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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Jogadores do passado - Hílton



Hílton Alexandre de Assis Gerônimo nasceu em Porto Alegre, em 29 de dezembro de 1973.

Asssim como seus primos, Assis e Ronaldinho Gaúcho, Hílton também seguiu o caminho do futebol, mas no lado vermelho do estado.

Em julho de 1990, na reta final do Gauchão, o Internacional estava atravessando uma fase ruim. No dia 22 de julho de 1990 o Internacional enfrentaria o Juventude já quase sem chances de título. E o técnico Ernesto Guedes resolveu mudar o time. No ataque, escalou o jovem Hílton, de apenas 16 anos, na ponta-esquerda. E logo aos 6' de jogo Hílton abriu o placar (o Colorado venceria o jogo por 3x1). Sua atuação foi muito elogiada pela imprensa. Hílton também jogou na partida seguinte, contra o Caxias (0x0), mas Ernesto Guedes o deixou de fora do Gre-Nal, última partida do Gauchão.

Após o Gre-Nal, Ernesto Guesdes saiu do clube e Orlando Bianchini, vice-campeão gaúcho com o Caxias, foi contratado. O novo técnico só colocaria Hílton novamente em campo em 26 de setembro de 1990, no amistoso contra o Taquariense, no qual Nílson Aragão fez todos os oito gols colorados, estabelecendo um novo recorde para artilheiros colorados em uma só partida.

Hílton só receberia nova chance em 26 de maio de 1991, em um amistoso contra o São Gabriel. Ênio Andrade havia sido demitido e Silveira treinou o time interinamente, até a chegada de Abel Braga. Hílton entrou no jogo substituindo Hamílton e marcou o segundo gol colorado. E longo tempo se passaria até Hílton ter nova oportunidade. Em 14 de novembro de 1992 Hílton entrou no time no lugar de Itamar, no empate em 1x1 com o Esportivo, pelo campeonato gaúcho.

Em 1993 Hílton foi emprestado ao Brasil de Farroupilha e depois ao Pelotas. Em 1994 Hílton voltou ao Internacional, mas atuou apenas pelo Rolinho. Em seguida abre-se uma lacuna em sua carreira, provavelmente atuando no exterior. Ele reaparece em 1997, no São José. Em seguida, mais um ano de lacuna, e Hílton reaparece no PS Kalamata, da Grécia, onde atuou de 1999 a 2002. Na temporada 1999/2000, Hílton atuou 25 vezes pelo Kalamata, marcando 6 gols. O clube ficou em 10º lugar na Liga Grega. Em 2000/2001, Hílton atuou apenas 13 vezes e marcou um gol. O clube foi rebaixado para a 2ª divisão.

Em 2003 Hílton retornou ao Brasil, para jogar no Juventude, encerrando a carreira no mesmo ano.

Hílton candidatou-se a vereador em Porto Alegre, pelo PPS, nas eleições de 2016, fazendo 437 votos. Em 2022 treinou o sub-20 do Garibaldi e atualmente treina o Barra Futebol Clube, em parceria com a Ulbra.

Seus números no Internacional
5 partidas
3 vitórias
2 empates
2 gols marcados

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Ídolos: Caçapava

 

Luís Carlos Melo Lopes nasceu em Caçapava do Sul, em 26 de dezembro de 1954.

O menino começou a jogar futebol nas categorias de base do Gaúcho de Caçapava do Sul. Em 1972 ele ingressou nas categorias de base do Internacional, onde recebeu o apelido de Caçapava.

No início de 1975, um acidente com outro atleta mudaria a carreira de Caçapava. O centromédio atuava ainda pelos juniores e pelo Rolinho, quando outro jogador da base, Vítor Hugo, que já havia disputado amistosos pelo time principal, foi atropelado em frente ao Beira-Rio. As lesões não foram graves, mas tirou o jovem da lista de jogadores que excursionaria à Europa. Sua estreia no time principal ocorreu em 18 de fevereiro de 1975, no amistoso de despedida antes da excursão. No Beira-Rio, o Colorado bateu o Ruch Chorzów, da Polônia, por 3x2. Caçapava começou no banco de reservas e entrou no time no lugar de Borjão.

Na excursão, Caçapava atuou contra o Combinado Olbia-Arzachena (12x0), entrando no time no lugar de Falcão, contra o Stuttgart (2x2) e Seleção de Pescara (2x0), substituindo Borjão. Contra o Benevento (1x1), Caçapava jogou de titular, improvisado na zaga. No jogo seguinte, contra o Tharros (6x0), Caçapava entrou no time substituindo Falcão e marcou seu primeiro gol pelo Colorado. Contra o Torres (3x0), Caçapava substituiu Valdomiro. Contra o Besiktas (2x0), Caçapava começou como titular e foi substituído por Jair. E contra o Fenerbahçe (1x0), Caçapava substituiu Borjão. Nessa excursão, Caçapava também atuou no jogo-treino contra o Calangianus (9x0), onde marcou um gol.

Na volta ao Brasil, Caçapava disputou apenas uma partida do campeonato gaúcho, contra o Riograndense de Rio Grande (5x0), quando substituiu Borjão. No campeonato brasileiro, Caçapava atuou contra Sergipe (5x0), Campinense (3x0) e Flamengo (1x2) saindo do banco. Em 8 de outubro, contra o Atlético Mineiro (2x0), Falcão estava lesionado e Caçapava começou como titular, sendo depois substituído por Jair. Quando Falcão retornou, Caçapava já havia garantido um lugar no time. Ele ocupou a posição de centromédio, liberando Falcão para se dedicar mais à armação. Na semifinal do campeonato brasileiro, em pleno Maracanã, Caçapava anulou Rivelino, na vitória colorada por 2x0 sobre o Fluminense. Em 14 de dezembro de 1975 o Colorado bateu o Cruzeiro por 1x0 e Caçapava sagrou-se campeão brasileiro.

Já titular absoluto, Caçapava iniciou a temporada de 1976 se fazendo presente em todos os amistosos de pré-temporada. Em 7 de março de 1976, no Mineirão, ele estava em campo na estreia colorada em Taça Libertadores, derrota para o Cruzeiro por 5x4. Em 18 de abril o Internacional bateu o Juventude por 4x1, pelo campeonato gaúcho, e Caçapava marcou o seu. Em 23 de maio o Internacional palicaria a maior goleada da história do campeonato gaúcho, 14x0 Ferrocarril. Caçapava marcou os dois primeiros gols, em seis minutos de jogo, ambos com chutes de fora da área. Em 22 de agosto, o Internacional venceu o Grêmio por 2x0 e conquistou o octacampeonato gaúcho.

No campeonato brasileiro, Caçapava esbanjou regularidade. Em 24 de novembro de 1976 o Colorado bateu a Ponte Preta por 2x0, e Caçapava fez o primeiro gol. Em 1º de dezembro, Caçapava estreou na Seleção Brasileira, vencendo a União Soviética por 2x0. Em 12 de dezembro o Internacional bateu o Corinthians por 2x0 e conquistou o bicampeonato brasileiro. Caçapava só ficou de fora de uma partida do campeonato. Das 68 partidas do ano, Caçapava esteve em campo em 65 jogos.

Em 1977 Caçapava começou a temporada servindo à Seleção Brasileira. Disputou dois amistosos em janeiro, contra a Seleção Paulista (2x0) e Combinado Fla-Flu (1x1). No dia 20 de fevereiro participou de uma partida das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra a Colômbia (0x0). Pelo Internacional, Caçapava ficaria de fora das dez primeiras partidas do ano, estreando apenas em 27 de março, na abertura do campeonato gaúcho. O Internacional venceu o Estrela por 4x1. Depois da partida contra o Corinthians (1x0), pela Taça Libertadores, na qual iniciou a jogada do gol colorado, Caçapava ficaria 12 partidas fora do time, devido a uma lesão e cirurgia de meniscos. Em seguida desfalcou o time em duas partidas da Taça Libertadores. Após o Gre-Nal de 14 de agosto (1x2), voltou a ficar fora do time por três partidas. Em 7 de setembro o Internacional venceu o Esportivo por 4x0 e Caçapava marcou um gol. Em 14 de setembro, no Santa Rosa, Caçapava garantiu a vitória sobre o Novo Hamburgo marcando o único gol do jogo. Mas o título do Gauchão não veio. No campeonato brasileiro, Caçapava jogou até o clássico Gre-Nal (0x4) de 6 de novembro de 1977. Lesionado, foi substituído e o time desandou. Depois de três partidas fora do time, retornou para as últimas rodadas.

Em 1978, por causa de lesão, Caçapava ficou fora das cinco primeiras partidas do ano. Mas retornou ao time ainda durante os amistosos de pré-temporada. O técnico Carlos Gainete não resistiu à sequência de resultados ruins e perdeu o cargo ainda na pré-temporada. Na estreia no campeonato brasileiro, em 26 de março, Cláudio Duarte, encerrando a carreira de jogador, assumiu como técnico. E no Willie Davids o Internacional bateu o Grêmio Maringá por 1x0, gol de Caçapava. No campeonato brasileiro, o Internacional chegou a vencer oito partidas consecutivas, mas caiu na semifinal para o Palmeiras. Mesmo assim, Caçapava foi eleito para a Bola de Prata da Revista Placar, forma do o meio campo com Falcão e Adílio.

No campeonato gaúcho, em 15 de agosto o Internacional venceu o São Paulo de Rio Grande por 6x3 e Caçapava fez o terceiro gol colorado. Em 27 de setembro, na vitória de 3x0 sobre o Pelotas, Caçapava anotou mais um gol. Em 5 de novembro, no Olímpico, Caçapava marcou o gol colorado no empate em 1x1 no Gre-Nal. Em 3 de dezembro, o Colorado bateu o Esportivo por 5x1 e Caçapava fez o último gol do jogo. Mas nas rodadas finais do campeonato Caçapava muitas vezes começou no banco de reservas. Falcão era incontestável no time, e Jair, Batista e Caçapava brigavam por duas vagas. Entretanto, no clássico decidivo, em 17 de dezembro, Caçapava voltou ao time. O Internacional venceu por 2x1 e conquistou o título estadual.

A temporada de 1979 começa com a disputa por vagas no meio de campo colorado. Além de Jair, Batista e Caçapava, Tonho também entra na briga por duas vagas. Caçapava ficou de fora das cinco primeiras partidas, e mesmo com jair não indo para a excursão à Argentina, Caçapava só jogou na quinta partida no país vizinho, derrota de 3x2 para o Boca Juniors. Mas Caçapava consegue recuperar a titularidade. Em 11 de abril, contra o Cachoeira, pelo Gauchão, o Internacional venceu por 6x0 e Caçapava abriu a goleada. Em 30 de maio, o Internacional venceu o Riograndense de Santa Maria por 4x0 e Caçapava também marcou o primeiro gol. Em junho o Corinthians manda um emissário a Porto Alegre. O clube tenta Falcão e Jair, sem sucesso. Mas consegue contratar Caçapava. Seu último jogo pelo Internacional ocorreu em 24 de junho de 1976, vitória por 2x1 sobre o Caxias.

No Corinthians, Caçapava seria campeão paulista em 1979. Mas durante a semifinal do campeonato brasileiro, em 16 de dezembro, entre Internacional e Palmeiras, no Beira-Rio, Caçapava foi vistar seus ex-companheiros. Ouviu a preleção de Ênio Andrade e chegou inclusive a fardar-se e fazer o aquecimento com os atletas. No Timão, Caçapava ficou até 1982. Disputou 149 partidas e marcou 5 gols. Após o campeonato brasileiro de 1982 ele transferiu-se para o Palmeiras. Mas enfrentando problemas de lesões e excesso de peso, Caçapava disputou apenas quatro partidas pelo clube. A seguir, Caçapava jogou por Vila Nova (1983), Novo Hamburgo (1984), Ceará (1984/1985) e Fortaleza (1986/1987). Foi campeão cearense em 1984, pelo Ceará.

Após encerrar a carreira de jogador, Caçapava passou a treinar clubes no Nordeste brasileiro. No Piauí, trabalhou no River e no 4 de Julho, entre outros. Nos anos 1990 acabou radicando-se em Piripiri, cidade do 4 de Julho. Passou a treinar a Seleção Municipal da cidade e também atuava como médium, dando consultas. Mais tarde foi treinar a Escolinha de Futebol do 25º Batalhão de Caçadores, em Timon (MA). Em 2006 passou a fazer parte da comissão técnica do Piauí, até ser contratado para trabalhar nas categorias de base do Internacional e mais tarde no setor de relacionamento social, participando de eventos consulares. Caçapava faleceu em sua cidade natal, de infarto do miocárdio, em 27 de junho de 2016.

Seus números no Internacional:
220 partidas
153 vitórias
38 empates
29 derrotas
15 gols
Campeão brasileiro em 1975 e 1976
Campeão gaúcho em 1975, 1976 e 1978

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Jogadores do passado: Benjamin


Benjamin Paulo Simões nasceu em 14 de dezembro de 1907, em Pelotas (RS).

Atuando como ponteiro-direito, Benjamin começou a jogar no Pelotas em 1927. No mesmo ano, em 3 de maio de 1927, enfrentou o Internacional em um amistoso, no qual o Colorado saiu vitorioso por 4x2. Em 5 de maio de 1929, outro amistoso, vencido pelo Pelotas por 2x1, no qual Benjamin fez os dois gols. Benjamin teria uma carreira vitoriosa no Pelotas. Foi campeão municipal em 1928, 1930, 1932 e 1933, e campeão estadual em 1930.

No final da temporada de 1937, Benjamin trocou o Pelotas pelo Internacional. Disputou as três últimas partidas dessa temporada: o clássico Gre-Nal da Taça Martel (0x2), o jogo contra o São José pelo campeonato municipal (3x4) e o Gre-Nal do campeonato municipal (3x4).

Em 6 de março de 1938 o Colorado abriu sua temporada com um amistoso contra o Itapuí. O Internacional venceu por 4x1 e Benjamin marcou seu único gol com o manto rubro. Benjamin foi titular nas primeiras oito partidas do ano, embora substituido várias vezes por Sady e Paiva. Em junho, Acácio, titular em 1937, recuperou a posição. Benjamin voltaria a jogar apenas em duas partidas na temporada: em 10 de julho (1x2 Cruzeiro), quando substituiu Acácio, e 21 de agosto (1x3 Força e Luz) quando foi titular.

Em 2 de abril de 1939, em um amistoso de inaguração do gramado da Baixada, Benjamin entrou no time, substituindo Ruy Motorzinho, mas também seria substituído por Filhinho. O jogo terminou 1x1 e foi a última partida de Benjamin como atleta colorado.

No final de 1939, Benjamin Paulo Simões tornou-se técnico do Internacional. No dia 22 de outubro ele lançaria no gramado, pela primeira vez, o maior ponteiro-direito da história colorada: Tesourinha. Em 15 de janeiro de 1940, Benjamin foi eleito para a direção colorada, na função de diretor-técnico (na época, técnico era parte da direção dos clubes). Mas em 13 de fevereiro de 1940, após perder o Gre-Nal extra, que deu o título municipal de 1939 ao Grêmio, Benjamin saiu da função de técnico do Internacional.

Na temporada de 1940, Benjamin Simões fazia parte do Departamento Técnico da AMGEA (Associação Metropolitana Gaúcha de Esportes Atléticos), representando a entidade em várias partidas. Em outubro de 1962, Benjamin Simões aparece em uma lista de acionistas do Banco Porto Alegrense S. A. Em 14 de agosto de 1974 Benjamin Simões faleceu, sendo sepultado no Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre.

Seus números no Internacional:
14 partidas
6 vitórias
1 empate
7 derrotas
1 gol marcado

domingo, 10 de dezembro de 2023

Internacional: Futebol Feminino em 2023


As competições disputadas pelas Gurias Coloradas em 2023

Supercopa do Brasil

1ª Fase
04/02 5x1 Atlético (PR) - Beira-Rio - Belén Aquino (2), Roberta, Bruna Benites e Djeni Becker
Semifinal
09/02 1x2 Corinthians (SP) - São Paulo - Priscila
Eliminadas na semifinal

Campeonato Brasileiro

1ª Fase
25/02 2x1 Atlético (PR) - SESC - Priscila (2)
04/03 1x2 Ferroviária (SP) - Araraquara - Belén Aquino
11/03 2x0 Real Brasília (DF) - Morada dos Quero-Queros - Priscila e Isa Haas
19/03 1x1 São Paulo (SP) - Cotia - Fany Gauto
26/03 1x0 Cruzeiro (MG) - Morada dos Quero-Queros - Fabíola Sandoval
01/04 3x2 Avaí/Kindermann (SC) - SESC - Mileninha (2) e Bruna Benites
15/04 3x2 Real Ariquemes (RO) - Ariquemes - Priscila (2) e Amanda (contra)
24/04 2x0 Corinthians (SP) - São Leopoldo - Belén Aquino e Priscila
30/04 1x2 Santos (SP) - Santos - Priscila
06/05 1x2 Palmeiras (SP) - Morada dos Quero-Queros - Tamara
14/05 2x0 Atlético (MG) - Belo Horizonte - Djeni Becker e Priscila
20/05 3x0 Bahia (BA) - Novo Hamburgo - Belén Aquino (2) e Tamara
25/05 0x1 Grêmio (RS) - Eldorado do Sul
03/06 2x1 Ceará (CE) - Novo Hamburgo - Belén Aquino (2)
12/06 1x2 Flamengo (RJ) - Rio de Janeiro - Fabíola Sandoval
Quartas de Final
18/06 0x1 Ferroviária (SP) - Caxias do Sul
25/06 0x3 Ferroviária (SP) - Araraquara
Eliminadas nas Quartas de Final

Taça Libertadores da América

1ª Fase
06/10 3x0 Nacional (URU) - Cali - Priscila, Letícia Monteiro e Soll
09/10 4x2 América (COLO) - Cali - Belén Aquino, Letícia Monteiro, Eskerdinha e Soll
12/10 5x0 Boca Juniors (ARG) - Bogotá - Priscila (2), Roberta, Letícia Monteiro e Soll
Quartas de Final
15/10 4x2 Colo Colo (CHI) - Cali - Priscila (3) e Isa Haas
Semifinal
18/10 1x1 Corinthians (SP) - Cali - Priscila
Decisão do 3º lugar
21/10 2x3 Atlético Nacional (COL) - Cali - Analuyza e Priscila
Classificadas em 4º lugar

Campeonato Gaúcho

2ª Fase
(A dupla Gre-Nal entrou direto na 2ª Fase)
20/09 3x0 Brasil FA - SESC - Letícia Monteiro (2) e Djeni Becker
24/09 9x0 Elite - Ijuí - Isa Haas (3), Fabíola Sandoval (2), Alice Goedert (2), Carla Nunes e Soll
28/09 1x2 Grêmio - Eldorado do Sul - Priscila
26/10 2x1 Juventude - SESC - Soll e Letícia Monteiro
29/10 8x1 Flamengo - Tenente Portela - Carla Nunes (3), Pati Llanos (3), Iasmin e Mileninha
Semifinal
05/11 4x1 Juventude - Bento Gonçalves - Soll (2), Letícia Monteiro e Pati Llanos
12/11 5x2 Juventude - SESC - Isa Haas, Letícia Monteiro, Priscila, Bruna Benites e Capelinha
Final
22/11 2x0 Grêmio - Beira-Rio - Priscila e Belén Aquino
26/11 1x1 Grêmio - Arena - Priscila
CAMPEÃS!

Brasil Ladies Cup

1ª Fase
03/12 1x0 São Paulo (SP) - Santo André - Belén Aquino
05/12 1x1 Cruzeiro (MG) - Santo André - Soll
07/12 6x0 Atlético Nacional (COL) - Santo André - Djeni Becker (3), Priscila, Pati Llanos e Letícia Monteiro
Final
10/12 1x0 Santos (SP) - São Paulo - Belén Aquino
CAMPEÃS!

RESUMO

38 partidas
24 vitórias
4 empates
10 derrotas
94 gols marcados
40 gols sofridos
54 gols de saldo positivo

ARTILHEIRAS

Priscila - 22
Belén Aquino - 12
Letícia Monteiro - 9
Soll - 8
Djeni Becker e Isa Haas - 6
Pati Llanos - 5
Fabíola Sandoval e Carla Nunes - 4
Bruna Benites e Mileninha - 3
Roberta, Tamara e Alice Goedert - 2
Fany Gauto, Eskerdinha, Analuyza, Iasmin e Capelinha - 1

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Jogadores do passado: Roberto Costa


Roberto Costa Cabral nasceu em Santos (SP), em 8 de dezembro de 1954.

Aprovado em um teste no Santos, em novembro de 1972, o goleiro Roberto Costa jogou no Peixe entre 1973 e 1976, atuando na equipe de juniores. Em 1976 o goleiro se transferiu para o Criciúma, onde jogou até 1977. Em 1978 Roberto Costa foi contratado pelo Atlético Paranaense. No início de 1981, foi emprestado ao Coritiba, para disputar a Taça de Prata. O Coritiba foi eliminado na 2ª fase.

Retornando ao Atlético, Roberto Costa viveria sua melhor fase. Foi campeão paranaense em 1982 e semifinalista do campeonato brasileiro em 1983, quando recebeu a Bola de Ouro da revista Placar como melhor jogador da competição. Roberto Costa (então chamado apenas Roberto) começou o segundo semestre de 1983 no Atlético. No início de agosto o Santa Cruz tentou contratá-lo, mas o valor pedido pelo clube paranaense impediu o negócio. Mas em 24 de agosto, para surpresa de todos, o Vasco da Gama, que já tinha o jovem e promissor Acácio, contratou Roberto por empréstimo, em troca de Celso e Amauri. A temporada de 1983 já estava perdida para o Vasco, mas Roberto (que passou a ser Roberto Costa, para diferenciar de Roberto Dinamite) conquistou a titularidade. Em 1984, Roberto Costa foi vice-campeão brasileiro com o Vasco, conquistando novamente a Bola de Ouro de melhor jogador. No estadual, conquistou a Taça Guanabara.

Após o campeonato brasileiro de 1985, o Internacional, que já havia vendido o goleiro Gilmar para o São Paulo, contratou Roberto Costa por 500 milhões de cruzados, no dia 27 de agosto de 1985. O goleiro estreou cinco dias depois, em um amistoso realizado dia 1º de setembro, no Cristo-Rei, contra o Aimoré. Vitória colorada por 2x0. O jogo seguinte, em 4 de setembro, já valia pelo campeonato gaúcho. O Internacional venceu o Riograndense de Rio Grande por 2x1. No campeonato gaúcho, Roberto Costa manteve-se invicto. Nos cinco jogos seguintes foram três vitórias e dois empates. A primeira derrota ocorreu em 26 de setembro, no Morumbi. No amistoso de estreia de Falcão no São Paulo, os tricolores paulistas bateram o Colorado por 1x0. mas na volta do amistoso o Internacional perdeu em casa para o Novo Hamburgo (0x1).

Em 20 de outubro ocorreu o Gre-Nal do 1º turno, no Beira-Rio. Mas como o turno já estava decidido em favor do Grêmio, os dois times resolveram utilizar reservas e alguns juniores. Taffarel, que pouco antes havia sido campeão mundial de juniores, foi o goleiro do clássico. O Internacional venceu por 2x0 e Taffarel teve boa atuação. Em 23 de outubro, contra o Caxias, Roberto Costa voltou ao gol. No Centenário, o jogo terminou 1x1, com Cremílson marcando o gol do Caxias em um chute de fora da área. O jogo seguinte, em 27 de outubro, era contra o Brasil de Pelotas. E na véspera do jogo o técnico colorado decidiu escalar Taffarel. Roberto Costa havia sido uma contratação do vice-presidente de futebol Roberto Cardoso Magdaleno, mas não contava com a confiança do técnico. Com a substituição de Roberto Magdaleno por Arthur Dallegrave, Daltro ganhou um aliado para trocar o goleiro. Roberto Costa não jogaria mais pelo Internacional.

Em 1986, Roberto Costa foi emprestado ao  América de São José do Rio Preto. No mesmo ano, foi negociado com o Atlético Paranaense. A seguir, Roberto Costa jogou no Noroeste (1988), Esportivo Passense (1988), Flamengo MG (1989), Taguatinga (1989, onde foi campeão brasiliense) e Caldense (1990), onde encerrou a carreira.

Seus números no Internacional:
14 partidas
8 vitórias
4 empates
2 derrotas
11 gols sofridos

domingo, 3 de dezembro de 2023

Nossos títulos: Copa Sul-Americana 2008



Por ter ficado em 11º no campeonato brasileiro de 2007, o Internacional classsificou-se para disputar a Copa Sul-Americana de 2008.

O adversário colorado na 1ª fase foi o Grêmio, 6º colocado no campeonato brasileiro. A partida de ida ocorreu em 13 de agosto de 2008, no Beira-Rio. O Internacional jogou desfalcado de Nilmar, lesionado, mas tinha a estreia de um meia argentino, D'Alessandro. O Grêmio, focado no campeonato brasileiro, enviou um time misto. Celso Roth armou o Grêmio em um sistema defensivo, voltado para o contra-ataque. Sem seu principal atacante e com D'Alessandro ainda desentrosado, o Internacional não conseguiu criar muitas oportunidades de gol. No 2º tempo, Daniel Carvalho abriu o placar cobrando pênalti, mas cinco minutos depois a defesa colorada falhou e Léo empatou. O 1x1 deixou o Grêmio contente, pois decidiria a vaga em casa.
IN: Clemer; Índio, Sorondo (Marcão) e Bolívar; Wellington Monteiro (Rosinei), Edinho, Guiñazu, D'Alessandro e Gustavo Nery; Daniel Carvalho (Luiz Carlos) e Adriano

O jogo de volta ocorreu em 28 de agosto de 2008, no Olímpico. O empate em 0x0 classificava o Grêmio, 1x1 levava aos pênaltis e a partir de 2x2 classificava o Colorado. Novamente o Grêmio utilizava um time misto, e o Internacional tinha a volta de Nilmar. Novamente Celso Roth armou um sistema defensivo e o primeiro tempo não teve grandes chances de gol. Mas no segundo tempo a história foi diferente. Logo aos 2', Nilmar fez grande jogada individual, livrando-se de dois marcadores gremistas e tocando a bola por cima de Marcelo Grohe. Internacional 1x0! Aos 25', Daniel Carvalhou cruzou para a área e Índio cabeceou para as redes: Internacional 2x0! E aí Tite resolveu cometer o erro de quase todo técnico brasileiro. Aos 28' retirou D'Alessandro de campo, colocando Edinho. O time recuou e deu espaços ao Grêmio, que passou a pressionar. Perea descontou aos 38' e Soares empatou aos 43'. Mas era tarde demais para o Tricolor. O empate em 2x2 classificou o Internacional.
IN: Clemer; Índio, Bolívar e Marcão; Ricardo Lopes, Magrão (Andrezinho), Guiñazu, D'Alessandro (Edinho) e Gustavo Nery; Taison (Daniel Carvalho) e Nilmar

O segundo adversário colorado foi o Universidad Católica. O jogo de ida ocorreu em 25 de setembro de 2008. E tendo um Gre-Nal pelo campeonato brasileiro três dias depois, o Colorado enviou um time misto ao Chile. Mesmo assim, o jogo foi movimentado. No final do 1º tempo, após uma falha de Bolívar, Barrientos marcou para os chilenos. No 2º tempo o Internacional pressionou pelo empate, mas o gol teimava em não sair. D'Alessandro, nervoso, foi expulso por reclamação, mesmo estando no banco de reservas. Finalmente, aos 38', Daniel Carvalho lançou Adriano que avançou, driblou o zagueiro e chutou no canto direito. Estava empata a partida!
IN: Clemer; Ricardo Lopes, Danny Morais, Bolívar e Marcão; Edinho (Magrão), Andrezinho, Rosinei (Ramon) e Taison; Adriano e Daniel Carvalho


O jogo da volta ocorreu em 1º de outubro de 2008, no Beira-Rio. Novamente o Internacional enviou a campo uma equipe recheada de reservas. A partida foi equilibrada, com o Internacional jogando mal. Na 1ª etapa, a melhor chance foi um chute de Adriano na trave, no final do período. Na 2ª etapa, continuou o mal futebol e os passes errados aumentaram. A torcida vaiou o time no 2º tempo. Aos 15' do 2º tempo, Guiñazú, que havia entrado em campo um minuto antes, caiu de mal jeito e deslocou o cotovelo. Aos 44', Vázquez chuta de fora da área, obrigando Clemer a fazer uma grande defesa. Por muito pouco a falta de coragem ofensiva do Internacional não foi punida. Aos 45', Daniel Carvalho marcou, mas o juiz anulou, alegando impedimento. De qualquer forma, o empate em 0x0 classificou o Colorado.
IN: Clemer; Ricardo Lopes, Bolívar, Danny Morais e Marcão (Ramon); Edinho, Rosinei, Andrezinho (Guiñazu, depois Índio) e Taison; Adriano e Daniel Carvalho

O adversário nas quartas de final era o tradicional Boca Juniors, que no ano anterior havia conquistado a Taça Libertadores da América em cima do Grêmio. Em 22 de outubro ocorreu o primeiro jogo, no Beira-Rio. O Boca Juniors veio a Porto Alegre para não perder, tendo apenas um atacante e cinco zagueiros no time. O Internacional teve mais ambição e procurou a vitória sempre. Aos 14' do 1º tempo, Nilmar sofreu pênalti, mas o juiz marcou falta fora da área. D'Alessandro cobrou e acertou a trave. Aos 26', em nova cobrança de falta, D'Alessandro obrigou Garcia a fazer grande defesa. No 2º tempo o Internacional decidiu arriscar chutes de fora da área, para superar o esquema defensivo do Boca. E aos 4', Alex recebeu na intermediária, avançou e de fora da área chutou forte, para marcar. Internacional 1x0! Aos 8', chutando de fora da área, D'Alessandro acertou o travessão. Aos 33', Noir cometeu falta em Magrão e foi expulso. E aos 43', Alex arriscou novamente de fora da área e marcou mais um gol! Internacional 2x0!
IN: Lauro; Ângelo, Índio, Bolívar e Gustavo Nery (Marcão); Edinho, Magrão (Daniel Carvalho), D'Alessandro e Andrezinho (Sandro); Alex e Nilmar

O jogo da volta ocorreu na Bombonera, em 6 de novembro. O Boca Juniors precisava vencer por três gols de diferença. O Internacional segurou o Boca Juniors nos primeiros 30 minutos de jogo. Nos 15 minutos finais do 1º tempo o Boca exerceu uma pressão, mas sem conseguir marcar. Mas na 2ª etapa a situação mudou. No primeiro minuto de jogo, Magrão lançou Nilmar na esquerda. O centroavante cruzou e o próprio Magrão apareceu para completar para as redes. Internacional 1x0! O Boca empatou aos 12'. Edinho derrubou Dátolo, na área. Riquelme cobrou o pênalti e marcou. Mas os argentinos, que precisariam vencer por 4x1, não tiveram forças para reagir. Aos 27', Alex tabelou com D'Alessandro e tocou na saída do goleiro. Internacional 2x1! Para complicar a vida do Boca, Forlín foi expulso aos 40' do 2º tempo.
IN: Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão (Rosinei), Guiñazu e D'Alessandro (Gustavo Nery); Nilmar e Alex

A semifinal seria contra o Chivas Guadalajara. O primeiro jogo foi disputado em Guadalajara, em 12 de novembro de 2008. O Internacional, sem D'Alessandro, começou nervoso e fazendo ligação direta defesa/ataque. Aos poucos o time se acalmou e passou a exercer marcação sobre pressão. Andrezinho quase abriu o placar as 12', Arellano aos 27' e Santana aos 29' desperdiçaram chances para o Guadalajara. Aos 33', Alex cobrou falta e obrigou Hernández a fazer grande defesa. Aos 35', novo chute de Alex e no rebote Nilmar quase marcou. Aos 43' do 1º tempo Nilmar marcou um gol, anulado equivocadamente pelo árbitro, que atendeu à marcação de impedimento (inexistente) do auxiliar. No 2º tempo, o Internacional voltou decidido a resolver logo a partida. Aos 4', Magrão chutou rente ao poste. Aos 5', Nilmar recebeu dentro da área, driblou o goleiro mas desequilibrado perdeu o gol. Aos 24', Nilmar recebeu de Magrão, dribou um zagueiro e chutou para as redes. Internacional 1x0! Aos 30', Andrezinho acertou um chute no travessão. Aos 33', Alex cobrou falta da intermediária e marcou. Internacional 2x0! Com a vitória, o Colorado podia perder até por um gol de diferença em casa.
IN: Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Andrezinho (Rosinei); Alex (Sandro) e Nilmar (Taison)

O jogo de volta ocorreu em 19 de novembro de 2008. A noite começou com um momento triste para o Internacional. Foi respeitado um minuto de silêncio em homenagem a Arthur Dallegrave, falecido em 17 de novembro, e Os jogadores do Internacional atuaram com uma tarja preta no braço esquerdo. Em campo, o Internacional começou a partida em alta velocidade. D'Alessandro desequilibrou a partida. Aos 19', D'Alessandro foi derrubado na área por Ocampo. O próprio D'Alessandro cobrou o pênalti e marcou. Aos 36', Taison sofreu falta na meia lua da área. D'Alessandro cobrou a falta e marcou. Medina foi expulso aos 41' do 1º tempo, após falta violenta em Marcão, que havia acabado de driblá-lo. Para piorar para os mexicanos, aos 43', após cobrança de escanteio, Hernández falhou e Nilmar cabeceou para as redes. Internacional 3x0! No intervalo o técnico mexicano tirou um atacante e colocou um zagueiro, tentando não levar mais gols. Tite, a partir dos 15', começou a poupar titulares, mexendo no time. Mesmo assim, aos 25', Taison passou para Nilmar, que tocou por cima do goleiro para fechar o placar.
IN: Lauro; Bolívar, Índio (Danny Morais), Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Andrezinho); Taison e Nilmar (Daniel Carvalho)

Em 26 de novembro de 2008 o Internacional foi enfrentar o Estudiantes, em La Plata, pela partida de ida da final da Copa Sul-Americana. A partida começou com muita marcação de lado a lado. Guiñazú recebeu cartão amarelo logo aos 5'. Aos 12', Alex cruzou para a área mas Nilmar chegou atrasado. Aos 19', Verón cobrou falta mas Lauro espalmou para escanteio. Aos 23', Alayes cabeceou para boa defesa de Lauro. Aos 24', Guiñazu foi expulso, ao receber o 2º cartão amarelo, após um carrinho em Verón. Poucos minutos depois, porém, o Internacional abriu o placar. Aos 34', D'Alessandro lançou Nilmar na área. O atacante foi derrubado por Desábato. Alex cobrou o pênalti. Na 1ª cobrança, apesar do gol, o juiz anulou o lance, por dupla invasão da área. Ao cobrar novamente, Alex converteu pela 2ª vez. Pouco depois do pênalti, D'Alessandro cobrou falta, obrigando o goleiro a espalmar a bola, que ainda tocou na trave, antes de sair para escanteio. Na volta do intervalo, logo aos 2' do 2º tempo, Angelieri errou um passe na saída de bola, Nilmar dominou a bola, invadiu a área mas chutou em cima de Andújar. Depois o Internacional limitou-se a administrar a vantagem. O Internacional voltava da Argentina com boa vantagem.
IN: Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Sandro); Alex (Gustavo Nery) e Nilmar (Danny Morais)

A grande final ocorreu em 3 de dezembro de 2008, no Beira-Rio. O Internacional jogava por um empate, o Estudiantes precisava vencer por dois gols de diferença, ou por um gol, a partir do 2x1. O Internacional começou a partida com posse de bola, mas sem criar chances de gol. Aos poucos, o Estudiantes começou a gostar da partida. Aos 30', Boselli chegou a marcar um gol, anulado por impedimento. Aos 42', Andrezinho chutou de fora da área e obrigou Andújar a fazer grande defesa. No 2º tempo o Estudiantes adiantou a marcação e passou a pressionar. O Internacional parecia estar conformado em manter a vantagem obtida na Argentina. Aos 20', após uma cobrança de falta, Alayes chutou de primeira e abriu o placar. Após o gol do Estudiantes, a equipe colorada ficou mais perturbada, mas os argentinos não souberam tirar vantagem. Com a vitória por 1x0, a partida seguiria por mais 30 minutos. Na prorrogação, o Internacional ignorou qualquer temor e lançou-se para cima, buscando o empate. Os ânimos estavam exaltados, e Agenor, no banco de reservas, foi expulso aos 2' do 1º tempo da prorrogação. Mas o Colorado insistia, e aos 8' do 2º tempo da prorrogação, após cobrança de escanteio, formou-se uma confusão na área do Estudiantes, a bola chegou a bater na trave e sobrou para Nilmar mandar para as redes. Estava empatada a partida! Para o Estudiantes, bastaria marcar um gol para chegar ao título, mas foi a vez dos argentinos ficarem nervosos. Braña foi expulso aos 13' e Boselli aos 15' do 2º tempo da prorrogação. Com o resultado final de 1x1, o Internacional conquistou o título da Copa Sul-Americana.

A campanha colorada foi marcada pela quebra de invencibilidades do Boca Juniors e do Estudiantes, em suas casas, como destacou a Rebook em seu comercial: