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domingo, 28 de agosto de 2022

Jogadores do passado - Tonho


Antônio José Gil, o Tonho, nasceu em Criciúma (SC) em 28 de agosto de 1957.

Tonho começou a carreira nas categorias de base do Figueirense, transferindo-se para o Internacional em 1976, ainda na condição de juvenil.

Sua estreia na equipe principal ocorreu em 25 de maio de 1977. Para enfrentar o Internacional de Santa Maria, no Beira-Rio, pelo campeonato gaúcho. O técnico Carlos Castilhos decidiu enviar uma equipe reserva a campo. O Internacional venceu por 3x0 e Tonho foi o titular, formando o meio campo com Bolinha e Escurinho. No mês de agosto, Tonho jogaria mais três partidas pelo estadual, duas como titular e uma entrando durante o jogo: Esportivo (0x0), Cruzeiro (4x0) e Santa Cruz (1x1).

O Internacional perdeu o título estadual, e Tonho só voltou ao time em outubro, pelo campeonato brasileiro. Desfalcado de Falcão, o Internacional jogou com Tonho contra o Coritiba, no Couto Pereira. O Colorado venceu por 3x1 e Tonho marcou o primeiro gol do jogo. No jogo seguinte, contra o Joinville, no Beira-Rio, o Internacional venceu por 5x0. Mas com a volta de Falcão, Tonho saiu do time.

No início da temporada de 1978 Tonho disputou a Taça São Paulo pela equipe de juniores. Titular, jogou em todas as partidas da campanha do título. Em seguida se tornou uma figura constante nos jogos do campeonato brasileiro. Mesmo reserva, entrou em várias partidas. Das 41 partidas que o Internacional disputou no campeonato, Tonho jogou 11, sendo 9 consecutivas. Marcou gols contra o Figueirense (1x1) e Goytacaz (2x1). No campeonato gaúcho, Tonho atuou em 15 das 39 partidas. Em 15 de setembro de 1978, no Beira-Rio, o Internacional venceu o Grêmio por 1x0, gol de Tonho, classificando-se para a final do 1º turno. Foi o único gol dele no estadual. Tonho estava em campo no clássico de 13 de dezembro, onde o Internacional vencia por 2x0 e cedeu o empate, obrigando a realização de um clássico extra para decidir o título. No dia 17 o Internacional venceu por 2x1 e conquistou o título, mas Tonho não jogou.

Em 1979, Tonho foi titular ne excursão colorada à Argentina, em fevereiro. Também começou o campeonato gaúcho como titular, sempre por desfalque de Caçapava, falcão ou jair (o trio titular). Mas entre abril e junho, Tonho jogaria apenas três partidas. Em julho, porém, novamente por causa de desfalques, Tonho voltou a ser figura comum no time. Das últimas 21 partidas do estadual, Tonho disputou 19, marcando gols contra Brasil de Pelotas (3x0) e Novo Hamburgo (5x0). O Internacional ficaria em 3º lugar na competição. No campeonato brasileiro de 1979, Tonho atuou em 4 partidas: Santa Cruz (2x1), Figueirense (1x0) e São Paulo de Rio Grande (3x1). Assim, participou da campanha do tricampeonato brasileiro invicto.

Na temporada de 1980, Tonho jogou três partidas pelo campeonato brasileiro, em fevereiro e março: Mixto (3x1), Flamengo (0x1) e Ferroviário (3x2). Mas só voltaria ao time em junho. E na sua segunda partida de retorno, uma parada difícil: substituir Falcão, lesionado, na partida contra o Vélez Sarsfield. No dia 13 de junho de 1980, o Colorado enfrentava a equipe argentina no estádio José Amalfitani, pela Taça Libertadores. O Internacional venceu por 1x0, gol de Tonho, aos 36' do 2º tempo. O Colorado tornou-se o terceiro brasileiro a vencer um jogo de Taça Libertadores na Argentina. Tonho chegou a disputar a primeira partida da final da Taça Libertadores, em 31 de julho, mas não jogou em Montevidéu, no dia 6 de agosto. Quando o Internacional foi excursionar à Europa, logo depois da Libertadores, Tonho ficou com os reservas, disputando o campeonato gaúcho. Em setembro e outubro ainda jogaria mais cinco partidas pelo estadual. Neste campeonato marcou contra São Paulo de Rio Grande e Esportivo, mas o título não veio.

Em 1981, Tonho disputou 9 das 19 partidas do Internacional no campeonato brasileiro. Depois do fim do campeonato, Tonho jogaria apenas mais uma, um amistoso contra o Joinville, em 10 de maio de 1981. O Internacional perdia por 4x1, quando Tonho foi expulso, aos 20' do 2º tempo. Com dois jogadores a menos (Mário Sérgio havia sido expulso no início do jogo), Cláudio Duarte ordenou o cai-cai para os jogadores. Sem o número mínimo de atletas, o juiz decretou o fim da partida. Dias depois, Tonho foi negociado com o Operário de Campo Grande, como parte do pagamento de Arturzinho. Apesar de um começo promissor, Tonho não confirmou as grandes expectativas depositadas em seu futebol. No início da carreira chegou a ser considerado um novo Falcão por parte da imprensa esportiva gaúcha.

Em 1982 Tonho retornou a Porto Alegre, para jogar no Grêmio, participando da campanha da Taça Libertadores de 1983 e ficando no banco de reservas na Copa Toyota.

Em 1984 Tonho foi emprestado ao Aimoré e quando jogava no clube foi convocado para a Seleção que disputaria as Olimpíadas de Los Angeles. Tonho jogou todas as seis partidas da campanha da medalha de prata.

A seguir, Tonho jogou no Figueirense (1985), Internacional SP (1986), São José SP (1987/1989), Ponte Preta (1989/1990), São Paulo RG (1991) e São José CS (1993). Em Cachoeira do Sul encerrou a carreira de jogador e começou a carreira de técnico.

Seus números no Internacional:
115 partidas
60 vitórias
34 empates
21 derrotas
9 gols
Campeão brasileiro em 1979
Campeão gaúcho em 1978
Campeão da Taça São Paulo em 1978


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