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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Jogadores do passado: Nilo



Em 2 de dezembro de 1942 nasceu em Porto Alegre o menino Nilo Roberto Neves.

Em 1957 Nilo ingressou nas categorias de base do Internacional, atuando na lateral-esquerda. Em 1961 subiu para o time de aspirantes e recebeu uma chance no time principal no dia 14/05/1961, em uma partida catastófrica para o Colorado. Era a última partida do técnico João Carlos Cunha, que havia pedido demissão. O novo técnico, Sérgio Moacyr Torres, assistiu a partida das arquibancadas do Santa Rosa. O jogo era um amistoso com o Floriano (atual Novo Hamburgo), que teria a renda toda revertida ao dono da casa, como parte do pagamento do passe de Sapiranga. O Internacional teve uma atuação desastrosa e perdeu por 5x0. Para piorar, a renda da partida não atingiu o valor mínimo estipulado, e o Colorado teve que pagar a diferença. Nessa confusão, Nilo substituiu Zangão, durante a partida.

Depois desse jogo, Nilo voltou ao time de aspirantes, recebendo outra chance apenas em 1962. E seria em uma pedreira. No dia 13/02/1962 o Internacional enfrentaria o Grêmio, no Olímpico, pelo Campeonato Sul-Brasileiro. Nilo jogou como titular da lateral-esquerda na partida que terminou 1x1.

Nilo assumiu a titularidade da lateral-esquerda colorada, disputando mais 10 partidas consecutivas no posto. No início de abril, porém, perdeu a titularidade para Piloto, e logo a seguir o antigo titular, Ezequiel, assumiu a posição. Nilo jogaria apenas mais duas partidas pela equipe principal. Sua despedida ocorreu em 10/06/1962, quando o Colorado bateu o Montenegro por 9x2, em um amistoso.

Fora do time principal, Nilo continuaria jogando na equipe de aspirantes até os primeiros meses de 1963, quando foi negociado com o São José. No Zequinha, Nilo jogaria até o início de 1968, quando foi negociado com o Coritiba, clube no qual faria história.

Pelo Coritiba, Nilo foi campeão paranaense. Logo a seguir, foi emprestado ao rival Athlético, que disputaria o Robertão, participando da vitória do Furacão sobre o Colorado, em 29/09/1968, por 3x1. De volta ao Coritiba, Nilo faria uma partida pela Seleção Brasileira, no dia 13/11/1968. O Brasil jogou um amistoso em Curitiba, contra o Coritiba, e Nilo foi convocado. Entrou no 2º tempo do jogo, vencido por 2x1 pela Seleção. Pelo Coritiba, foi novamente campeão estadual em 1969, 1971, 1972, 1973, 1974 e 1975. Também foi campeão do Torneio do Povo em 1973. Com 386 partidas, Nilo é o 3º jogador     que mais atuou pelo Coritiba. Por tudo isso, é considerado o maior lateral-esquerdo da história do Coritiba, e foi eleito para a seleção do clube do século XX.

Em 1976 Nilo foi jogar no Palmeiras de Blumenau (SC), onde encerrou a carreira. Nos anos 1980 trabalhou nas categorias de base dos clubes da capital paranaense e trabalhou nas categorias de base do Internacional em 1995 e 1996. Comandou equipes profissionais do interior do Paraná e de outros estados, sagrando-se campeão matogrossense com o Sinop, em 1990. Treinando o Sinop, lançou no time principal um jovem goleiro de 17 anos chamado Rogério Ceni.

Nilo faleceu em 23 de junho de 2022.

Seus números no Internacional:

14 partidas
6 vitórias
5 empates
3 derrotas

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