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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Jogadores do passado - André


André Moreira Neles nasceu em 4 de janeiro de 1978, em Patrocínio (MG).

Centroavante, começou a carreira no Atlético Mineiro, em 1998, e passou por vários clubes antes de chegar ao Colorado: Uberlândia (1998), Anápolis (1998), Uberlândia (1999), Villa Nova (1999), Atlético MG (2000/2001), Benfica POR (2001), Marítimo POR (2001) e Vitória (2002).

Em 2003 André foi contratado pelo Internacional. Ele estreou no Colorado em 23 de janeiro de 2003, em um amistoso com o Pelotas, em Tramadaí. A partida terminou 0x0. O seu primeiro gol ocorreria duas partidas depois, em um amistoso contra o Cerro Porteño. Aos 7 minutos do 1º tempo a partida seria interrompida para a observação de um minuto de silêncio em homenagem a Mahicon Librelato, camisa sete colorado falecido em acidente automobilístico. Por coincidência, no momento da paralisação Nuñes interceptou com a mão um chute de André Cruz, dentro da área, cometendo pênalti. Após o minuto de silêncio André cobrou o pênalti e marcou o único gol do jogo.

A seguir, André marcou contra o Caxias (1x0), pelo campeonato gaúcho, e contra o Brasil de Pelotas, em um amistoso. No dia 9 de março, no Gre-Nal do Beira-Rio, André garantiu a vitória colorada. Aos 37' do 1º tempo André Cruz cobrou falta no travessão. André aproveitou o rebote e cabeceou para as redes.
 Em 26 de março, pela Copa do Brasil, André abriu o placar na vitória colorada por 2x1 sobre o Remo. Mas como havia perdido em Belém por 1x0, o Internacional foi eliminado.

No campeonato brasileiro, no dia 16 de abril o Internacional perdeu por 3x1 para o Fluminense, mas André marcou seu gol. Na partida seguinte, contra o Corinthians, o Colorado venceu por 2x1, de virada, com dois gols de André. O atacante lesionou-se no final da partida, sendo substituído por Nilmar.

Inicialmente André ficaria 20 dias fora da equipe. Mas a lesão demonstrou ser mais grave que aparentava no início. E para seu azar, em campo os jovens Daniel Carvalho, Diego e Nilmar não deixavam a torcida sentir sua falta.

André tinha um histórico de problemas extra-campo.  No Internacional, enquanto estava jogando e marcando gols, chegou a ser advertido. Mas a situação chegaria a um ponto de ruptura com a lesão. No dia 30 de maio o jogador operou o joelho. No dia 1º de junho, um domingo, André foi a um bar, bebeu e na volta para casa bateu o carro, em um acidente sem maiores consequências. Mas foi o que bastou para a direção colorada. No dia 3 de junho o jogador teve seu contrato rescindido, apesar dos pedidos do atleta de jogar até sem salário, para se recuperar.

Depois do Internacional, André atuou por Palmeiras (2003), Atlético MG (2004), Figueirense (2004), Fortaleza (2005), Al-Etiffaq ARS (2006/2007), Ipatinga (2007), Grêmio Barueri (2008/2009), Botafogo SP (2009), Ceará (2009), Botafogo SP (2010), Oeste (2010), Icasa (2010), América RN (2011), Marcílio Dias (2012), Uberlândia (2012), São Carlos (2013), Operário MT (2014), Auto Esporte PB (2016) e Alecrim (2017).

Em 2007, quando atuava pelo Ipatinga, recebeu uma proposta para naturalizar-se cidadão da Guiné Equatorial, jogando seis partidas pela seleção local, entre 2007 e 2011. Na mesma época, para fugir do apelido "André Balada" e de seus problemas extra-campo, o jogador tornou-se evangélico e até tentou uma carreira de cantor gospel.

Em 6 de fevereiro de 2020, morando em Uberlândia, André sofreu um infarto e faleceu.

Seus números no Internacional:
16 partidas
10 vitórias
3 empates
3 derrotas
8 gols marcados
Campeão gaúcho em 2003

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