do profissionalismo em um futuro próximo, liderados por Ildo Meneghetti.

A crise política do clube foi agravada com a venda do campo da Chácara dos Eucaliptos. O Asilo Providência, proprietário do terreno, colocou o mesmo à venda, por 40 contos de réis, concedendo ao Internacional a preferência da compra. O valor era elevado, mas a direção colorada recorreu a uma família de peso, os Chaves Barcellos, que contavam com vários colorados. Os Chaves Barcellos aceitaram emprestar o valor, a juros baixos, prazos longos para pagar, e provavelmente sequer cobrariam a dívida.

Na Assembléia Geral marcada para oficializar o empréstimo e a compra do terreno, Antenor Lemos, a maior liderança colorada da época, considerou o valor muito caro para um terreno, avaliou que o empréstimo comprometeria as finanças do clube, e que o Internacional precisava se preocupar em conquistar vitórias esportivas, não um patrimônio material. A vitória do grupo de Antenor Lemos, na Assembléia, fez com que várias outras lideranças coloradas, como Arquimedes Fortini e provavelmente os Chaves Barcellos, saíssem do clube, levando consigo muitos sócios.

A vitória de Antenor Lemos só agravou a crise do clube. Correndo o risco de ser despejado de seu campo, sem dinheiro, e perdendo vários associados, a situação ficou insustentável. O mesmo Antenor Lemos, em outra reunião, teria chegado a sugerir a extinção do clube. E isso poderia ter ocorrido, se não fosse um outro colorado que logo se tornaria um líder maior que Antenor Lemos: Ildo Meneghetti.

Ao Meneghetti assumir a presidência do clube, em 1929, a situação era crítica. Na reunião de 15 de fevereiro de 1929 foi relatado que o clube possuía uma dívida de vinte contos de réis, não possuía material esportivo e seu campo precisava de reformas. Ildo Meneghetti conseguiu negociar um prazo com o Asilo Providência, para que o Internacional continuasse usando a Chácara dos Eucaliptos por mais um tempo, obteve o terreno para a construção de um novo estádio (o Eucaliptos) e acertou uma forma de pagamento que o clube pudesse cumprir. Assustados com os rumos que a crise havia tomado, muitos apoiadores de Antenor Lemos mudaram de idéia e não boicotaram os acordos feitos por Meneghetti. O próprio Antenor Lemos, em 23 de abril de 1929, doou 2 contos e 500 mil réis para a construção do novo estádio, sendo o segundo maior doador, perdendo apenas para Ildo Meneghetti. Mas a crise política estava longe de acabar (embora o risco do clube desaparecer fosse debelado).

Em 1929 Ildo Meneghetti tornou-se presidente do Internacional, enquanto Antenor Lemos dirigia a Federação Riograndense de Desportos (atual FGF). E os desacertos entre os dois aprofundam-se. Primeiro, no início de 1929, por iniciativa colorada, foi extinta a “Lei do Estágio”, que praticamente inviabilizava as transferências de jogadores. Antenor Lemos foi contra o fim da Lei, que representou um golpe de morte no sonho de retornar ao amadorismo puro. Em abril de 1929, os principais clubes de Porto Alegre fundam uma nova liga, a Associação Metropolitana Gaúcha de Esportes Atléticos (AMGEA), mas Antenor Lemos não aceitou a filiação da nova entidade e manteve na FRGD a antiga Associação Porto-Alegrense de Desportos (APAD), que ficou composta apenas por Cruzeiro, São José, Tristezense e Porto Alegre.

A situação agravou-se mais em novembro de 1929. Antenor Lemos convocou jogadores do Internacional para a Seleção Gaúcha, mas o clube recusou a atender a convocação, pois não fazia parte da FRGD. Aliciado pelas ofertas de Antenor Lemos, Ribeiro, um dos principais jogadores colorados, aceitou atuar pela Seleção e desfalcou o Internacional no Gre-Nal decisivo do campeonato, em 10 de novembro de 1929. A derrota colorada por 2x1 deu o título ao Americano. A tensão subiu a níveis intoleráveis, com críticas pesadas ao clube e sua direção. No dia 23 de novembro de 1929, em Assembleia Geral, os sócios colorados declararam Antenor Lemos “o pior inimigo que o clube jamais teve”. O afastamento de Antenor Lemos do clube trouxe de volta a maioria dos sócios que haviam saído em 1928.

Que motivo teria levado Antenor Lemos a adotar uma posição tão radical, em relação a compra da Chácara dos Eucaliptos? A hipótese mais provável é que esta medida, sendo aprovada, fortaleceria, e muito o grupo ligado a Arquimedes Fortini. A posição de Antenor Lemos teria sido, acima de tudo, política, no sentido de enfraquecer o grupo de Fortini. Mas as coisas saíram do controle, e Antenor Lemos quase matou o Internacional. Famoso por sua teimosia, não conseguiu rever sua posição e entrou em rota de colisão com o clube, em 1929. Nos anos 1930 e 1940 voltou a ter uma relação menos conflitiva com o Colorado. Em 1931 o estatuto colorado definia quais eram os fundadores do clube, e Antenor Lemos estava na lista. Em 1940 ele foi eleito diretor do clube, junto com Ildo Meneghetti. Segundo Martim Aranha, ex-presidente gremista, em 8 de outubro de 1944, após o Internacional vencer o Grêmio por 2x1 em uma partida dramática e conquistar o pentacampeonato da cidade, Antenor Lemos fez um discurso de saudação aos seus atletas, ainda no gramado da Timbaúva, onde teria sido utilizada pela primeira vez a expressão "Clube do Povo".

quinta-feira, 13 de maio de 2021

13 de Maio - A revolta da facção esquerdista

 O campeonato porto-alegrense de 1928 começou com uma polêmica: Fagundes, atacante do Americano, trocou o clube pelo Cruzeiro. Na época, quando oficialmente vigorava o amadorismo, as transferências ocorriam sem qualquer compensação ao clube que perdia o atleta. O jogador simplesmente se desassociava do clube pelo qual atuava e se associava no novo clube. Para fazer frente ao chamado "profissionalismo marrom" e dar alguma segurança aos clubes de que não perderiam seus atletas por propostas financeiras de outras instituições esportivas, foi criada a Lei do Estágio, em 1917. Essa lei determinava que todo atleta que trocasse de clube dentro de uma mesma liga ficaria um tempo (que variou entre um ano e seis meses, durante os anos em que a lei existiu) atuando apenas em jogos amistosos.

O Cruzeiro, curiosamente, havia sido o clube que propôs a criação da lei, em 1917. Mas 11 anos depois tentava burlá-la. Em 27 de abril de 1928 a APAD (Associação Porto Alegrense de Desportos) estava reunida e iria debater o caso. Ao perceber que perderia a votação, o Americano retirou o recurso da pauta, decidindo encaminhá-lo diretamente à FRGD (Federação Rio Grandense de Desportos), entidade estadual a qual a APAD era filiada.

A APAD tinha uma Assembleia Geral marcada para o dia 30 de abril, uma segunda-feira. No sábado, 28, já começaram os boatos de que o caso Fagundes seria novamente debatido, que havia a proposta de suspensão do Americano, por ter pulado instâncias e recorrido direto à entidade estadual, e também a ideia de transferir o Gre-Nal do dia 3 de maio (feriado, na época), deixando o clássico sem data definida e realizando um torneio entre os clubes filiados para arrecadar recursos para a FRGD.

Os jogos previstos para o dia 29, Cruzeiro x São José e Porto Alegre x Concórdia, não realizaram devido às fortes chuvas que caíram na cidade no domingo.

Em 30 de abril de 1928 a Assembleia Geral da APAD apresenta duas polêmicas: a inscrição de Fagundes, ex-atleta do Americano, pelo Cruzeiro, sem respeitar a Lei do Estágio, e a transferência do Gre-Nal de 3 de maio para o fim da temporada. A denominada, pelo Correio do Povo, “facção esquerdista”, formada por Internacional, Americano, São José e Ruy Barbosa, discordando do encaminhamento da direção da APAD (pró-Cruzeiro e transferência do Gre-Nal) abandona a reunião. Os “representantes direitistas” eram compostos por Grêmio, Cruzeiro, Ypiranga, Concórdia e Porto Alegre. Diante da crise, o presidente da APAD, tenente Armando Cattani, renunciou ao cargo. Em 1º de maio de 1928 foi dada continuação à reunião da APAD, sem os clubes rebeldes. Os clubes “direitistas” aprovaram a realização do Dia do Desporto em 3 de maio.

O Torneio do Dia do Desporto acabou não ocorrendo. A rodada do dia 6 de maio marcava as partidas Ruy Barbosa x Porto Alegre e Concórdia x São José. Logo surgiram boatos de que os "esquerdistas" Ruy Barbosa e São José não compareceriam aos jogos. Na noite anterior ao jogo, porém, os dois clubes distribuíram uma nota à imprensa afirmando que mantinham o protesto contra a APAD mas compareceriam a campo. Apesar do favoritismo dos clubes "direitistas", a vitória sorriu aos "esquerdistas". O Ruy Barbosa venceu por 3x2 e o São José por 3x1.

A rodada de 13 de maio marcava as partidas Cruzeiro x Americano e Ypiranga x Internacional. Os dois clubes envolvidos no caso Fagundes se enfrentariam, e o mais popular dos clubes "esquerdistas" também atuaria. Mas a falta de vontade da direção da APAD em encaminhar um recurso do Internacional contra a transferência do Gre-Nal levou à explosão da revolta dos "esquerdistas", que se recusaram a entrar em campo.

No dia 13, os "esquerdistas" disputaram dois amistosos na Chácara dos Eucaliptos. Na preliminar o São José venceu o Ruy Barbosa por 5x3 e o Americano bateu o Internacional por 7x2. Essa partida teria um outro marco na história do futebol gaúcho e colorado. O Internacional saiu vencendo por 2x0.  Segundo o depoimento do ex-jogador Vasco (zagueiro do Americano nessa partida) ao jornal Diário de Notícias, em 21.04.1954, esta foi a primeira partida que ele ouviu foguetes comemorando gols em estádios de futebol, na capital gaúcha, logo após o 1º gol colorado, e também que ele viu as arquibancadas tomadas por bandeiras vermelhas.

Em 15 de maio de 1928, em reunião da APAD com a participação apenas dos clubes “direitistas”, a entidade decidiu declarar Internacional e Americano derrotados por WO. O vice-presidente da entidade, Paulo Dohms (sócio do Porto Alegre), e o 2º secretário, Orestes Leite (sócio do Internacional), renunciaram a seus cargos, descontentes com as decisões da entidade.


Na Assembleia Geral da APAD do dia 16 de maio foi eleito João Pibernat de Carvalho, na expectativa de que conseguisse pacificar o futebol da capital. No mesmo dia Fagundes, o pivô de parte da crise, viajava para Alegrete, com o objetivo de cuidar de sua saúde (e de sair do olho do furacão).

Tudo parecia bem encaminhado, mas a insistência da facção direitista em manter os WOs do dia 13 levou a não ocorrer a rodada do dia 20. Porto Alegre, que enfrentaria o Internacional, e São José, que enfrentaria o Grêmio, entregaram os pontos.



Para o dia 27 de maio foram marcadas duas partidas: Ypiranga x Concórdia e Ruy Barbosa x Cruzeiro. Mas com as questões políticas ainda não resolvidas, o confronto entre Ruy Barbosa e Cruzeiro foi cancelado. A partida entre Ypiranga e Concórdia, ambos da facção direitista, foi mantida. Mas era o destino que a partida não chegasse ao fim. Nos minutos finais do 1º tempo, com o jogo empatado em 1x1, o ponteiro-esquerdo Aima, do Ypiranga, teve fratura exposta ao receber um chute de Sarará, lateral do Concórdia. O fiscal da partida, Francisco Jeanselmi Filho, impediu que o jogo continuasse.

Mas a pacificação já estava bem encaminhada, e as equipes infantis de Internacional e Grêmio se enfrentaram amistosamente no mesmo dia 27, com vitória colorada por 5x4.

Novamente foi marcada uma partida para retomar o campeonato. No dia 3 de junho se enfrentariam Grêmio e Americano. Mas havia ainda o temor da partida não ser realizada. E o jogo realmente não ocorreu, mas a crise foi solucionada. Um dia antes, em 2 de junho, os representantes dos clubes se reuniram e chegaram a um acordo. Fagundes ficaria com o Cruzeiro, mas o campeonato seria retomado com o Gre-Nal adiado.


Pacificação do futebol da capital talvez tenha sido um termo exagerado. Os clubes chegaram a um acordo para se suportarem. No dia 7 de junho, na Baixada, foi disputado o Torneio Pacificação, com todos os 9 clubes filiados. O Internacional, já de início, decidiu enviar uma equipe reserva. No 1º jogo do torneio, entre Internacional e Ruy Barbosa, o adversário colorado se retirou de campo por discordar de uma decisão do árbitro. E o torneio não chegou ao fim, devido ao adiantado da hora.

O Gre-Nal da retomada do campeonato, no dia 10, também esteve longe de ser pacífico. O Internacional saiu na frente, perdeu a chance de ampliar ao desperdiçar um pênalti, sofreu a virada, empatou o jogo e sofreu um 3º gol. Aos 28' do 2º tempo, Maysonave, zagueiro gremista, cometeu dois pênaltis consecutivos, não marcados pelo árbitro Carlos Froelich, sócio do Concórdia. A partida ficou paralisada, com a reclamação de jogadores e torcedores colorados. No meio da confusão, o torcedor Farias Ortiz invadiu o campo e esbofeteou o juiz. A partida foi suspensa. Em 12 de junho de 1928, a APAD decidiu confirmar a vitória gremista, punindo Lampinha com 8 jogos de suspensão por agredir o juiz, e Ribeiro e Barros com 4 jogos, por ofenderem o árbitro. Em 4 de julho a APAD, reconhecendo que havia exagerado, reduziu as penas de Ribeiro e Barros para dois jogos de suspensão, e em 16 de julho de 1928 a entidade anulou a suspensão imposta aos atletas colorados Ribeiro, Lampinha e Barros. O atacante Barros, mesmo assim, profundamente indignado com a punição injusta, decidiu encerrar a carreira. Na mesma reunião do dia 16, a APAD estabeleceu as regras para a Lei do Estágio: o atleta que se transferisse de clube teria que passar um ano sem disputar partidas oficiais, contando a partir da sua última partida pelo clube anterior.

O ano de 1928 foi atípico para os clubes da capital e em especial para o Internacional. O Americano, apesar de ter perdido Fagundes, conquistaria o título, e seria bicampeão no ano seguinte. O Internacional, que de certa forma havia entrado na briga defendendo a Lei do Estágio, nunca foi um grande adepto dessa medida. Os históricos defensores da Lei do Estágio eram Grêmio e Cruzeiro, curiosamente clubes que criaram crises ao tentar burlar a lei. O Colorado, nesse período, enfrentou um grande debate interno, entre os defensores de um amadorismo puro, capitaneados por Antenor Lemos, que na época era o presidente da FRGD, e o grupo que já vislumbrava o profissionalismo logo adiante, que teve como líder o jovem Ildo Meneghetti. O confronto entre esses dois grupos abalou as estruturas do clube. Meneghetti saiu vitorioso, mas o confronto entre essas duas lideranças levou a um racha mais profundo no futebol da capital. Em 1929 a maioria dos principais clubes da cidade abandonaram a APAD e fundaram a AMGEA (Associação Metropolitana Gaúcha de Esportes Atléticos), que por iniciativa do Internacional aboliu a Lei do Estágio. Mas a FRGD não reconheceu a AMGEA, mantendo seu vínculo com a enfraquecida APAD.

Portanto, em 1928 o Internacional envolveu-se em um conflito onde parecia defender a Lei do Estágio, mas no ano seguinte foi o responsável pelo fim da própria lei. O Cruzeiro, criador da Lei em 1917, lutou contra ela em 1928, mas permaneceu fiel à APAD pró-estágio em 1929.

Internamente, o Colorado viu Antenor Lemos, uma liderança histórica que teve uma trajetória pública mais à esquerda (tendo aqui em vista a política riograndense da época) aliar-se à facção direitista, que burlando a Lei do Estágio bsucava reafirmá-la, enquanto Ildo Meneghetti, um político tradicionalmente conservador e de direita, surgiu como um dos líderes da ala esquerdista.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Um jogo - Internacional 6x2 Flamengo - 11/05/1947

 


Em maio de 1947 o Flamengo do Rio veio a Porto Alegre, para disputar dois amistosos. O Flamengo tinha um time de jogadores de renome no futebol da época, e dois craques cuja fama ultrapassou o período em que atuaram: Zizinho e o ex-colorado Sylvio Pirillo.


O Flamengo enfrentaria Internacional e Cruzeiro. O Colorado vinha exatamente de uma derrota para o Cruzeiro por 1x0, pelo Torneio Extra. O resultado surpreendeu os cariocas. O Jornal dos Sports assim comentou o resultado: "Contrariando as opiniões dos entendidos o Cruzeiro derrotou o Internacional ontem a noite pelo escore de 1x0." 

A imprensa carioca até reconhecia que seria uma partida difícil e que o Internacional tinha condições de fazer frente ao Flamengo.

Diz a tradição que os cariocas teriam dito que iam ao sul do país ensinar como se jogava futebol. Mas encontraram pela frente o Rolo Compressor...

Um bom público compareceu aos Eucaliptos: 13.128 torcedores, sendo 8.803 pagantes. E a aula de futebol começou cedo, mas não como os cariocas pensavam.

Logo aos 9', Vilalba chutou para defesa parcial de Luís Borracha. Adãozinho pegou o rebote e chutou para nova defesa parcial do goleiro. Carlitos pegou o segundo rebote e mandou para as redes! Internacional 1x0!

Aos 16', Fandiño avançou pelo centro e cruzou para Villalba, na esquerda, mandar uma bomba para o fundo do gol. 2x0! 

Aos 18', a torcida ainda comemorando o gol, Adãozinho deslocou-se pela direita e cruzou para a área. A zaga do Flamengo parou e Carlitos, atento ao lance, marcou mais um. 3x0! 

Aos 19', o habilidoso Sylvio Pirillo driblou Alfeu e passou para Tião, que avançou até o gol e chutou para as redes. O Flamengo diminuía o prejuízo: 3x1.

Aos 26', Tesourinha cruzou para Carlitos que, mesmo com o zagueiro Norival pela frente, conseguiu escolher o canto e chutar no ângulo direito do goleiro. Colorado 4x1! 

Aos 28', Zizinho chutou a gol. Nena tentou cortar de cabeça e mandou para o fundo das redes: 4x2.

No 2º tempo, o Colorado começa cedo a balançar a rede. Aos 2', Adãozinho cruzou para Tesourinha, que de cabeça lançou para a entrada da pequena área, onde Elizeu chutou para o gol. Internacional 5x2!

Aos 8', Elizeu pressionou o lateral-direito Biguá, que tentava sair jogando. O rubro-negro perdeu a bola para o atacante colorado, que dentro da área deu um passe curto para Villalba, que vinha na corrida e encheu o pé. Colorado 6x2!

O pânico tomou conta dos cariocas, prevendo uma goleada histórica. Conta-se que em determinado momento os laterais flamenguistas, Biguá e Jaime, discutiram violentamente. Biguá teria reclamado do carnaval que Tesourinha estava fazendo do lado de Jaime, ao que o lateral-esquerdo teria respondido: "cala a boca que o Carlitos já fez 3 gols pelo teu lado".

Porém o Internacional parece que ficou com pena dos cariocas e passou apenas a administrar o jogo. Mas a superioridade colorada foi tão grande que assim resumiu o jogo o jornal "Correio do Povo": "O Internacional passou livremente pela cancha as suas camisetas, para gaudio da imensa e cada vez mais barulhenta família colorada".

Restava à imprensa carioca reconhecer a superioridade colorada:
Jornal dos Sports
Correio da Manhã

No dia 13 de maio o Flamengo despediu-se de Porto Alegre empatando em 2x2 com o Cruzeiro, no estádio da Montanha.

domingo, 9 de maio de 2021

Um clássico: Internacional 0x0 Grêmio - 09/05/1970



Em 1970 o Grêmio mudou o sistema de iluminação do estádio Olímpico, e convidou o Internacional para o amistoso que marcaria a inauguração do novo sistema. Também convidou o ditador Emílio Garrastazu Médici, o mais sanguinário presidente da ditadura militar, e torcedor do Tricolor.


O Internacional aceitou o convite, mas depois, no dia 7 de maio, anunciou que enviaria uma equipe reserva para o jogo. Os organizadores do evento consideraram uma ofensa ao ditador-presidente e pressionaram o clube para enviar a equipe titular. Diante das pressões, no dia 8 a direção publicou nota afirmando que enviaria o time titular.

Antes da partida os jogadores colorados fizeram um pacto. Estava bem presente na memória de todos o primeiro clássico do Beira-Rio, que ficou no 0x0 e terminou em uma pancadaria provocada pelos atletas gremistas. Os colorados decidiram que derrota seria inaceitável no Gre-Nal do Olímpico, e que se fossem provocados deveriam responder na mesma moeda.

Mais de 50 mil pessoas compareceram ao Olímpico. A partida começou com o Grêmio pressionando, e a arbitragem tomando decisões que irritavam a equipe colorada. Mesmo assim, o Grêmio não conseguia abrir o placar. Sequer criava situações de gol.

No 2º tempo o Internacional tornou sua marcação mais forte, aborrecendo os gremistas e a arbitragem. Após passar metade do 2º tempo, com o placar se mantendo 0x0, o árbitro passou a punir duramente os colorados. Aos 26', Sérgio Galocha foi expulso por cometer falta em Ari Hercílio. Um atacante expulso por cometer falta em zagueiro! Não satisfeito, o árbitro José Luiz Barreto expulsou o centromédio Tovar, aos 29', argumentando jogo violento. A equipe colorada ameaçou abandonar o campo, por iniciativa de seu capitão Gainete, mas apavorados com a repercussão negativa diante do presidente, os organizadores do evento pediram a intervenção dos dirigentes do clube para reverter a decisão dos atletas. Alguns dirigentes aceitaram o pedido e convenceram os jogadores a voltarem a campo. Mas o juiz desistiu de expulsar mais atletas colorados.

Com 16 minutos de jogo pela frente e dois atletas a mais, esperava-se que o Grêmio chegasse à vitória com relativa facilidade. Mas o time continuou sem conseguir criar chances de gol. E mais: nos minutos finais da partida a bola ficou sob controle da equipe colorada, que administrou o tempo, esperando o fim da partida, com direito a "Olé" da torcida rubra.

No dia seguinte a imprensa atacou violentamente o Internacional, exaltando o Grêmio. Parecia que o Tricolor havia goleado. O motivo da irritação ficava claro nesse trecho do texto do jornal Diário de Notícias: "os rubros partiram para o expediente de jogo violento e 'catimbado', acabando por bagunçar o coreto do presidente da república."

IN: Gainete; Édson Madureira, Scala, Pontes e Jorge Andrade; Tovar e Carbone; Dorinho, Sérgio Galocha, Claudiomiro e Mosquito (Didi, depois Valmir)

GR: Jair; Valdir Espinosa, Ari Ercílio, Beto e Jamir; Jadir e Sérgio Lopes; Flecha (Paíca), Joãozinho, Volmir e Loivo

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Jogadores do passado: Chorinho


Valdir Amorim Medeiros nasceu em Porto Alegre, em 7 de maio de 1947.

No início da década de 1960, o meio-campo do time de juniores do Internacional tinha uma dupla infernal: Bráulio e Chorinho, apelido de Valdir Medeiros no futebol.

Em 1965 os dois subiram para o time principal, Bráulio com 17 anos, Chorinho com 18. Chorinho foi registrado como atleta profissional do clube, no Conselho Regional de Desportos, em 24 de fevereiro de 1965. Mas, diferente de Bráulio, que ficaria nos Eucaliptos e seria aproveitado ainda naquela temporada, Chorinho foi emprestado ao Pelotas e depois ao Comerciário de Criciúma. Jogador de grande habilidade (muitos diziam ser melhor que Bráulio), tinha graves problemas extra-campo (álcool e maconha). Na época da base, chegou a ser surrado por um treinador, para ver se abandonava o vício. O jogador cresceu em um ambiente de risco, convivendo com criminosos. Nos empréstimos, o Internacional tentou afastá-lo das más companhias, mas em seu regresso voltou a conviver no mesmo ambiente.

Em 1966 Chorinho voltou ao clube, sendo titular na maioria dos amistosos de pré-temporada e no início do campeonato gaúcho. Sua estreia ocorreu em 26 de janeiro de 1966, na vitória por 3x0 sobre o Cruzeiro, em um amistoso nos Eucaliptos.

Mas os problemas extra-campo continuavam e logo ele perdeu a titularidade. Seu último jogo pelo clube ocorreu em 4 de setembro de 1966, um empate em 0x0 com o Flamengo de Caxias do Sul, pelo campeonato gaúcho. Em 31 de agosto de 1967 foi envolvido na negociação com o Bragantino que trouxe Toninho e Wilsinho para Porto Alegre.

Chorinho jogou no Bragantino em 1967 e 1968, no Aparecida (SP) em 1969, no Pontagrossense de 1970 a 1972, na Associação Alegrete em 1973 e 1974 e no Lajeado em 1975, quando encerrou a carreira, aos 28 anos.

Sua vida marcada pelo talento desperdiçado acabaria tragicamente em 05 de outubro de 1978, quando Chorinho foi assassinado.

Números de Chorinho, pelo Internacional:
33 partidas
23 vitórias
6 empates
4 derrotas
1 gol marcado (contra o Esportivo)

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Técnicos colorados e os motivos de suas saída - 1950/2021


Entre 1950 e 2021 inúmeros técnicos comandaram o Internacional. Os motivos que levaram cada a sair do clube foram variados. Aqui foram divididos em três grupos:

1) Os que trocaram o Internacional por outro clube (seja a troca já pública no momento da rescisão ou anunciada dias depois) ou que romperam com a direção por briga.

2) Os que saíram ao término de uma temporada ou competição, seja por sua vontade, seja pela vontade do clube.

3)Os que pediram demissão ou foram demitidos devido aos resultados ruins.

Vamos a eles:

1) Os que trocaram o Internacional por outro clube ou que romperam com a direção por briga.

Alfredo Gonzalez
O argentino que comandou o Internacional de 1950 a março de 1951 não foi demitido devido a resultados ruins. Inicialmente pediu uma licença por motivos de saúde e depois rescindiu o contrato amigavelmente.
Último jogo: 27/03/1951 2x1 Farroupilha - Amistoso - F

Martim Francisco de Andrada e Silva
Começou a temporada de 1958 treinando o Internacional, mas largou o clube em junho, para se transferir para o Athletic Bilbao ESP.
Último jogo: 08/06/1958 10x0 Força e Luz - Campeonato Metropolitano - C

Sylvio Pirillo Cesarino
Contratado para ser o técnico do Internacional, em maio trocou o clube pelo Corinthians.
Último jogo: 01/05/1959 4x2 São José - Amistoso - F

Carlos Benevenuto Froner
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 1962, pediu demissão em meio a crise política que envolveu o clube no mês de junho. Quando o dirigente Carlos Steichmann pediu demissão da direção, Carlos Froner também demitiu-se.
Último jogo: 10/06/1962 9x2 Montenegro - Amistoso - F

Abel Carlos da Silva Braga
Foi contratado em outubro de 1988, dirigindo a equipe até o final do campeonato gaúcho de 1989, quando transferiu-se para o Famalicão de Portugal.
Último jogo: 18/06/1989 0x0 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Cláudio Roberto Pires Duarte
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 1990, em 14/02/1990 aceitou uma proposta do Al-Nasser, da Arábia Saudita.
Último jogo: 18/02/1990 1x1 Santa Cruz - Campeonato Gaúcho - F

Ernesto da Rosa Guedes
Contratado em fevereiro, brigou com o presidente José Asmuz em relação à dispensa de Josimar e demitiu-se em 09/04/1990.
Último jogo: 08/04/1990 4x0 Glória - Campeonato Gaúcho - C

Paulo Roberto Falcão
Contratado em agosto de 1993, dirigiu o time até 09/02/1994, quando aceitou a proposta da Federação Japonesa para dirigir a seleção do país.
Último jogo: 09/02/1994 3x1 Cerro Porteño PAR - Amistoso - C

Antônio Lopes dos Santos
Contratado em fevereiro de 1994, se despediu do clube em 31/07/1994, ao aceitar uma proposta do Al-Hilal da Arábia Saudita.
Último jogo: 31/07/1994 3x1 Guarany de Garibaldi - Campeonato Gaúcho - F

Nélson Baptista Júnior (Nelsinho Batista)
Assumiu o time em abril de 1996, deixando o clube em setembro, para aceitar um convite do Corinthians.
Último jogo: 22/09/1996 1x2 Grêmio - Campeonato Brasileiro - C

Eduardo German Coudet
Contratado para comandar o Internacional na temporada de 2020, pediu demissão em 09/11/2020, trocando o Internacional pelo Celta ESP.
Último jogo: 08/11/2020 2x2 Coritiba - Campeonato Brasileiro - C

Clubes que "roubaram" técnicos colorados:
Corinthians (2 vezes)
Athletic Bilbao ESP
Famalicão POR
Al-Nasser ARS
Seleção do Japão
Al-Hilal ARS
Celta ESP 

2) Os que saíram ao término de uma temporada ou competição, seja por sua vontade, seja pela vontade do clube.

Gastão Gomes Leal
Assumiu o clube interinamente em agosto de 1957 e acabou comandando o Internacional até o fim da temporada. Não teve seu contrato renovado.
Último jogo: 13/01/1958 5x2 Cruzeiro - Campeonato Metropolitano - C

Selviro Rodrigues da Silva
Técnico campeão com o Renner em 1954, assumiu o clube após a saída de Sylvio Pirillo. Não conseguiu levar o time ao título e saiu após o fim do campeonato.
Último jogo: 05/01/1960 3x2 Grêmio - Campeonato Metropolitano - F

Sérgio Moacyr Torres Nunes
Assumiu o time em maio de 1961. Apesar de ter sido campeão gaúcho, foi dispensado no final da temporada.
Último jogo: 10/12/1961 2x3 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

Pedro Ário Figueiró
Também funcionário do clube, assumiu o comando da equipe após a saída de Froner. Dirigiu o Internacional até o final do ano. Após a derrota no Gre-Nal, que levou à obrigação de um novo clássico para decidir o título (que seria disputado só em 1963) saiu do clube.
Último jogo: 16/12/1962 0x2 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

João Carlos Cunha
Voltou a assumir o comando do time em uma emergência. Foi o técnico até o final da temporada.
Último jogo: 14/12/1963 0x1 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Larry Pinto de Faria
Assumiu o comando técnico em agosto, levando o time até o fim da temporada.
Último jogo: 12/12/1965 0x1 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

Antônio Carlos Mendes Ribeiro
Assumiu o time em setembro, dirigindo-o até o fim da temporada.
Último jogo: 17/12/1966 1x0 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Pedro Ário Figueiró
Mais uma vez assumiu o time com a missão de levá-lo até o fim da temporada.
Último jogo: 17/12/1967 1x0 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

Dino Sani
Assumiu o comando do Internacional em abril de 1971 e permaneceu no posto até o final de 1973, quando seu contrato não foi renovado.
Último jogo: 15/12/1973 2x2 Corinthians - Campeonato Brasileiro - F

Rubens Minelli
Assumiu o Internacional no início de 1974 e continuou no comando da equipe até o final de 1976, quando preferiu sair.
Último jogo: 19/12/1976 1x4 Seleção da Caixa Econômica Federal - Amistoso - C

Ênio Vargas de Andrade
Assumiu o Internacional em setembro de 1979 e dirigiu o clube até o final da temporada de 1980, quando não teve o contrato renovado.
Último jogo: 23/11/1980 0x0 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

Daltro Rodrigues Menezes
Assumiu o comando do Internacional em outubro de 1985 e manteve-se até o final da temporada, quando seu contrato não foi renovado.
Último jogo: 08/12/1985 1x2 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

José Luiz Carbone
Assumiu o comando da equipe em novembro de 1989, dirigindo o clube até o fim da temporada, não renovando o contrato.
Último jogo: 10/12/1989 0x2 Vasco da Gama - Campeonato Brasileiro - C

Ênio Vargas de Andrade
Contratado em outubro de 1990, saiu do clube após o campeonato brasileiro de 1991.
Último jogo: 18/05/1991 1x0 São Paulo - Campeonato Brasileiro - C

Cláudio Roberto Pires Duarte
Contratado em setembro de 1991, dirigiu a equipe colorada até o fim da temporada.
Último jogo: 15/12/1991 0x0 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

Ênio Vargas de Andrade
Assumiu o comando da equipe em março e manteve-se no cargo até o fim do campeonato gaúcho.
Último jogo: 21/07/1993 3x1 Santanense - Campeonato Gaúcho - C

Abel Carlos da Silva Braga
Torneou-se técnico em julho de 1995, levando o time até o final da temporada.
Último jogo: 03/12/1995 1x2 Juventude - Campeonato Brasileiro - F

Elias Ricardo Figueroa Brander
Contratado em setembro, levou o time até o fim da temporada.
Último jogo: 24/11/1996 0x1 Bragantino - Campeonato Brasileiro - F

Otacílio Gonçalves da Silva Júnior
Contratado em outubro de 1998, treinou o time por três partidas, até o fim da temporada.
Último jogo: 12/11/1998 0x1 Coritiba - Campeonato Brasileiro - F

Emerson Leão
Contratado em outubro, comandou o Internacional até o final da temporada. Apesar do interesse do clube e da torcida, não quis renovar o contrato.
Último jogo: 11/12/1999 6x2 Rio Grande - Amistoso - C (Eucaliptos)

Cláudio Roberto Pires Duarte
Assumiu o time em abril e o dirigiu até o fim do campeonato gaúcho.
Último jogo: 20/05/2001 1x1 São José - Campeonato Gaúcho - F

Carlos Alberto Parreira
Assumiu o time em julho e o levou até o fim da temporada de 2001.
Último jogo: 02/12/2001 2x4 Cruzeiro - Campeonato Brasileiro - F

Cláudio Roberto Pires Duarte
Assumiu o time em novembro e o dirigiu em quatro partidas, até o fim da temporada.
Último jogo: 17/11/2004 2x0 Paysandu - Campeonato Brasileiro - F

Muricy Ramalho
Dirigiu o time durante toda a temporada de 2003.
Último jogo: 13/12/2003 0x5 São Caetano - Campeonato Brasileiro - F

Muricy Ramalho
Contratado em setembro de 2004, permaneceu como técnico até o final da temporada de 2005.
Último jogo: 04/12/2005 0x1 Coritiba - Campeonato Brasileiro - F

Mário Sérgio Pontes de Paiva
Assumiu o time em outubro e o comandou até o fim da temporada.
Último jogo: 06/12/2009 4x1 Santo André - Campeonato Brasileiro - C

Clemer Melo da Silva
Assumindo como interino, acabou levando o time até o final da temporada. No início de 2014 treinou o Internacional nas quatro primeiras partidas do ano, mas já como técnico do time B.
Último jogo: 08/12/2013 0x0 Ponte Preta - Campeonato Brasileiro - C

Abel Carlos da Silva Braga
Comandou o Internacional em toda a temporada de 2014.
Último jogo: 06/12/2014 2x1 Figueirense - Campeonato Brasileiro - F

Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi (Lisca)
Contratado para tentar salvar o time do rebaixamento, comandou a equipe nos três últimos jogos do ano.
Último jogo: 11/12/2016 1x1 Fluminense - Campeonato Brasileiro - F

José Ricardo Mannarino (Zé Ricardo)
Contratado em outubro de 2019, comandou o time até o final da temporada.
Último jogo: 08/12/2019 2x1 Atlético MG - Campeonato Brasileiro - C

Abel Carlos da Silva Braga
Contratado em novembro de 2020, saiu do clube após o fim do campeonato brasileiro, em fevereiro de 2021.
Último jogo: 25/02/2021 0x0 Corinthians - Campeonato Brasileiro - C

3)Os que pediram demissão ou foram demitidos devido aos resultados ruins.

José Francisco Duarte Júnior (Teté)
Assumiu o clube em abril de 1951. Foi demitido em 06/08/1957
Último jogo: 04/08/1957 2x1 Flamengo CXS - Campeonato Metropolitano - C

Luiz Engelke
Substituiu Martim Andrada em junho de 1958, mas em 23/11/1958 assinou uma rescisão "amigável", após uma série de empates.
Último jogo: 20/11/1958 0x0 São José - Campeonato Metropolitano - C

José Francisco Duarte Júnior (Teté)
Assumiu o clube no início da temporada de 1960. Pediu demissão em 24/10/1960.
Último jogo: 23/10/1960 0x5 Cruzeiro - Campeonato Metropolitano - F

João Carlos Cunha
Funcionário do clube, técnico dos aspirantes, preparador físico e técnico interino em vários momentos, foi nessa condição que assumiu o comando do time em novembro de 1960, substituindo o também interino Abelard Jacques Noronha. Mas João Carlos Cunha acabou efetivado para a temporada seguinte. Mas tropeços nos amistosos de pré-temporada o levaram a pedir demissão em 04/05/1961, embora ainda comandasse o time por mais três partidas, até a contratação de um outro técnico.
Último jogo: 14/05/1961 0x5 Floriano - Amistoso - F
Jogo que motivou a demissão: 03/05/1961 0x2 América RJ - Amistoso - C

Fernando Brunelli
Contratado para ser o técnico da temporada de 1963, não chegou ao início do campeonato. Os resultados ruins dos amistosos fizeram crescer a pressão de conselheiros sobre a direção para demitir o técnico, que pediu demissão em 22/05/1963.
Último jogo: 19/05/1963 2x4 Riograndense RG - Amistoso - F

Antônio Carlos Mendes Ribeiro
Substituto de Brunelli, não chegou ao final do campeonato, caindo em outubro.
Último jogo: 15/10/1963 1x2 Flamengo - Campeonato Gaúcho - C

Sérgio Moacyr Torres Nunes
Contratado para ser o técnico na temporada de 1964, manteve-se no cargo até 05/05/1965, quando foi demitido.
Último jogo: 02/05/1965 1x1 Ferrocarril - Amistoso - F

Abílio dos Reis
O técnico da equipe juvenil assumiu o comando do clube em maio, mas só conseguiu manter-se até agosto, saindo do cargo em 18/08/1965.
Último jogo: 15/08/1965 0x0 Pelotas - Amistoso - F

Paulo Ricardo de Almeida Ribeiro
Contratado para dirigir o time na temporada de 1966, manteve-se no cargo até agosto.
Último jogo: 14/08/1966 2x2 Brasil - Campeonato Gaúcho - C

Sérgio Moacyr Torres Nunes
Contratado para ser o técnico da temporada de 1967, pediu demissão em 25/07/1967, alegando pressão da torcida.
Último jogo: 23/07/1967 1x0 Rio Grande - Campeonato Gaúcho - C

Oswaldo Azzarini Rolla (Foguinho)
Contratado para swer o técnico colorado em 1968, pediu demissão em 17/09/1968. Assim como Sérgio Moacyr Torres, esperou uma vitória para se demitir.
Último jogo: 14/09/1968 1x0 São Paulo - Torneio Robertão - F

Daltro Rodrigues Menezes
Contratado em setembro de 1968, manteve-se no cargo até abril de 1971. Foi demitido em 06/04/1971.
Último jogo: 04/04/1971 1x1 Cruzeiro - Campeonato Gaúcho - C

Carlos José Castilho
Assumiu o comando técnico do Internacional no início da temporada de 1977 e foi demitido em 05/07/1977.
Último jogo: 03/07/1977 0x1 Cruzeiro - Taça Libertadores da América - C

Sérgio Moacyr Torres Nunes
Assumiu o posto de técnico em julho de 1977 e caiu em setembro do mesmo ano.
Último jogo: 18/09/1977 0x2 Grêmio - Campeonato Gaúcho - C

Carlos Gainete Filho
Tornou-se técnico em setembro de 1977 e pediu demissão em março de 1978.
Último jogo: 18/03/1978 0x2 Palmeiras - Amistoso - C

Cláudio Roberto Pires Duarte
Convidado a encerrar a carreira de jogador e tornar-se técnico do clube em março de 1978, ficou no cargo até julho de 1979.
Último jogo: 18/07/1979 0x1 São Paulo RG - Campeonato Gaúcho - F

José Duarte (Zé Duarte)
Teve uma curta passagem no comando do clube entre julho e setembro de 1979.
Último jogo: 16/09/1979 0x0 Juventude - Campeonato Gaúcho - C

Mário Juliato
Contratado para substituir Ênio Andrade, teve uma meteórica passagem pelo clube, entre janeiro e fevereiro de 1981.
Último jogo: 21/02/1981 1x1 Internacional SP - Campeonato Brasileiro - C

Cláudio Roberto Pires Duarte
Contratado em fevereiro de 1981, permaneceu no comando da equipe até junho de 1982.
Último jogo: 02/06/1982 2x3 Bahia - Torneio dos Campeões - F

Ernesto da Rosa Guedes
Assumiu o Internacional em junho de 1982, mantendo-se no cargo até março de 1983.
Último jogo: 20/03/1983 0x1 Sport - Campeonato Brasileiro - C

Dino Sani
Assumiu o comando da equipe em março de 1983, permanecendo na função até março de 1984.
Último jogo: 26/04/1984 1x1 Brasil - Campeonato Brasileiro - C

Otacílio Gonçalves da Silva Júnior
Assumiu o comando do time interinamente em abril de 1984, mas se manteve no cargo até agosto de 1985.
Último jogo: 0x1 Santa Cruz RS - Amistoso - F

Paulo César Carpegiani
O ex-craque colorado assumiu o comando da equipe em agosto e manteve-se até outubro de 1985.
Último jogo: 06/10/1985 1x1 Gaúcho - Campeonato Gaúcho - F

Otacílio Gonçalves da Silva Júnior
Contratado para ser o técnico do Internacional na temporada de 1986, caiu após o campeonato gaúcho.
Último jogo: 20/07/1986 0x1 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Homero Gomes Cavalheiro
Assumiu o comando da equipe colorada em agosto de 1986 e foi demitido em 05/05/1987.
Último jogo: 03/05/1987 0x0 Novo Hamburgo - Campeonato Gaúcho - F

Ênio Vargas de Andrade
Tornou-se técnico do Internacional em maio de 1987 e foi demitido em 14/03/1988.
Último jogo: 12/03/1988 0x1 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Carlos Gainete Filho
Assumiu o time em março de 1988 e caiu em maio do mesmo ano.
Último jogo: 07/05/1988 0x1 Pelotas - Campeonato Gaúcho - F

Francisco Silva Neto (Chiquinho)
Contratado em maio de 1988, foi demitido em setembro.
Último jogo: 1x1 Botafogo - Campeonato Brasileiro - F

Paulo César Carpegiani
Contratado em julho de 1989, caiu em setembro do mesmo ano.
Último jogo: 24/09/1989 1x1 Athlético PR - Campeonato Brasileiro - C

Bráulio Barbosa Lima
Assumiu o Internacional em setembro de 1989 e caiu em outubro.
Último jogo: 22/10/1989 0x1 Náutico - Campeonato Brasileiro - C

Levir Culpi
Contratado em abril de 1990, treinou o clube em apenas quatro partidas, sendo demitido em maio.
Último jogo: 06/05/1990 0x1 Ypiranga - Campeonato Gaúcho - F

Valdyr Atahualpa Ramires Espinosa
Contratado em maio de 1990, caiu em julho.
Último jogo: 11/07/1990 1x2 Caxias - Campeonato Gaúcho - F

Ernesto da Rosa Guedes
Retornou ao clube três meses após pedir demissão, comandando a equipe por cinco jogos. Caiu após a decisão do campeonato gaúcho.
Último jogo: 29/07/1990 1x4 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Orlando Bianchini
Foi contratado em agosto de 1990 e demitido em 01/10/1990.
Último jogo: 30/09/1990 0x0 Vitória - Campeonato Brasileiro - C

Abel Carlos da Silva Braga
Contratado em junho de 1991, pediu demissão em 23/09/1991.
Último jogo: 22/09/1991 1x2 Grêmio - Campeonato Gaúcho - F

Antônio Lopes dos Santos
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 1992, caiu em março de 1993.
Último jogo: 10/03/1993 1x3 Flamengo - Taça Libertadores da América - F

Procópio Cardoso Neto
Contratado em agosto, permaneceu no comando da equipe até setembro.
Último jogo: 18/09/1994 1x3 Paraná - Campeonato Brasileiro - C

Cláudio Roberto Pires Duarte
Assumiu a equipe em setembro de 1994 e ficou no cargo até julho de 1995.
Último jogo: 09/07/1995 0x2 Juventude - Campeonato Gaúcho - C

Pedro Virgílio Rocha Franchetti
Contratado para treinar o time na temporada de 1996, foi demitido em 21/04/1996.
Último jogo: 20/04/1996 0x2 Glória - Campeonato Gaúcho - F

Celso Juarez Roth
Contratado para ser o técnico na temporada de 1997, foi demitido após perder o título gaúcho de 1998.
Último jogo: 07/06/1998 0x0 Juventude - Campeonato Gaúcho - C

Jorge Antônio Dornelles Carpes (Cassiá)
Contratado em julho, foi demitido em outubro.
Último jogo: 21/10/1998 1x2 Sport - Campeonato Brasileiro - C

Paulo Autuori de Mello
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 1999, caiu em agosto.
Último jogo: 01/08/1999 0x2 Coritiba - Campeonato Brasileiro - C

Walmir Louruz
Campeão da Copa do Brasil pelo Juventude, foi contratado em agosto e caiu em outubro.
Último jogo: 02/10/1999 1x2 Santos - Campeonato Brasileiro - C

José Mário de Almeida Barros (Zé Mário)
Contratado para ser o técnico da temporada de 2000, dirigiu o clube até abril de 2001.
Último jogo: 04/04/2001 0x0 São José - Campeonato Gaúcho - C

Ivo Ardais Wortmann
Contratado para ser o técnico do Internacional na temporada de 2002, pediu demissão em 23/05/2002.
Último jogo: 22/05/2002 0x0 Esportivo - Campeonato Gaúcho - C

Augusto Sérgio Ferreira (Guto Ferreira)
Assumiu o time interinamente em maio de 2002 e acabou efetivado, até ser demitido em 24/08/2002.
Último jogo: 24/08/2002 2x2 São Paulo - Campeonato Brasileiro - C

Celso Juarez Roth
Assumiu o time em agosto de 2002 e foi demitido em 02/11/2002.
Último jogo: 0x1 Coritiba - Campeonato Brasileiro - C

Lori Paulo Sandri
Contratado para dirigir o time na temporada de 2004, foi demitido em junho.
Último jogo: 27/06/2004 1x3 Vasco da Gama - Campeonato Brasileiro - C

Joel Natalino Santana
Contratado em julho de 2004, foi demitido em setembro.
Último jogo: 01/09/2004 1x3 Fluminense - Campeonato Brasileiro - F

Abel Carlos da Silva Braga
Contratado para ser o técnico na temporada de 2006, caiu após a eliminação na Taça Libertadores de 2007.
Último jogo: 19/04/2007 1x0 Nacional URU - Taça Libertadores da América - C

Alexandre Tadeu Gallo
Contratado em abril de 2007, foi demitido em 10/08/2007.
Último jogo: 09/04/2007 1x1 Palmeiras - Campeonato Brasileiro - F

Abel Carlos da Silva Braga
Contratado menos de quatro meses após sair do clube, dirigiu o Internacional até 31/05/2008, quando pediu demissão.
Último jogo: 31/05/2008 1x1 Sport - Campeonato Brasileiro - C

Adenor Leonardo Bacchi (Tite)
Assumiu o Internacional em junho de 2008 e foi demitido em outubro de 2009.
Último jogo: 04/10/2009 0x2 Coritiba - Campeonato Brasileiro - F

Jorge Daniel Fossati Lurachi
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 2010, foi demitido em 28/05/2010.
Último jogo: 27/05/2010 2x3 Vasco da Gama - Campeonato Brasileiro - F

Celso Juarez Roth
Contratado em julho de 2010, foi demitido em abril de 2011.
Último jogo: 06/04/2011 0x1 Jaguares MEX - Taça Libertadores da América - F

Paulo Roberto Falcão
Contratado em abril de 2011, foi demitido em 17/07/2011.
Último jogo: 17/07/2011 0x3 São Paulo - Campeonato Brasileiro - C

Dorival Silvestre Júnior
Assumiu o Internacional em agosto de 2011, sendo demitido em 20/07/2012
Último jogo: 18/07/2012 1x3 Atlético MG - Campeonato Brasileiro - F

Fernando Lúcio da Costa (Fernandão)
Assumiu o time do Internacional em julho de 2012, caindo em novembro do mesmo ano.
Último jogo: 18/11/2012 0x2 Corinthians - Campeonato Brasileiro - C

Carlos Caetano Bledorn Verri (Dunga)
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 2013, foi demitido em outubro.
Último jogo: 03/10/2013 1x3 Vasco da Gama - Campeonato Brasileiro - F

Diego Vicente Aguirre Camblor
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 2015, foi demitido em 05/08/2015.
Último jogo: 02/08/2015 0x0 Chapecoense - Campeonato Brasileiro - F

Argélico Fucks (Argel)
Contratado em agosto de 2015, foi demitido em 10/07/2016.
Último jogo: 10/07/2016 0x1 Santa Cruz - Campeonato Brasileiro - F

Paulo Roberto Falcão
Contratado pelo Internacional em julho de 2016, foi demitido em 08/08/2016, após cinco partidas.
Último jogo: 07/08/2016 2x2 Fluminense - Campeonato Brasileiro - C

Celso Juarez Roth
Assumiu o time em agosto e foi demitido em 17/11/2016.
Último jogo: 17/11/2016 1x1 Ponte Preta - Campeonato Brasileiro - C

Antônio Carlos Zago
Contratado para ser o técnico colorado na temporada de 2017, foi demitido em 28/05/2017.
Último jogo: 27/05/2017 0x1 Paysandu - Campeonato Brasileiro Série B - F

Augusto Sérgio Ferreira (Guto Ferreira)
Contratado em 30/05/2017, comandou a equipe até ser demitido, em 11/11/2017.
Último jogo: 11/11/2017 1x1 Vila Nova - Campeonato Brasileiro Série B - C

Odair Hellmann
Assumiu o time de forma interina, em novembro de 2017, foi efetivado, sendo demitido em 10/10/2019.
Último jogo: 09/10/2019 0x1 CSA - Campeonato Brasileiro - F

Jogos que causaram demissão:
34 jogos em casa
32 jogos fora

Competições das demissôes:
Campeonato Brasileiro - 28
Campeonato Gaúcho - 21
Amistoso - 6
Taça Libertadores da América - 4
Campeonato Metropolitano - 3
Campeonato Brasileiro Série B - 2
Torneio dos Campeões - 1
Robertão - 1

Clubes que causaram demissões:
Grêmio - 5
Juventude, Sport, Coritiba, São Paulo e Vasco da Gama - 3
Flamengo CXS, São José, Cruzeiro RS, Pelotas, Brasil, Palmeiras e Fluminense - 2
América RJ, Riograndense RG, Ferrocarril, Rio Grande, Cruzeiro MG, São Paulo RG, Internacional SP, Bahia, Santa Cruz RS, Santa Cruz PE, Gaúcho, Novo Hamburgo, Athlético PR, Náutico, Ypiranga, Caxias, Vitória, Flamengo, Paraná, Glória, Santos, Esportivo, Nacional URU, Corinthians, Paysandu, Atlético MG, Ponte Preta, Vila Nova, Chapecoense e Jaguares MEX - 1